Nas duas maiores remodelações pelas quais passou o ArchDaily, uma ideia permaneceu central: o aforismo "menos é mais", de Mies van der Rohe. Estas remodelações acrescentaram novas ferramentas, mas, mais importante que isso, serviram para identificar ferramentas dispensáveis e removê-las. Hoje, 31 de janeiro de 2017, estamos removendo mais uma delas, que acreditamos não ser mais necessária: os comentários em alguns de nossos artigos.
Todos os comentários já escritos em nossos artigos e projetos continuarão visíveis, preservando as muitas contribuições positivas deixadas por nossos leitores ao longo dos anos, mas, a partir de hoje, passaremos o debate às mídias sociais, deixando a seção de comentários aberta apenas nas notícias e artigos, ao passo que a opção de comentar em projetos, eventos e concursos será removida. Em vez disso, incentivamos nossos leitores a participarem das discussões que acontecem em nossas páginas do Facebook, Instagram e Twitter, ou a entrarem em contato através de nosso formulário. Saiba mais sobre nossa decisão, a seguir.
O ArchDaily nasceu na aurora da Web 2.0, um grande marco para a Internet que permitia a comunicação bidirecional entre usuários e a web. Isso não apenas permitiu que criássemos o ArchDaily, como também gerou espaço para que os arquitetos se engajassem em ricas discussões.
Esta seção do website cresceu rapidamente e permitiu que arquitetos de todas as partes do mundo compartilhassem ideias, trocassem informações e levantassem questões, mostrassem pontos de vista críticos e, é claro, fizessem piadas. E, de repente, nos vimos responsáveis pela importante tarefa de moderar as discussões.
Por outro lado, as redes sociais e sua capacidade de receber discussões online superou qualquer expectativa que poderíamos ter 9 anos atrás, oferecendo um nov espaço interativo para a troca de ideias e opiniões. Com este crescimento, acompanhamos o lento declínio da qualidade e frequência dos comentários em nossa página.
Hoje, reconhecemos as redes sociais como o lugar para discutir a arquitetura, como temos visto acontecer em nossa página no Facebook e outras redes, onde a identidade online de cada pessoa cria uma atmosfera mais civilizada para discussões. Como sempre, continuaremos a nos adaptar às mudanças da internet para oferecer a você inspiração e conhecimento relacionados à arquitetura.