Nesta entrevista, apresentada em colaboração com PLANE—SITE, Pierre Bélanger, curador da contribuição canadense para a Bienal de Veneza 2016, explica porque as práticas de mineração e extração do Canadá devem ser cuidadosamente compreendidas por suas implicações arquitetônicas. Juntamente com seu escritório OPSYS, Bélanger concebeu uma experiência miniaturizada de uma "intervenção territorial invertida" para que os visitantes da Bienal possam experienciar e se relacionar com "as ecologias complexas e a vasta geopolítica da extração de recursos."
Com ênfase e exuberância, Bélanger pede-nos para reconsiderar a imagem do Canadá como uma nação pacifista, implorando que "precisamos entender que, essencialmente, nosso modo de consumo, nosso modo de vida são totalmente baseados na separação dos meios de produção e territórios de extração. Sua vida depende de territórios em outros lugares onde se extraem recursos."
E conclui: "Estamos pessoalmente interessados em como podemos mudar as pessoas, uma de cada vez. Então, isso não é um pavilhão, é um contra-pavilhão;. Não é uma exposição, não é uma instalação, é uma intervenção, e o que está logo atrás de mim é essencialmente um contra-monumento. "
Veja mais das entrevistas que fizemos com PLANE—SITE e o restante da cobertura da Bienal de Veneza em http://www.archdaily.com.br/br/tag/bienal-de-veneza-2016
@1to1Billion: Por dentro da Contribuição do Canadá para a Bienal de Veneza 2016
EXTRACTION vence concurso para representar o Canadá na Bienal de Veneza 2016