O vidro espelhado da fachada reflete os contornos da Catedral de St. Sthepen à sua frente. O edifício procura ser discreto, ainda que com forte presença urbana. A pedra e o vidro marcam essa dualidade.
Parte da fachada curva recebe um revestimento em painéis de pedra, sobrepondo-se aparentemente à cortina de vidro levemente recuada. Os painéis estão dispostos sob uma modulação diagonal quadrada. Os módulos principais são formados por 16 painéis e apresentam juntas de dilatação bem definidas entre eles.
Rompendo a diagonalidade, aparecem janelas de vidro dispostas ortogonalmente a cada duas interseções dos módulos diagonais. Estas janelas são também quadradas e apresentam como lado a dimensão de duas diagonais dos painéis de pedra.
O vidro espelhado do restante da fachada cria uma nova modulação, ortogonal como as janelas, porém retangulares, e de modo que uma diagonal dos módulos de painéis de pedra equivale horizontalmente a 5 painéis retangulares de vidro, e verticalmente, a 2, ainda que dispostos em três partes: metade acima, inteiro ao centro e outra metade abaixo. A fachada é um jogo de modulações interrelacionadas em pedra e vidro.
Um volume formado pela interseção de dois cilindros de diâmetros e alturas diferentes completa o edifício. É predominantemente marcado pelo vidro reflexivo e se sobressalta em relação à fachada curva lateral. Como apoio, dois volumes cúbicos interseccionados e revestidos de pedra. O menor deles aparece disposto irregularmente, como situado sobre um plano qualquer. O maior é recortado em sua parte inferior, formando sob alguns ângulos de vista um terceiro volume.
Originalmente projetado como um shopping, este edifício funciona atualmente como um hotel, restaurante e café, e lojas.
- Ano: 1990