O teleférico urbano mais longo do mundo, redes de escadas rolante instaladas ao ar livre, um funicular que funciona como um metrô e um bonde suspenso que está em funcionamento desde 1903 são alguns dos exemplos que têm solucionado os problemas de mobilidade das pessoas em setores de difícil acesso, diminuindo o tempo de viagem e tornando os percursos mais atrativos.
Dos cinco casos que lhes apresentamos, dois são sul-americanos. Conheça-os a seguir.
Wuppertal Schwebebahn (Wuppertal, Alemanha)
O Wuppertal Schwebebahn foi inaugurado em 1903 e é o bonde suspenso mais antigo do mundo. Sua construção teve início em 1894 e buscava solucionar o transporte do carvão sobre o rio Wupper, um trecho de 10 quilômetros que passa por dentro da cidade.
O bonde possui 20 estações 13 quilômetros de extensão que são percorridos em meia hora.
Carmelit (Haifa, Israel)
Embora funcione há 55 anos, o Metrô de Haifa - o Carmelit - em Israel, é um sistema de transporte pouco conhecido, entretanto realmente impressionante. Trata-se de um funicular subterrâneo, parecido com o metrô, que passa por seis estações construídas nas encostas do Monte Carmelo. O percurso deste funicular tem somente 1.800 metros, por isto é considerado um dos transportes subterrâneos mais curtos do mundo, mas que une o centro de Haifa com os bairros Hadar e Carmel Central.
Uma segunda característica que faz do Metrô de Haifa algo único é que as estações e os vagões são em intervalos escalonados, diferente do desenho que os outros metros do mundo possuem. No vídeo seguinte é possível ver como funciona o Carmelit.
Elevador para Bicicletas Trampe (Trondheim, Noruega)
Este “elevador para bicicletas”, instalado na Noruega, ajuda aos ciclistas subirem aquelas ruas que tem uma maior inclinação. Assim, os ciclistas não encontram nenhum tipo de obstáculo nem desculpa para deixar de utilizar a bicicleta.
Escadas Rolantes (Medellin, Colômbia e Honk Kong, China)
Os bairros 20 de Julio e Las Independencias 1 e 2, na comunidade 13 de Medellin situam-se nos morros e, até o final de 2011, só se podia chegar a eles através de longas escadas que em alguns lugares alcançavam até 500 metros. Durante muitos anos isto fez com que os moradores sofressem com problemas de mobilidade e os idosos ficassem isolados.
Por este motivo, a prefeitura da cidade encomendou à firma japonesa Fujitec a construção de escadas rolantes ao ar livre. Desde que começaram a funcionar, o tempo do trajeto para cima do morro, que antes era de 30 minutos, passou para 10 minutos.
Hong Kong, China
Entretanto, estas escadas não são as primeiras. Em 1993 foi inaugurado em Hong Kong o maior sistema de escadas rolantes ao ar livre do mundo, Central-Mid-Levels, que cobre 800 metros e possui 20 passagens fechadas que se unem com pontes de pedestres e galerias comerciais. As escadas aproximam três regiões centrais da cidade e contam também com estações de acesso (gratuito). Com a implementação das escadas nestas três regiões, foi possível atrair mais pedestres para as passagens; atualmente passam diariamente por aí 55 mil pessoas.
Teleférico - em desenvolvimento (La Paz, Bolívia)
Em maio de 2013 foi iniciada a instalação dos pilares e do cabeamento do novo teleférico que irá unir os municípios de La Paz e El Alto. Segundo a informação difundida pelo Ministério de Obras Públicas, Serviços e Habitação, o teleférico será inaugurado em julho deste ano e possuirá três linhas (L. Vermelha, L. Amarela e L. Verde) com 10 quilômetros, o que faz dele o maior teleférico urbano do mundo. Também contará com 11 estações, 472 gôndolas - ou cabines - com capacidade para até 10 pessoas.
O percurso completo levará em média 40 minutos e conectará os locais menos desenvolvidos da capital boliviana através de um meio de transporte que não contamina, que não congestiona as ruas da cidade e que é totalmente acessível a pessoas com mobilidade reduzida. Outra característica do teleférico é a vista espetacular da paisagem que ele oferece durante o trajeto.
Você conhece algum outro meio de transporte que não foi incluído na lista? Deixe sua opinião nos comentários a seguir.
Via Plataforma Urbana. Tradução Arthur Stofella, ArchDaily Brasil.