A Universidade de São Paulo (USP) disponibilizou mais de 3 mil livros e periódicos para consulta e download na página da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin. Entre os volumes estão diversos livros raros, mapas, documentos históricos, imagens e manuscritos indexados por autor, assunto, título e ano.
De fácil acesso, o acervo abrange uma grande variedade de assuntos que vão de agricultura a direto constitucional, passando por artes, ciências, jornalismo, cinema e também arquitetura e cidades.
Você já se questionou como é pensado o projeto de uma exposição? Ou como ele articula-se na montagem do conteúdo exposto?
Historicamente, o que hoje conhecemos como Museu iniciou-se como um lugar para a reunião de peças e objetos organizados por tipologia, como nos é revelado ao observamos imagens dos chamados gabinetes de curiosidades ou quarto das maravilhas, onde se organizava uma multiplicidade de objetos e espécies raras (animal, vegetal e mineral) trazidas das grandes explorações ocorridas no século XVI e XVII.
Séculos mais tarde, tais coleções começaram a ganhar força e antigos palácios transformaram suas circulações em extensas e contínuas galerias, onde apenas seus hóspedes e moradores tinham acesso. Posteriormente, no século XIX, o surgimento de pavilhões dedicados essencialmente à exposição de artefatos trouxe proximidade à ideia mais próxima do que hoje são os museus. Costumamos publicar diversos projetos de museus. Mas além da arquitetura destes, você já observou como a expografia atua de modo importante? Listamos a seguir alguns dos conceitos-chave dos projetos expográficos.
A 32ª Bienal de Arte de São Paulo, que nesta edição tem como título Incerteza Viva, fecha suas portas no próximo domingo, dia 11 de dezembro. Aberta em setembro, a mostra, que tem curadoria de Jochen Volz, reúne cerca de 90 artistas e coletivos que ocupam os espaços do Pavilhão Ciccillo Matarazzo.
Conversamos com o arquiteto Alvaro Razuk, responsável pela expografia da Bienal de Arte, sobre suas estratégias de projeto para dialogar com o tema da mostra e intervir em um edifício tão emblemático como o Pavilhão da Bienal.
Há duas semanas, comemorávamos 4 anos de trajetória, buscando oferecer inspiração, conhecimento e ferramentas a arquitetos e futuros arquitetos do Brasil e do mundo. Para celebrar essa data, lançamos o concurso "Reinvente um Clássico, para incentivar a imaginação dos nossos leitores, reinventando os grandes Clássicos da Arquitetura com novos materiais e soluções.
Recebemos e analisamos dezenas de propostas. Nos entusiasmamos em ver estas obras, que estavam desde sempre fixadas na nossa cabeça, de uma nova maneira, como se fosse uma obra nova. Isso fez do concurso um sucesso. Esperamos que ele possa seguir inspirando arquitetos a reinventarem suas obras e também se auto-reinventarem.
Eis os premiados:
https://www.archdaily.com.br/br/774312/premiados-do-concurso-reinvente-um-classicoEquipe ArchDaily Brasil
Por Bernardo Brasil Bielschowsky e João Serraglio.
Numa rua estreita, entre residências em fileiras, flutua, há quatro metros e meio do chão, uma caixa: sem símbolos, toda em concreto aparente, ritmado horizontalmente pelas marcas das fôrmas de tábuas de madeira.
https://www.archdaily.com.br/br/01-187129/classicos-da-arquitetura-igreja-sao-bonifacio-slash-hans-broosBernardo Brasil Bielschowsky e João Serraglio