
Nos dois percussos que levam à praça do edifício, a perspectiva simétrica é ponto fundamental em suas configurações. Num deles, o espelho d'água, que abriga na sua extremidade uma escultura em arco. No outro, um extenso percurso tem como vista o edifício em toda sua extensão e uma fonte no centro ao fundo.


O parque que leva ao memorial abriga um extenso espelho d'água que acompanha o percurso até a praça seca onde está implantado o volume retangular elevado sobre pilotis.

O volume é todo em concreto aparente. Fachadas fortemente marcadas pela modulação moderna e grandes panos de vidros que vão de uma extremidade a outra.

Os grandes pilotis caem sobre a praça seca e conferem ao nível do pedestre toda a monumentalidade conferida ao volume de concreto.

No seu interior, o edifício abriga um museu que leva o visitante à catástrofe de 1945.

Entre as construções modernas japonesas construídas nos anos 50, o edifício de Tange é um dos poucos que não foi demolido.

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- Ano: 1955