Em um recente post em seu blog, o Museu Solomon R. Guggenheim explora os detalhes de projeto que não foram realizados no icônico edifício de Frank Lloyd Wright em Nova Iorque, com base em uma série de desenhos e croquis do arquivo do museu. De problemas relacionados à forma e escala até a escolhas de materiais, muitas alterações de projeto foram feitas durante os 16 anos entre a contratação do arquiteto e a inauguração do museu. O mais notável são os trajetos circulares desenhados por Wright que, nos desenhos de 1953, incluem uma rampa circular ainda mais íngreme - além da "Grande Rampa" - , que permitiria uma passagem mais rápida por cada pavimento. Embora a proposta tenha sido substituída por escadas, a "Rampa Rápida" demonstra a intenção de Wright de explorar geometrias que se sobrepõem.
O desenho de Wright intitulado "Índice de Acabamentos de Superfície" mostra outro estudo do processo de construção da edificação. O Índice indica a intenção que as rampas fossem feitas de cortiça, mas devido a questões financeiras e de manutenção, finalmente foi escolhido o marmorite - material usado também no resto do museu. A coleção também mostra fotografias da maquete feita em 1945 que permitia ao público visualizar o projeto pouco convencional do museu. Embora, desde então, o padrão da cúpula tenha sido modificado, o que mais chama a atenção na maquete é o corte, que mostra a visão do arquiteto em termos de conectividade e uso da luz, conceitos que permanecem presentes no edifício até hoje.
Para saber mais sobre a história do Guggenheim e as decisões de projeto que colaboraram para que o edifício seja do modo como o conhecemos hoje, leia o artigo original por Ashley Mendelsohn no blog do Guggenheim, aqui.