Plataforma Urbana

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Como 'fazer' cidade considerando as diferenças de gênero?

A luta das mulheres pelo reconhecimento de que sua contribuição para a sociedade não é apenas reprodutivo tem sido constante. De invisíveis e relegadas ao domínio do privado, hoje as mulheres tem passado a assumir novos papéis que antes lhes eram negados e os espaços ganhos, vão sendo modificados na maneira em que participam da vida da cidade.

No entanto, o excesso de burocracia, indolência e falta de vontade tem deixado as mudanças físicas da cidade em uma evidente defasagem, distanciadas das mudanças ideológicas, deixando-as, muitas vezes, no discurso do como deveria ser.

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Captura da mais valia urbana: Uma fonte de financiamento pouco utilizada / Víctor Rocco

Ao estudarmos modelos de localização entendemos a acessibilidade como a facilidade com a qual se podem realizar atividades e como se dá o vínculo entre os sistemas de transporte e os usos do solo [1.] A acessibilidade é medida, usualmente, como o número de atividades que podem ser realizadas em um determinado tempo. A duração do deslocamento entre as atividades espacialmente distribuídas é chave na eleição de onde e com que frequência realizá-las. Além disso, influenciam na decisão do lugar onde viver. Por isso, existe a natural disposição a pagar, ceteris paribus, por melhor acessibilidade. A construção de novas obras de infraestrutura e transporte público melhora a acessibilidade e aumenta o valor dos imóveis. Mas isso requer fundos que, no caso de corredores de transportes ou linhas de metrô, alcançam cifras significativas. Por isso é relevante discutir sobre alternativas para seu financiamento.

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12 princípios de desenho urbano sustentável para cidades mais habitáveis

A migração do campo para a cidade promovida pelo governo chinês nos últimos anos é parte de um plano maior que pretende deslocar cerca de 250 milhões de pessoas no país. Embora os números estimados sugiram a dimensão do plano,  ainda sim é difícil imaginar o que ele representa.

Quatro dicas para projetar cruzamentos mais seguros

Se considerarmos que em 2013 o número de automóveis da cidade de São Paulo superou os 5,4 milhões de veículos, e que o excesso de velocidade e a irresponsabilidade dos condutores e pedestres estão entre as principais causas de mortes no trânsito, se faz cada vez mais necessário que as cidades tenham ruas mais seguras. 

Para ter uma ideia de como avançar nesse sentido, apresentamos a seguir quatro propostas para o projeto de cruzamentos que podem servir de exemplo para aumentar a segurança dos pedestres, ciclistas e motoristas.

Saiba mais, a seguir.

7 cidades que estão tirando os carros de suas ruas

Esta é sem dúvida uma das maiores mudanças que nossas cidades estão enfrentando. O reinado do automóvel chegou ao fim e o espaço das ruas está sendo aos poucos devolvido às pessoas,

São cada vez mais evidentes os efeitos negativos que os automóveis criam nos espaços urbanos. Os mais evidentes são a poluição do ar, os acidentes de trânsito e, claro, todo o espaço que ocupam, gerando congestionamentos e ambientes desagradáveis para as pessoas que caminham.

Em muitas cidades hoje em dia, o automóvel não é a forma mais eficiente de se deslocar. Por exemplo, em Londres os automóveis têm uma média de velocidade inferior a das bicicletas. Os motoristas de Los Angeles passam 90 horas por ano presos em engarrafamentos e, segundo um estudo britânico, os condutores passam 106 dias de suas vidas procurando uma vaga para estacionar seu carro.

A Fast Company realizou uma seleção de 7 cidades que seguem em frente na iniciativa de tirar os carros das ruas, um processo que muitas outras cidades experienciarão num futuro não muito distante.

Veja a seguir quais são essas 7 cidades:

Entrevista com Doménico Di Siena: "Uma cidade inteligente é uma cidade mais humana"

Este ano o especialista no tema Cidades Inteligentes e Cidades Compartilhadas, Doménico Di Siena, foi convidado pela Escola de Design da Universidade Católica do Chile para o seminário ¿Smart City para Ciudadanos Inteligentes?. Nesse contexto, foi realizada essa entrevista, na qual Di Siena fala sobre como o conceito de cidade inteligente [Smart City] tem a ver mais com a participação dos cidadãos na construção da cidade do que com tecnologia.

“Silent Lights”: Um exemplo para recuperar o espaço embaixo de uma rodovia em NY

“Ver o ruído” parece ser uma ideia completamente ilógica. Entretanto, não pareceu assim para a empresa Urban Matter Inc. que buscou fazer disso uma realidade embaixo de uma parte elevada da rodovia Brooklyn Queens Expressway, em Nova Iorque.

Em uma das calçadas desse lugar foram colocados pórticos com 2.400 luzes LED que se iluminam com distintas frequências à medida que captam os sons e/ou ruídos provenientes do cruzamento da rodovia com as avenidas Park Avenue e Navy St. Since que passam por baixo. 

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Perspectivas sobre Lima: A Reconstrução da Cidade Existente

Lima é uma cidade metropolitana, a capital do Peru, com mais de 8,5 milhões de habitantes. É o centro comercial, financeiro, cultural e político do país. A metrópole se estende principalmente dentro da Província de Lima e, em uma proporção menor, dentro da Província de Callao, onde se encontram o porto marítimo e o aeroporto internacional. A autoridade do governo local é a Prefeitura Metropolitana de Lima.

A cidade é responsável por 35% da produção industrial e é o centro financeiro do país. Os principais setores econômicos são: a indústria, o comércio e os serviços e, dentro deste, especialmente o turismo. Inicialmente a cidade foi chamada de Ciudad de los Reyes, centro religioso importante para seus residentes. Durante o Virreinato - domínio da Coroa Espanhola sobre vários países da América do Sul, sendo sua principal conquista o território peruano. Deu-se desde o século XVI até o século XIX -, a Espanha edificou sobre as fundações de cimento das construções indígenas, de grandes casarões, catedrais e praças. 

Lima também foi conhecida como a “cidade jardim” devido ao grande número de parques que possuía, especialmente no início do século XX. Desde meados do século XX, a cidade começou a receber um significante número de imigrantes do campo, devido ao êxodo rural que se intensificou entre as décadas de 1950 e 1960. Isto provocou um aumento substancial na quantidade de assentamentos informais (favelas) e no número de habitantes.