Com a Bienal de Arquitetura de Chicago 2017 aberta ao público, os curadores Sharon Johnston e Mark Lee (Johnston Marklee) apresentam Make New History – a temática da segunda edição da maior exposição de arquitetura e design da América do Norte.
Entender o traçado da história é mais importante do que nunca. Talvez agora é um bom momento para listar e avaliar para ver se a arquitetura pode ser melhor e se existem certos temas que outras disciplinas abordam melhor que a própria arquitetura.
Este filme foi criado por PLANE—SITE e Spirit of Space em colaboração com ArchDaily e Hunter Douglas. Você pode ver nossa cobertura contínua do evento aqui.
Make New History / Johnston Marklee
Criar uma nova história é uma forma de prática contemporânea. Mesmo que a arquitetura quase sempre aprendeu do que veio antes, hoje vemos uma consciência expandida nas práticas que cruzam as restrições institucionais de estilo, período e gerações para ir mais além da narrativa história linear. Apesar deste horizonte, aparentemente tranquilo em relação à informação, existe uma grande diversidade nas maneiras e meios pelos quais os arquitetos se aproximam do passado: de práticas cada vez mais visíveis na criação de imagens, à remontagem de materiais originais no seu estado inicial, às práticas de local específico que se relacionam aos edifícios existentes de maneira inesperada. Esses caminhos encontram as narrativas, formas e objetos históricos, entretanto, sua reconstituição é absolutamente contemporânea.
Um aspecto importante dessa visibilidade de referências históricas é a proliferação de formatos expositivos - para os quais essa bienal é uma nova plataforma - que colocam a arquitetura em um diálogo com práticas artísticas e novos públicos que, constantemente, requerem diferentes maneiras de trabalhar a produção tradicional de edifícios. A Bienal de Arquitetura de Chicago mostra projetos colaborativos de artistas e arquitetos que demostram a mutante dinâmica entre nossos grêmios.
Mais de 140 participantes foram convocados a considerar a importância do material histórico em suas práticas. Da diversidade de respostas surgiu uma série de temas: construir histórias onde somente um edifício representa um momento no tempo ou parte de uma coleção tipológica de arquitetura; histórias materiais que exploram as maneiras contemporâneas nas quais artistas e arquitetos se aproximam de diferentes temas; histórias de imagens de refletem as maneiras nas quais o software e as ferramentas digitais têm influenciado as ferramentas tradicionais de representação; e histórias cívicas que criam perguntas sobre a coletividade em espaços desde a habitação individual e o ateliê, até a cidade.