- Área: 29352 m²
- Ano: 2013
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Fotografias:Iñigo Bujedo Aguirre
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Fabricantes: Disano, ULMA Architectural Solutions
Descrição enviada pela equipe de projeto. O edifício é composto em duas partes: uma subterrânea (aproveitando a mudança de nível provocado pela urbanização da Plaza de las Glorias) e outra que emerge no nível +14,50 m. Esta última é um paralelepípedo cortado em ângulos com a mesma largura que a Rua Ávila, de maneira que serve de final e de indicador das relações da área de ampliação da praça sem fechar as vistas do grande parque central. A cobertura do subterrâneo têm o tratamento e uso de espaço público, relacionado, portanto, com o futuro projeto da Plaza de las Glorias. O tapete verde é um dos componentes primordiais, foi feito com elementos naturais que garantem a sustentabilidade e é de fácil manutenção. E grafismo luminoso e a pérgola complementa a praça urbana situada no outro lado do edifício, junto à Avenida Meridiana. O bar e restaurante está externo no nível + 6,98 m, e oferece um atrativo ao espaço público. O lago é um destaque compositivo que relaciona os diferentes níveis.
Se localizam em dois pavimentos e um entrepiso as atividades mais densas, como a sala principal de exposições, a biblioteca, as reservas, a pesquisa e o ensino, e também os serviços de grande concorrência como a loja, a cafeteria, etc. A iluminação natural e a relação com o exterior, apesar de ser um semi sótão, é conseguida com o fosso produzido pela diferença de níveis, reforçado com a lâmina de espelho d'água, uma espécie de pátio inglês de grandes dimensões. Esta iluminação é reforçada com seis clarabóias que emergem no espaço público e que podem ser utilizadas como vitrines dos conteúdos e atividades do Centro. O andar mais baixo do edifício é uma parte técnica subterrânea ao nível da fundação (-1,50 m) que se destina a depósitos e diversos equipamentos do maquinário das instalações do edifício.
De acordo com a planejamento, ocupa a mínima superfície em planta para não reduzir o espaço de uso público e porque as transformações devido à demolição do anel e mudança dos traçados do Tram não permitem mais espaço. O edifício é prolongado em balanço até a praça e permite assim a edificabilidade prevista, enquanto que é um sinal de urbanidade arquitetônica sobre as linhas de circulação. Ao conjunto dos dois corpos que compõe o centro, entra-se através de uma única câmara com dois acessos: um no nível +7 m, a partir da Rua Ávila; e outro no nível +14,5 m, a partir da praça. Esta câmara é uma espécoe de rua ou praça pública - ou semi pública - quase de passagem obrigatória relacionar a Plaza de las Glorias, o Poblenou, a estação do metro e o possível permutador. Desta praça semi pública chega-se a todos os serviços situados nas suas bases, e através de escadas, escadas rolantes e elevadores, também a todos os pavimentos superiores, de dimensões e características diversas, formando uma unidade contínua até chegar a sala de conferências. O exterior do edifício utiliza apenas dois materiais: as placas de metal ( zinco pré-patinado QUARTZ-ZINC, alumínio e ferro fundido) e o vidro, de forma que, em conjunto, têm um aspecto industrial com reflexos metálicos.
O acesso do público ao edifício é realizado pela entrada situada na prolongação da Rua Ávila. Nesta entrada é acessada por dois pontos em níveis diferentes, da Plaza de las Glòries (nível 14,50) e a partr da zona verde que se encontra no final da Rua Ávila ( no nível 6,58m). Esta entrada, através da cafeteria, se comunica com o terraço exterior. Também é previsto, quando as circunstâncias permitirem, comunicar essa estrada com a estação de Metro de Glòries. Existem das entradas de serviços e mercadorias. A primeira está situada na Rua Badajoz. Esta entrada está destinada à carga e descarga do material para exposição. Por este motivo, foi previsto um grande espaço apto para o estacionamento de dois caminhões e uma doca de carregamento. A segunda está situada na própria Praça, entre o edifício e a Rua Álava. É previsto que utilizem este acesso os funcionários da cafeteria, do restaurante e a biblioteca pública do bairro, e sirva igualmente como entrada de mercadorias destas áreas. O edifício dispõe, divididas por seu perímetro, de várias saídas de emergência necessárias para sua correta evacuação.
Todo o projeto prevê um alto grau de qualidade ambiental, de sustentabilidade e de eficiência energética. As partes mais importantes são: sustentabilidade passiva (70%) do volume construído enterrado, materiais e estrutura das fachadas maciças e janelas, armazenamento e tratamento de resíduos, sistemas pré-industrializados, proteções solares e isolamentos, e outros quesitos dentro dos critérios do Distintivo de Garantía de Calidad Ambiental de la Generalitat de Catalunya e a Etiqueta Ecológica da União Europeia); saneamento (rede separativa para reutilizar a água pluvial, etc); encanamentos (controle de consumos mínimos e regulação de fluxos); climatização (conexão com a rede de Disticlima para o fornecimento de água quente e fria, recuperação de calor das áreas refrigeradoras, calderas de gás natural, resfriamento gratuito quando permitam as condições experiores, recuperação do calor latente na extração do ar, climatizadores variáveis, etc); eletricidade (baixo consumo, detectores de presença, testadores cronometrados, painéis fotovoltaicos para aproveitamento direto da energia solar, etc.); gesdtão centralizada de todas as instalações. O Instituto Catalão de Energia (ICAEN) uma vez terminado o edifício, emitiu o certificado de qualificação energética com uma classificação A. Merece um destaque a sua importância compositiva, urbana e funcional. Vale indicar sua participação ao desenho de um espaço público de qualidade, com a possibilidade de abrir uma fachada para que as unidades do embasamento sejam confortáveis, a revitalização de todo o setor, oferecendo uma proximidade lúdica e de descanço, e um espaço que mostre alguns aspectos do projeto.