Descrição enviada pela equipe de projeto. Com direção criativa da Nike, projeto técnico e execução da GTM cenografia e operação do Banco de Eventos, o espaço ocupa uma área de 600m² e inclui um cubo com vídeo arte de 100m2, formado por múltiplas telas móveis.
Com partido minimalista, o projeto se divide em 2 áreas. A praça central do cubo de led com 10x24m, e 2 blocos contíguos ao cubo, com 4,20x24,00, que delimitam a área da praça.
Inspirado em containers, os galpões laterais foram projetados em estrutura metálica, com fechamento em telha metálica trapezoidal dupla, com tratamento térmico.
As laterais próximas à entrada recebem fechamento de placas translúcidas, de modo que o interior se ilumina com luz natural, valorizando os acessos, com o corte diagonal no desenho.
Com inspiração industrial e soluções tecnológicas, o interior foi trabalhado com predomínio do branco, piso cimentício e amadeirado. O forro preto neutraliza o espaço, para dar destaque aos elementos internos, móveis em sua maioria em estrutura metálica branca, com luz de led embutidas, com destaque para o túnel colorido com exposição, que se destaca na entrada do bloco.
Com o branco predominante, a luz cênica tinge o perímetro das fachadas com um degradê de cores, acendendo o conjunto, harmonizando e servindo como base para os efeitos dinâmicos de vídeo do cubo de LED.
O Cubo
O cubo é uma instalação do artista e designer brasileiro Muti Randolph, um dos pioneiros em computação artística no país, que traz projeções gráficas e coloridas que celebrarão grandes momentos durante a competição.
A estrutura modular feita de ferro e alumínio tem 12 metros de altura, 10 de profundidade e 10 de largura. Nela estão 840 placas de LED fixadas em 84 colunas controladas por 14 motores. Os motores por sua vez são controlados através de DMX por um software que permite sincronizar animações cinéticas com o conteúdo de vídeo.
No vídeo tem tanto cenas pre-produzidas (filmes) quanto animações geradas em tempo real (generativas) através de parâmetros.
O software permite também diversas configurações dinâmicas de mapping, 2d e 3d e efeitos de transição e animação de mapping. Ha algumas cenas audioreativas generativas dentro do próprio software também.
Sobre a obra, Muti comenta:
“A conceito dessa instalação é um desdobramento das experiências que venho desenvolvendo há 6 anos de displays de video volumétrico, mas pela primeira vez com movimento físico. O sistema que usa software desenvolvido especialmente permite criar animações tridimensionais de luz, video e movimentos sincronizados. Infinitas possibilidades de mapeamento permitem variações dinâmicas de efeitos e configurações. Alem de explorar um novo universo de mapping de video tridimensional, abre-se a nova possibilidade de animação de mapping. Num momento pode funcionar apenas como um cubo opaco revestido de video bidimensional com conteúdo de branding, e no seguinte um suporte para conteúdo abstrato tridimensional percebido através dos vãos criados pelo movimento giratório das colunas com placas de LED.”