O recente livro “Hot to Design our World for Happiness”, editado por Jay Walljasper e uma equipe e OntheCommons, nos mostra algumas dicas de como transformar nossas cidades e comunidades em lugares melhores para se viver. A seguir uma lista com alguns conselhos (básicos, e mesmo assim nem sempre compridos) publicados no livro mencionado.
1. Acabar com o mito de que todos os problemas têm soluções individuais, isoladas ou privatizadas.
2. Observar como muitos dos prazeres da vida existem fora do mercado: pescar, conversar, escutar música, jogar futebol, desfrutar a natureza, e outros.
3. Dedicar tempo para desfrutar o que sua esquina oferece (como o educador Paulo Freire disse “Somos mais que nossos horários de trabalho”).
4. Passar bons momentos. A melhor razão para fazer grandes lugares é a alegria que ele proporcionará a todos.
5. Oferecer um sorriso ou cumprimentar as pessoas. A comunidade começa com as conexões, inclusive as breves e espontâneas.
6. Andar a pé, de bicicleta ou de transporte público sempre que possível. É bom para o meio ambiente e para si mesmo. Não se faz muito amigos no volante do seu carro.
7. Tratar os espaços comuns como se fosse sua responsabilidade (que na verdade, são). Recolha o lixo. Mantenha os olhos abertos. Ponha ordem nas coisas. Relate os problemas ou tente consertar as coisas por si mesmo. Inicie as melhoras.
8. Fazer algo. Uma festa de bairro. Um coral comunitário, um clube de slowfood, jogos de pôquer nas sextas à noite, ou qualquer outra desculpa para socializar.
9. Sair de casa e passar algum tempo na varanda, no jardim, na rua ou em qualquer outro lugar que faça sua vida mais fluida.
10. Criar ou desenhar uma “praça dos vizinhos”, já que as pessoas gostam de reunir-se nos jardins, nas áreas de recreação ou mesmo em um terreno baldio onde se faça um centro comunitário, um café, ou mesmo em uma esquina.
11. Criar bancos, fontes, praças, parques, caminhos, bicicletários, parques infantis e outros equipamentos comuns.
12. Tomar os assuntos nas próprias mãos e agir.
13. Criar um inventário dos bens comuns locais e compartilhar os resultados, como informação e base para demanda de melhorias.
14. Organizar seus vizinhos para prevenir a delinquência e lutar contra o medo da violência, que às vezes tem efeitos piores que a violência em si.
15. Lembrar as pessoas de que as ruas são de todos, não só dos automóveis. Dirigir com cuidado e promover melhorias que lembrem os motoristas de que eles não são os reis das ruas.
16. Comprar em estabelecimentos locais e independentes sempre que possível
17. Criar um sistema de compartilhamento de ferramentas e utilidades.
18. Negociar suas habilidades em troca das habilidades das outras pessoas.
19. Criar campanhas sobre os bens públicos, transportes, escolas e bibliotecas, parques, serviços sociais, polícia e proteção contra incêndios, programas culturais, etc.
20. Escrever cartas públicas acerca da importância dos bens comuns da comunidade, publicadas nas páginas online locais, programas de rádio e compartilhadas entre conhecidos.
21. Aprender do mundo todo. O que Copenhague nos ensina sobre as bicicletas? A Índia sobre o bem estar? A África sobre a solidariedade nas comunidades? Os povos indígenas sobre o compartilhamento da terra? Quais ideias podem ser pegas de bairros e povoados próximos?
22. Converter-se em um jardineiro de guerrilha, cultivando flores e hortaliças em terrenos abandonados.
23. Organizas um jardim comunitário e mercado agrícola local.
24. Contribuir para fortalecer matas, bosques ou outros ecossistemas locais.
25. Formar um grupo de estudo para explorar ideias de como melhorar sua comunidade.
26. Pensar em si mesmo como um patriota local e compartilhar seu entusiasmo.
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Por Natalia Barrientos Barría, via Plataforma Urbana. Tradução Murilo Arruda, ArchDaily Brasil.