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Arquitetos: Manuel Villa Arquitectos, Yemail arquitectura / Oficina informal; Manuel Villa, Antonio Yemail
- Área: 32 m²
- Ano: 2012
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Fotografias:Santiago Pinyol y Mariana Murcia - Laagencia
Descrição enviada pela equipe de projeto. Para o projeto da loja do Museu propomos uma instalação autónoma e livre; um objeto que se defina entre uma estante tridimensional (habitável) e uma escultura que remate e proponha um diálogo com o zona de entrada de um complexo cultural. Para isso propomos a construção de um volume que assuma as proporções do espaço (um paralelepípedo) mas que desmaterialize e perca peso ao ser colocado em rede. Com o objetivo de dar continuidade ao espaço, procuramos ultrapassar a relação de conflito entre fundo e figura, sem dramas formais nem homogenização.
Estruturalmente, estas tramas (malhas) são elementos leves, estáveis e com uma grande eficiência construtiva; e para além isso, no contexto de um Museu de Arte Contemporânea, permite-nos criar um vínculos mais próximo com os tecidos artesanais tão comuns e tradicionais na cultura material colombiana. Isto é, os tecidos permitem evocar informação local ao se construir com a mescla de materais manualmente (puro artesanato).
Ao mesmo tempo, destacamos o duplo diálogo que o pavilhão oferece para expor: a estrutura desaparece e perde importância enquanto exibe um elemento ou reaparece na sua dimensão mais plástica quando está vazia - ultrapassando a sensação de ver uma estante vazia ou pouco ocupada. Propomos que a malha tridimensional seja composta a partir de um único módulo construtivo que se multiplique até preencher todo o volume. Adoptada a ideia de usa esta única peça construtiva estandardizada garantiu não só diminuir os custos e o tempo de fabrico como também se agilizam os trabalhos de montagem in situ e a manutenção posterior. Por outro lado, acreditamos que ao estar inscrita no mundo dos padrões geométricos a figuara deste tecida poderia chegar a construir uma imagem iconográfica para o museu ou para um souvenir à venda na loja.
Propomos a transição de um modelo no qual só se expõe em estantes para um híbrido no qual as estantes se complementam com a possibilidade de colocar os produtos em qualquer superfície. Com isto se dá um aumento considerável no volume da oferta de produtos com na possibilidade de explorar outros formatos e formar para os expor. O sistema de união com Bristol e os encaixes em madeira (totalmente desmontáveis) garantem flexibilidade suficiente para prender peças a partir do teto raso, instalar montras visíveis de dentro e de fora (desde a praça), ajustar a iluminação ou expor em montras expositoras colocadas no chão. Um catálogo de possibilidades para experimentar formatos com variado grau de autonomia em relação ao espaço