A representação arquitetônica, tal como a conhecemos hoje, decorre de representação esquemática greco-romana, que foi baseada na observação cuidadosa das formas naturais. O tamanho aparente da composição é determinado pela sua proximidade em relação à cena representada, organizada num contexto de paisagem. Desde então, muitos tipos diferentes de representação têm surgido, a fim de destacar elementos importantes em seu contexto através de técnicas do desenho feito a mão.
Acreditamos que grandes projetos deveriam se expressar por si mesmos. A representação arquitetônica tem um papel fundamental em como um projeto é visto pelo público.
Hoje, o ArchDaily Brasil reconhece os mais incríveis, originais e auto-explicativos desenhos de 2015 com o uso de diferentes técnicas, dos croquis à detalhes axonométricos perfeitamente desenhados e gifs animados.
Saiba mais, a seguir.
No início de 1900, a obra de Frank Lloyd Wright, com curadoria do editor Ernst Wasmuth, foi exposta em Berlim, estabelecendo um precedente para a representação arquitetônica.
O mais interessante sobre o portfólio levantado por Wasmuth é a simplicidade dos desenhos de Wright, que utilizam linhas simples e cores planas devido à impossibilidade de representar os trabalhos nas suas verdadeiras cores. A representação sintética da obra de Wright teve uma grande influência na arquitetura avant-garde europeia, inspirando, entre outros, Mies van der Rohe.
Atualmente a representação arquitetônica está em constante mudança e em busca de novas possibilidades de representação estética, devido ao rápido desenvolvimento dos meios digitais, tanto em termos de processos paramétricos de projeto como na representação gráfica digital.
O desenvolvimento ocorre tão rapidamente que a ideia de uma técnica absoluta se perdeu, abrindo caminho para uma busca constante de acordo com as habilidades de cada pessoa.
O debate entre o desenho a mão livre e a representação digital permanece aberto, e cada autor deve escolher o método que melhor se adapta a seu processo mental de concepção de espaços arquitetônicos, a fim de tornar o projeto mais didático e para que este consiga transmitir a arte presente nele.