Em homenagem ao centenário próximo da Estação Central de Nova York, três escritórios foram chamados para apresentar como eles imaginariam o terminal icônico, no começo da semana, em MAS 2012 Summit.
Enquanto a proposta de Foster + Partners enfatizou a necessidade de aliviar a superlotação atual (projetado para 75.000 pessoas por dia, é uma das estações mais movimentadas, lidando rotineiramente com cerca de dez vezes mais), a proposta de SOM contempla o potencial para novas leis de zoneamento para aumentar a densidade populacional e, assim se vê como uma resposta à demanda futura de espaço público.
O plano evidencia três soluções: corredores de pedestres para aliviar a circulação; níveis adicionais de espaço público; e, o mais provocativo, um caminho circular para observação, de pedestres que sobe/desce para um panorama de 360 graus da cidade.
Skidmore, Owings & Merril LLP (SOM) apresentou sua proposta para o “Grand Central’s Next 100”, na Sociedade Municipal de Nova York. Liderado pelo parceiro Roger Duffy, FAIA e T.J. Gottesdiener, o projeto de SOM transforma o espaço público em redor da estação, criando novos corredores de pedestres, para aumentar a circulação e visualizando opções para novas utilidades públicas.
A Mucipal Art Society (MAS) desafiou SOM a repensar o espaço público na Estação e ao redor dele, em celebração ao centenário do grande ícone. O desafio do projeto coincide com uma proposta de zoneamento da cidade de Nova York Departamento de Planejamento Urbano, que, se aprovado, permitirá o desenvolvimento de novas torres de escritórios na área ao redor da Estação, aumentando a densidade em torno dela de forma exponencial. O zoneamento proposto também exige que os desenvolvedores doem para um fundo que faça melhorias na infraestrutura da área, incluindo pontos de acesso adicionais para as plataformas de metrô e um calçadão na Vanderbilt Avenue. Junto dom Foster + Partners e WXY Architecture + Urban Design, SOM foi um dos três escritórios convidados por MAS para apresentar ideias sobre o futuro da edificação na esfera pública.
SOM propõe três soluções, as quais proporcionam melhorias – tanto quantitativas e qualitativas – à qualidade do espaço público em torno da estação. A primeira solução alivia o congestionamento de pedestres no nível da rua, reestruturando os espaços públicos de propriedade privada (POP) para criar corredores de pedestres através de blocos de várias cidades, conectando Grand Central para os atrativos urbanos vizinhos. A segunda é uma condensação do domínio público através da criação de níveis adicionais de espaço público que existem tanto acima como abaixo dos espaços existentes. Estas novas camadas seriam financiadas privadamente, mas de propriedade pública, com fundos privados Espaço Público (SDPF). A terceira proposta cria um ativo, distrito 24 horas ao redor da Estação Central, na forma de uma plataforma icônica de pedestres de observação circular, suspensa sobre Grand Central, que revela um completo panorama de 360 graus da cidade. Este grande espaço público se move verticalmente, trazendo pessoas de estrutura da Grand Central para o auge do horizonte de Nova York. É um gesto na escala da cidade, que atua tanto como uma experiência espetacular, bem como um marco icônico e um símbolo de uma Nova York do século 21.
“Através da história da cidade de Nova York, o crescimento urbano foi acompanhado por grandes gestos cívicos”, diz Roger Duffy, parceiro de Projeto do escritório. “Este equilíbrio entre crescimento e responsabilidade cívica pode ser vista em exemplos como o Plano de 1811, que levou ao parcelamento das terras, resoluções de zoneamento que reconheciam o potencial para desenvolvimento privado para moldar a esfera pública e a criação de grandes espaços públicos, como a Grande Estação Central e os parques públicos da cidade. Como o Departamento de Planejamento da Cidade propôs um novo zoneamento para Midtown East e a conclusão antecipada do Acesso de East Side para 2019, a cidade prepara-se para uma nova fase de crescimento urbano.”