O Architectural Review (AR) revelou as candidatas para seus prêmios Woman Architect of the Year 2016 e Moira Gemmill Prize for Emerging Architecture. Tatiana Bilbao, Jeanne Gang, Kazuyo Sejima e Charlotte Skene Catling estão entre as finalistas do Woman of the Year por seus respectivos impactos na profissão e habilidades de inspirar mudanças no campo da arquitetura.
Onze mulheres estão entre as finalistas do Moira Gemmill Prize for Emerging Architecture, selecionadas pelo "uso de inovações na arquitetura para catalisar mudanças sociais positivas." Veja, a seguir, a lista completa.
Finalistas do "Woman Architect of the Year 2016":
Tatiana Bilbao, Tatiana Bilbao ESTUDIO (México)
As habitações de baixo custo e adaptadas ao clima projetadas por Bilbao no México demonstram domínio excepcional em suas soluções para contornar a crise de habitação no país.
Jeanne Gang, fundadora do Studio Gang (EUA)
Gang é reconhecida internacionalmente por seus projetos ousados e funcionais que incorporam tecnologias ambientalmente responsáveis.
Kazuyo Sejima, SANAA (Japão)
Sejima foi selecionada como finalistas pelos projetos excepcionais de seu escritório, que já foi reconhecido com o Prêmio Pritzker.
Charlotte Skene Catling, Skene Catling de la Pena architects (Inglaterra)
A extraordinária Casa de Pedra de Catling foi nomeada em 2015 pelo RIBA o melhor projeto residencial do Reino Unido por sua localização, materiais e desenho.
Finalistas do Moira Gemmill Prize for Emerging Architecture:
Elisa Burnazzi, sócia e cofundadora do Burnazzi Feltrin Architects (Itália)
Burnazzi é guiada por uma paixão pela arquitetura como ato criativo. Entre suas obras de destaque está um centro comunitário dedicado às vítimas do terremoto L’Aquila.
Gabriela Etchegaray, cofundadora do escritório Ambrosi Etchegaray (México)
Etchegaray tem trabalhado extensivamente com arquitetura e patrimônio local. Seu impressionante 2015 Guanajuato Building preserva a fachada das casas coloniais tradicionais ao mesmo tempo que cria pátios internos contemporâneos.
Petra Gipp, fundadora do Petra Gipp Arkitektur (Suécia)
As obras icônicas de Gipp mesclam expressão artística e escultural, dentre as quais estão o Kivik Art Centre o estúdio The Cathedral
Anna Heringer (Alemanha)
Entre os projetos que desenvolve juntamente com ONGs, a arquitetura sustentável de Heringer faz uso de materiais tradicionais de suas localidades e introduz novas abordagens para a eficiência e integridade estrutural.
Catherine Johnson e Rebecca Rudolph, cofundadoras do Design, Bitches (EUA)
Trabalhando na interseção entre arquitetura, cultura e pop, os projetos do Design, Bitches enfatizam a importância da colaboração e do esforço coletivo.
Saija Hollmén, Jenni Reuter e Helena Sandman, sócias fundadoras do Hollmén Sandman Reuter (Finlândia)
O foco em ecologia e sustentabilidade estética de Hollmén levou o grupo a criar em 2007 a ONG Ukumbi, que oferece serviços de arquitetura a comunidades carentes.
Marie Zawistowski, cofundadora do OnSite (EUA)
Zawistowski trabalha na interseção entre prática, educação e serviço comunitário, buscando expandir o papel dos arquitetos na sociedade através de projetos de cunho social.
Di Zhang, fundadora do waa (we architect anonymous ltd, China)
Zhang fundou o waa em Pequim aos 28 anos com foco em arte e cultura, relacionando estes tópicos com projeto de arquitetura. Em 2015 o waa concluiu seu projeto para o museu de arte contemporânea MOCA Yinchuan.
As vencedoras serão anunciadas em março.
Entre as vencedoras de outras edições do Woman Architect of the Year estão Teresa Borsuk (2015), Francine Houben (2014), Alison Brooks (2013) Michál Cohen e Cindy Walters (2012).
Entre as vencedoras das edições passadas do Emerging Women Architect of the Year estãoTatiana von Preussen, Catherine Pease e Jessica Reynolds (2015), Julia King (2014), Olga Felip (2013) e Hannah Lawson (2012).