O arquiteto português vencedor do Pritzker em 2011, Eduardo Souto de Moura recentemente declarou em uma entrevista para o jornal El Mundo, que tem encontrado dificuldades para encontrar trabalho em seu país natal e até mesmo em seu vizinho, Espanha. Garante que, mesmo como titular da mais alta honra na arquitetura, oportunidades de trabalho têm sido raras em seu país.
Projetos residenciais e obras públicas foram significativamente diminuída na Península Ibérica, uma realidade que o forçou a buscar novas oportunidades no resto da Europa, Itália e França, acima de tudo. O arquiteto com seus 59 anos de idade e 30 deles dedicado à sua profissão, comenta preferir trabalhar no seu escritório, localizado atualmente na cidade do Porto, em Portugal.
Por agora o único projeto que está realizando em Portugal é o reservatório de Foz Tua para a empresa de Energias de Portugal. Enquanto na Espanha foi responsável por um projeto residencial em Barcelona, que foi cancelado devido à falta de financiamento.
“Em Portugal arquitetura tornou-se uma profissão da moda antes da crise, com mais de vinte escolas formando mais de 2.000 arquitetos a cada ano. Depois do boom, agora muitos estão indo para a Venezuela, EUA, Canadá, França ou Suíça ”, disse ele.
Após o Pritzker aumentaram os convites para participar em competições no exterior, onde compete com outros ”400 ou 600 arquitetos“ Souto de Moura estima que durante sua carreira venceu em média 1 em cada 8 concursos qu participou, e que somente 1 de cada 4 projetos foram construídos.
Notícia via: El mundo