Seis meses após a pira olímpica ter sido apagada, os locais dos Jogos, que antes reuniam turistas, locais e atletas do mundo inteiro em uma festa global, mostram agora uma realidade diametralmente oposta: sem manutenção, os equipamentos lembram ruínas, fantasmas do que foram há menos de um ano.
METASTASIS / Mapas Arquitectura y Territorio. Cortesia de Santiago Ecologías Emergentes
A equipe Mapas Arquitectura y Territorio - integrada pelos arquitetos Adriana Imitola, Juan Carlos Aristizabal, Roger Julián Escalante e Lucas Bueno - foi eleita a vencedora do concurso internacional de ideias SEE / Santiago Ecologías Emergentes no Chile, um projeto do DesignLab da Universidade Adolfo Ibañé, financiado pelo Conselho Nacional das Culturas e das Artes.
Com a proposta Geoglifos Biológicos, a equipe colombo brasileira atendeu as exigências do concurso, que buscava projetos "para o desenvolvimento ecológico e sustentável no limite existente entre a cidade de Santiago e o Sitio Prioritario el Roble" em Lampa, ao norte da capital chilena.
https://www.archdaily.com.br/br/797855/equipe-colombo-brasileira-vence-o-concurso-santiago-ecologias-emergentesArchDaily Team
Há pouco mais de uma semana chegaram ao fim os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, maior evento esportivo mundial – comparado à Copa do Mundo da FIFA – e força motriz da cidade maravilhosa nos últimos seis anos e meio. Na esteira do furor causado pelo aguardado evento, teremos as Paralimpíadas, que acontecerão entre 7 e 18 de setembro, também no Rio. Mas e depois?
Desde o dia 05 de agosto, o Rio de Janeiro se transformou na capital mundial do esporte com a abertura oficial dos Jogos Olímpicos de 2016. Milhares de atletas de mundo todo desembarcaram na cidade e o forte esquema de segurança e planejamento montado pela prefeitura transformou a paisagem da cidade. Muitas atrações e festas para todos os gostos se espalharam pela cidade dentre, como por exemplo as Casas Temáticas dos Países, onde foi possível conhecer e se apaixonar pela cultura e o dia a dia de diversos países, uma verdadeira viagem pelo Mundo sem sair do Rio, além das Casas das Marcas com diversas atividades e modalidades esportivas para conhecermos de perto, e sem dizer a alegria do Boulevard Olímpico, que nos trouxe a revitalização da área do Porto e nos deu um novo ponto turístico na orla carioca. Todas essas atrações garantiram a alegria e a diversão dos cariocas e turistas nesse período.
A escolha do Rio de Janeiro para sediar as primeiras Olimpíadas na América do Sul levou a um boom de projetos e obras que se seguiu a um longo período de estagnação econômica e cultural nesta cidade de 6,3 milhões de habitantes.
Convidado pela Coca-Cola, Atelier Marko Brajovic criou uma instalação imersiva e fascinante, onde o público é introduzido a uma experiência multi-sensorial única e icônica. Parada Coca-Cola é um gesto fenomenológico intenso e fotogênico que representa o espírito fresh. Um hub de realidade física aumentada em tempo real, que se estende em um espaço digital através de tecnologias interativas, momentos compartilhados e concertos.
https://www.archdaily.com.br/br/793197/coca-cola-pavilion-rio-2016-olympics-atelier-marko-brajovicFlorencia Mena
Palco dos Jogos Olímpicos de 2016, o Rio de Janeiro apresenta diversos exemplares da Arquitetura Moderna brasileira que merecem uma visita. Confira uma seleção de obras icônicas que se localizam no Rio e em Niterói:
O pavilhão dinamarquês projetado por Henning Larsen Architects foi aberto ao público na Praia de Ipanema para celebrar a participação da Dinamarca nos Jogos Olímpicos Rio 2016. O projeto é o único pavilhão nacional dos Jogos, e contém mostruários exibindo empresas e produtos dinamarqueses. O projeto é inspirado na tradição náutica do país, ao passo que painéis de LED programáveis permitem que a cobertura do pavilhão forme uma série de bandeiras diferentes vistas de cima.
Na última sexta-feira, 5 de agosto, o Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, foi palco da abertura dosJogos Olímpicos Rio 2016. Acompanhada por um público de mais de 60 mil pessoas e outras 3 bilhões que assistiram ao evento televisionado, não é exagero afirmar que o mundo estava vendo a “cidade maravilhosa”.
https://www.archdaily.com.br/br/792925/consciencia-ambiental-urbanizacao-e-gisele-marcam-a-abertura-dos-jogos-olimpicos-rio-2016Equipe ArchDaily Brasil
O artista JR -- mundialmente conhecido por projetos como Portrait of a Generation (2006), Face 2 Face (2007) e Women Are Heroes (2008), que, através de retratos de pessoas feitos com lentes grande angulares 28 mm impressos em grandes dimensões e colados em paredes e muros de algumas cidades, estabelecem confrontos com o público -- vem recentemente trabalhando em duas obras de grande impacto na paisagem do Rio de Janeiro.
O Centro Nacional de Tiro Esportivo foi erguido para os Jogos Pan-Americanos em 2007. Trata-se de um projeto premiado do escritório BCMF Arquitetos que foi cuidadosamente reformado pelo Vigliecca & Associados para atender aos padrões olímpicos, sem descaracterizar a estrutura original.
Olimpíadas Rio 2016 prestes a começar e a cidade prepara-se para sentir os impactos de um mês completamente diferente. Espalham-se mensagens de restrição à circulação. Pede-se ao carioca que evite determinadas regiões. A novidade talvez, e que gerou mais revolta, é que até mesmo as bicicletas aparentemente não serão bem vindas durante os jogos. Ao menos foi essa a mensagem divulgada em e-mail direcionado a quem comprou ingressos.
Junto ao Parque Radical, a Arena da Juventude será um dos maiores legados da RIO 2016. Ambos fazem parte do Parque Olímpico de Deodoro, projeto do escritório Vigliecca & Associados. Nos Jogos, o equipamento será palco de competições de Basquete Feminino, Esgrima do Pentatlo Moderno e Esgrima em Cadeira de Rodas. Em legado, será um centro de formação e treinamento de atletas.
O Centro Olímpico de Hóquei sobre Grama do Parque Olímpico de Deodoro é composto por duas arenas, um campo de aquecimento e um edifício que comporta vestiários, centro médico e setor administrativo e cuja marquise cria uma ligação entre as arenas.
O projeto arquitetônico desenvolvido para o edifício que receberá os jogos de Handbol e Golbol nos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro teve como premissa a busca de soluções adequadas para as diversas interfaces do complexo sistema composto pelos equipamentos para os Jogos e seu legado. Diferentemente de outras arenas situadas no Parque Olímpico, esta Arena Olímpica depois dos jogos será desmontada e reassumirá nova forma, transformando-se em 4 (quatro) Escolas públicas municipais. Assim, a equipe desenvolveu um edifício que adotasse em sua construção a valorização de conceitos como flexibilidade, mutabilidade e adaptabilidade.