O projeto, na área do SOHO, em Pequim, é um edifício de 330.000 m2 de escritórios, com comércio e complexo de entretenimento e tornar-se-á uma parte integral da vida da cidade, inspirado pela grande escala de Pequim.
Sua arquitetura é uma composição de cinco volumes separados, fluidos e contínuos, interligados por passarelas alongadas. Estes volumes adaptam-se uns aos outros em todas as direções, gerando uma arquitetura panorâmica sem cantos ou transições bruscas, que quebrariam a fluidez de sua composição formal.
Os grandes espaços internos são inspirados na arquitetura tradicional chinesa, onde os pátios conformam espaços abertos contínuos. Aqui, a arquitetura não é composta por blocos rígidos, mas constituída de volumes que se aglutinam para criar um mundo de adaptação mútua e contínua, com um movimento fluido entre cada edifício.
Os deslocamentos de grandes platôs impactam sobre o outro gerando um profundo senso de imersão e envolvimento. Assim que o visitante adentra o edifício, descobre espaços íntimos que seguem a mesma coerência formal da continuidade curvilínea.
Os três primeiros níveis são destinados a residências, instalações públicas, comércio e entretenimento. Os pavimentos acima são locais para agrupamento de empresas inovadoras. O topo do edifício é dedicado a bares, restaurantes e cafés, que oferecem vistas para uma das principais avenidas da cidade.
Estas diferentes funções interconectam-se através de interiores intimistas que sempre são ligados às ruas, contribuindo que o Galaxy SOHO torne-se um marco urbano para a cidade.
- Fotógrafo: Iwan Baan, Cortesia de Zaha Hadid Architects