- Área: 28000 m²
- Ano: 2013
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Fotografias: Tim Hursley
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Fabricantes: DuPont, Hunter Douglas, Armstrong Ceilings, A2MG, Acor, Advanced Cast Stone, Allegheny Millwork, American Hydrotech, Ampco Products, Bega, Blumcraft, Cooper Lighting, Corian, Explus, F.L. Crane & Sons, Florim, HUFCOR, Henry Company, Johns Manville, Kone, +14
O Museu Estadual e Hall da Fama Esportivo, situado em Natchitoches, Lousiana,une duas coleções contrastantes, anteriormente estabelecidas em um coliseu universitário eem um tribunal do século XIX. Situado no lote mais antigo adquirido pelo Estado de Louisiana, às margens do lago Cane River Lake, o projeto cria um diálogo entre esportes e história, passado e futuro, contentores e contidos.
Nosso projeto foca em três questões. Como nosso desenho pode explorar as exigências do cliente e exibir esportes e história simultaneamente? Como ele vai responder ao tecido histórico existente? Como estabelecer uma conexão entre projeto e contexto?
A nossa solução é, em primeiro lugar, interpretar o atletismo como um componente da história cultural e não como um tema independente. Esportes e história regional podem parecer temasque apelam para diferentes públicos, no entanto, a exposição e configuração do espaço exploram interconexões entre eles. Os espaços fluem em conjunto, tanto visual quanto fisicamente, configurados para acomodar exposições de arte estaduais, educação e funções de apoio. Os visitantes tem a opção de experimentar ambas as narrativas, separadas ou em conjunto.
Em Segundo lugar, o pastiche histórico é posto de lado em detrimento de uma linguagem de design que responda às condições impostas pelo terreno. Enquanto a organização interna é uma extensão da sinuosa circulação urbana existente, o desenho do projeto cria um intermédio entre a escala e caráter do centro comercial/histórico e do bairro residencial adjacente. O exterior “simples” é revestido de painéis de cobre plissado, fazendo alusão às persianas eparedes de madeiras ripadas das plantações próximas, além disso, contrasta e complementa o interior curvilíneo. O revestimento externo controla as luzes, pontos de vista, ventilação, dinamiza a fachada e promove uma articulação da superfície, característica previamente alcançada apenas através da ornamentação. O interior harmonioso emerge na entrada, incitando os visitantes a abandonar o passeio a pé e adentrar o espaço expositivo do projeto.
Em terceiro lugar, o desenho reflete o percurso do antigo rio, cuja geomorfologia fluvial inspirou a forma dinâmica do edifício. O hall de entrada foi esculpido a partir de um molde de 1.100 pedras, banhado em luz natural e integrando perfeitamente todos os sistemas. A pedra brancafaz referência ao “bousillage”, o histórico material feito de crina de cavalo, terra e musgo,utilizado pelos colonizadores do século XVII. As superfícies flutuantes buscam o interior dasgalerias, servindo como “telas” para filmes e projeções. No piso superior, o caminho chega auma varanda com vista para a praça da cidade, protegida por grades de cobre, ligando ainda mais o interior com a esfera pública.