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Arquitetos: Lacaton & Vassal
- Área: 16500 m²
- Ano: 2014
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Fotografias:11h45
Descrição enviada pela equipe de projeto. Aberto em 1937, o Palais de Tokyo sofreu por décadas de negligência e deterioração. Abrigando arte moderna em seus primeiros períodos, logo foi relegado a um segundo plano após a conclusão do Centre George Pompidou no final dos anos 1970, o qual tomou o papel de acolher exposições de arte moderna. Em estado dormente e em desuso até o fim do século XX, foi então revitalizado pelos arquitetos Lacaton & Vassal, e reaberto ao público em 2002. A estrutura enxuta que expõe e engloba materiais aparentes recebeu recentemente uma nova ampliação idealizada pelos arquitetos que o trouxeram de volta ao cenário.
O museu aumentou de 7.000m² para 22.000m². Lacaton & Vassal escolheram manterem-se fiel à reforma original onde tudo foi mantido de forma bruta – a honestidade dos materiais. Livre de ambientes de atmosfera tipicamente limpa de museus, foi permitido que os elementos do edifício pudessem envelhecer, o que aumenta a patina de uma estrutura que resistiu por quase um século. Embora as camadas do fundo do porão exercem quase uma aura expansiva de algo como um túmulo, os níveis superiores aquecem-se com o calor da luz do sol através das coberturas de vidro.
Outro aspecto interessante do museu é sua falta de percursos determinados que são típicos de outras galerias. O visitante no Palais é livre para vagar e explorar de forma desinibida por entre o edifício abaixo do seu nível do porão e seus espaços de exposição superiores. Talvez a realidade dos materiais é deixada para se misturarem e se justaporem à leve imposição da tecnologia como no caso das faixas de iluminação parafusadas ao tijolo existente ou os cabos expostos que correm pelos espaços, fazendo com que o Palais de Tokyo seja tão diferente de outros museus.
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