Pode-se resumir de forma concisa o projeto em um gesto. O respeito pelo terreno, não no sentido da paisagem, mas sim dos hábitos e atitudes inerentes à “sensação” do lugar que se fazem evidentes quando se insere o edifício em uma zona onde se cultivam os princípios da identidade do entorno e um forte sentido de preservação.
Um projeto de uma galeria de arte, com particularidade e necessidades inerentes a uma zona com usos e funções especificas, permitindo “viver” abaixo da terra, aonde podem acontecer todos os requisitos propostos.
O silêncio visual mantido na superfície incrementa a expectativa do observador ante a dualidade de escalas que se apresenta: nada na superfície, e muito no interior.
A escala cada vez maior do espaço imposta ao observador, introduzida no edifício, é estimulada e aumentada pelos contrastes de luz, cor…
Para complementar sua natureza elementar – a simplicidade do programa-, temos um recinto, onde se criam zonas de acesso, circulação, que somadas para enriquecer o conjunto, incrementa o caráter público do edifício.
O espaço interior, aparentemente fechado, abre-se para o lado leste, estabelecendo uma relação visual com o espaço exterior.