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Quão temporária deve ser a arquitetura emergencial?

Inundações, terremotos, tsunamis, furacões, conflitos armados, econômicos, sociais, pandemias. O número de refugiados no mundo cresce ano após ano. As soluções imediatas e temporárias, cada vez mais numerosas, transitam entre o "fazer o que se pode" e o "fazer o que se deve", sempre sob a égide do "fazer muito com pouco". Mas quão temporária a arquitetura de emergência acaba, efetivamente, sendo? É mais permanente do que pensávamos?

Queremos oferecer aos nossos leitores a possibilidade de expressar abertamente suas opiniões e experiências sobre o assunto. Se tivéssemos consciência da dificuldade de lidar com as perdas totais – que acabam fazendo o temporário se tornar permanente – mudaríamos o modo de projetar a arquitetura emergencial? Exigiríamos uma arquitetura de emergência de maior qualidade? Buscaríamos outros tipos de solução?

Deixe suas opiniões sobre o assunto no formulário a seguir:

Sedução em escala monumental: o Templo de Salomão em São Paulo

Shalom. Três homens em túnicas brancas estendem sincronicamente os braços e saúdam a quem chega com a expressão hebraica que deseja paz e boas-vindas. Por favor, conserve o silêncio no santuário. A locução suave e feminina informa as regras de conduta em meio à trilha sonora celestial. Telões de alta definição exibem imagens florais e passagens bíblicas. Para alcançar a prosperidade, em quem confiar? Vídeos de curta duração divulgam a programação semanal, como a Palestra Motivacional para o Sucesso Financeiro, oferecida às segundas-feiras em seis horários diferentes.

Egito moderno: nova arquitetura em um mundo antigo

A arquitetura egípcia contemporânea está baseada em uma história enriquecedora. Como berço da civilização, o país transcontinental influenciou vários estilos de construção e culturas de projeto. Lar de alguns dos primeiros desenvolvimentos urbanos e governos centralizados, o Egito é definido por sua geografia e seu contexto multicultural. Hoje, sua arquitetura moderna precisa enfrentar uma herança de construção que se estende por milênios.

Egito moderno: nova arquitetura em um mundo antigo - Image 1 of 4Egito moderno: nova arquitetura em um mundo antigo - Image 2 of 4Egito moderno: nova arquitetura em um mundo antigo - Image 3 of 4Egito moderno: nova arquitetura em um mundo antigo - Image 4 of 4Egito moderno: nova arquitetura em um mundo antigo - Mais Imagens+ 9

Como o coronavírus transformará o modo como ensinamos arquitetura

Por causa do coronavírus, as universidades em todo o mundo estão fechadas e as aulas, agora, são oferecidas por videoconferência. Isso não é excessivamente dramático, pois esse arranjo temporário eclipsará após a contenção dos casos e as aulas serão retomadas. No entanto, os impactos no meio universitário e no tecido urbano exigirão reformas imediatas no ensino superior, que moldarão o programa de estudos em arquitetura dos próximos anos.

As paredes de barro nas casas contemporâneas do Equador

As paredes de barro nas casas contemporâneas do Equador - Image 2 of 4As paredes de barro nas casas contemporâneas do Equador - Image 3 of 4As paredes de barro nas casas contemporâneas do Equador - Image 4 of 4As paredes de barro nas casas contemporâneas do Equador - Image 5 of 4As paredes de barro nas casas contemporâneas do Equador - Mais Imagens+ 15

A terra é um elemento que vem sendo utilizado para construir desde tempos imemoráveis. Seu baixo impacto ambiental e a variedade de técnicas existentes para trabalhá-la permitiram a transcendência de seu uso em projetos de arquitetura em todo o mundo. Seja na taipa, em paredes de terra batida, paredes erguidas com sistemas de barro ou estruturas em adobe, diversos projetos contemporâneos reelaboram e reinterpretam estes métodos tradicionais para dar forma a seus espaços.

A história da arquitetura: do Neolítico à Mesopotâmia e Egito Antigo

Até onde chega os antigos registros escritos da história da humanidade, a “pré-história” pode ser estabelecida em um período de tempo que vai de 35.000 a.C. até 3000 a.C. no caso do Oriente Médio e até 2000 a.C. na Europa Ocidental. Segundo o que foi possível observar, os construtores de outrora detinham um profundo conhecimento à respeito das condições ambientais e das necessidades físicas do ser humano em sua busca por abrigo. Inicialmente organizados em grupos ou tribos, humanos utilizavam estruturas construídas com pele e ossos de animais para se proteger da chuva e do sol, do frio e do calor assim como das ameaças do mundo exterior. Milhares de anos se passaram e as cabanas primitivas evoluíram para se tornarem estruturas complexas construídas em paredes de tijolos ou com solo compactado, assumindo formas geométricas pontuadas por aberturas responsáveis pela ventilação e iluminação natural dos espaços interiores. 

Ao longo dos próximos meses, você poderá acompanhar aqui no ArchDaily uma série de pequenos artigos sobre a história da humanidade em busca de abrigo e como o habitat primitivo evoluiu para se transformar na arquitetura como a conhecemos hoje. Durante esta primeira semana, dedicaremos um pouco do nosso tempo para refletir sobre as estruturas das primeiras civilizações conhecidas pela humanidade: as Aldeias Neolíticas, a Mesopotâmia e o Antigo Egito.

5 Materiais alternativos para construção de abrigos emergenciais

Terremotos, pandemias, conflitos e desastres ambientais são alguns dos eventos que têm desafiado arquitetos, urbanistas, designers e engenheiros a encontrar formas de desenvolver estruturas e infraestruturas de maneira rápida, prática, eficiente e adequada tanto à situação como ao local em que serão implementadas. Na busca por materiais que estejam disponíveis e cumpram as exigências para cada tipo de situação, aqueles considerados “alternativos”, ou não usuais – ao menos no contexto dos abrigos emergenciais –, se apresentam como possibilidades para experimentação e posterior aplicação em estruturas de emergência. Ao abordarmos edificações temporárias, contêiners e lonas tensionadas sempre nos vêm à cabeça. Mas há materiais de grande disponibilidade e com boas características físicas que podem cumprir funções emergenciais.

5 Materiais alternativos para construção de abrigos emergenciais - Image 4 of 45 Materiais alternativos para construção de abrigos emergenciais - Image 5 of 45 Materiais alternativos para construção de abrigos emergenciais - Image 9 of 45 Materiais alternativos para construção de abrigos emergenciais - Image 10 of 45 Materiais alternativos para construção de abrigos emergenciais - Mais Imagens+ 6

Quem veio antes, o projeto ou a construção? Uma jornada pela história das representações

No sentido mais fundamental, podemos dizer que a arquitetura nasce – em sua forma mais elementar – da inerente busca humana por abrigo. A cabana como abrigo construído pelo homem, em sua forma mais primitiva, já existia há muito tempo quando Marc-Antonie Laugier à descreveu em 1755. Laugier teorizou uma alegoria de um homem na natureza e sua necessidade de abrigo, um requisito básico para proteger-se do sol e da chuva. Os troncos de madeira, verticalmente dispostos no terreno, aludem ao papel desempenhado pelas colunas, enquanto os elementos horizontais colocados sobre elas nos fazem pensar na função de uma viga, os galhos, por sua vez, cumprem a função de cobertura inclinada de uma típica “cabana” moderna. Embora o homem tenha vagado pela superfície da Terra por milhares e milhares de anos, por que apenas em meados do século XVIII fomos capazes de teorizar a respeito da gênese da mais elementar das criações humanas?

Nossa cobertura completa sobre o coronavírus, a arquitetura e as cidades

Em meio a uma pandemia que já atingiu 184 países e contagiou mais de um milhão pessoas ao redor do mundo, buscamos cobrir todos os temas que relacionem o cononavírus com a arquitetura e o espaço - e maneiras de tornar o distanciamento social menos penoso.

O uso da pré-fabricação em 6 projetos emergenciais ao redor do mundo

O uso da pré-fabricação em 6 projetos emergenciais ao redor do mundo - Imagem de Destaque
Protótipo de residência rural em Apan / DVCH De Villar CHacon Architecture. Imagem: © Jaime Navarro Soto

A noção de situação emergencial abrange uma série de cenários contemporâneos que vão desde desastres naturais a situações de extrema pobreza ou isolamento por conflitos sociais e políticos. Em todos os casos, o caráter de suspensão da normalidade e afloramento das mais básicas necessidades para a manutenção de uma qualidade de vida digna se tornam os motes para pensar alternativas de desenho rápidas e eficientes que ofereçam uma resposta a este tipo de situação de urgência.

Como a participação comunitária pode ajudar na reconstrução arquitetônica e urbana pós-desastres

Os conceitos de autonomia, colaboração e participação têm ganhado destaque no âmbito da arquitetura e urbanismo em práticas realizadas por comunidades em conjunto com arquitetos, urbanistas e designers. Em um período no qual o número de desastres climáticos tem aumentado significativamente – a quantidade dobrou nos últimos 40 anos segundo relatório divulgado em 2016 pelo CRED (Centre for Research on the Epidemiology of Disasters) –, somado a conflitos e outras tragédias, a demanda por reconstrução de habitações e da infraestrutura nas localidades atingidas têm crescido simultaneamente. Este fator tem demandado um grande esforço colaborativo para a reconstrução arquitetônica e urbana.

Dez reflexões sobre o futuro da prática arquitetônica

Este artigo foi publicado originalmente no The Architect's Newspaper.

Em fevereiro deste ano ministrei uma breve palestra aos nossos alunos da Yale sobre a economia e suas perspectivas de emprego sugerindo que, embora todos os indicadores continuassem fortes e os empregos fossem abundantes, já fazia algum tempo desde a nossa última crise. Tendo vivido vários momentos como estes durante minha carreira, sugeri que eles provavelmente veriam uma recessão em algum momento, mas coloquei em dúvida se algum dia veríamos algo tão sério quanto 2008. Porém...

É muito cedo para apresentar argumentos sutis sobre o futuro enquanto enfrentamos o que, sem dúvida, será uma situação muito mais séria na segunda metade de 2020. Desta forma, aqui estão dez primeiras reflexões sobre como nossa profissão pode ser impactada e potencialmente transformada, como resultado. Escolha dois ou três destes pensamentos como instruções para serem considerados no futuro, depois que a crise passar.

Como projetar divisórias para arquitetura hospitalar? 9 detalhes de paredes de alto desempenho

As preocupações com a higiene, durabilidade e a salubridade dos espaços interiores têm aumentado consideravelmente nos últimos anos, exacerbando considerações em projetos hospitalares e relacionados à saúde. Consequentemente, a escolha dos materiais se torna essencial a partir da concepção de cada projeto, garantindo que cada espaço apresente desempenho efetivo em todas as áreas, desde resistência e segurança ao conforto e estética do ambiente.

Em particular, os recintos dos hospitais e centros de saúde devem ser regidos por uma série de pautas e dimensões predeterminadas, que respondem às dimensões padronizadas dos diferentes equipamentos e às necessidades de cada procedimento médico. Dentro da estrutura robusta das paredes estruturais, as divisórias - essenciais para subdividir o espaço - devem ser especialmente resistentes a impactos, fogo e umidade, além de resolver efetivamente a acústica entre salas e dentro de cada uma delas.

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A erotização da prática arquitetônica

Habitamos um mundo com cicatrizes históricas e maltratado por nós, uma humanidade que insiste em se descolar e subjugar a natureza à qual pertence. No ritmo acelerado do capitalismo global esquecemos, em realidade, de nós mesmos, esquecendo que temos um olhar próprio, e isso acaba como esquecimento do mundo em si.

O que um sachê de fermento biológico tem a dizer sobre o futuro das nossas cidades

Desde o início do surto de coronavírus no Chile, o consumo de pão no país alcançou níveis jamais registrados anteriormente. Isso que o Chile é o segundo maior consumidor de pão per capita do mundo. Como resposta às medidas de distanciamento social, os chilenos correram para os supermercados esgotando os estoques de fermento biológico na capital Santiago em poucos dias, levando-nos a acreditar que ao que parece, a maioria da população decidiu estocar ingredientes para a fabricação caseira de pães como uma medida para lidar com as incertezas trazidas pela pandemia. Todo mundo decidiu botar a mão na massa, e lá em casa não foi diferente.

Quais as cidades que mais constroem moradia?

Um dos principais objetivos deste site é disseminar ideias que permitam que cidades tenham moradia mais acessível. Há alguns indicadores que podem ser úteis na observação e na análise do mercado habitacional de uma cidade, como a razão entre preço de imóveis e renda, que cobrimos em artigo anterior. Nenhum indicador será perfeito, mas pode servir de orientação em relação à escala de grandeza ou à direção que um determinado mercado imobiliário está indo.

Opus de Zaha Hadid Architects, pelas lentes de Laurian Ghinitoiu

O recém-inaugurado edifício Opus, projetado pelo escritório Zaha Hadid Architects, traz ao horizonte de Dubai uma intrincada interação de sólidos e vazios, fluidez e ortogonalidade. Fotografias recentes feitas por Laurian Ghinitoiu registram a silhueta escultural do projeto – mais um ícone desenvolvido pelo escritório internacional.

Opus de Zaha Hadid Architects, pelas lentes de Laurian Ghinitoiu  - Cinema E ArquiteturaOpus de Zaha Hadid Architects, pelas lentes de Laurian Ghinitoiu  - Cinema E ArquiteturaOpus de Zaha Hadid Architects, pelas lentes de Laurian Ghinitoiu  - Cinema E ArquiteturaOpus de Zaha Hadid Architects, pelas lentes de Laurian Ghinitoiu  - Cinema E ArquiteturaOpus de Zaha Hadid Architects, pelas lentes de Laurian Ghinitoiu  - Mais Imagens+ 17

O papel da inteligência artificial na reconstrução de cidades devastadas pela guerra

Em um contexto de disputas políticas e econômicas que se desdobram em conflitos armados e consequentemente em destruição, as novas tecnologias surgem como uma solução, proporcionando uma oportunidade única para que possamos reconstruir estas cidade de forma mais equilibradas e sustentável. Ao longo da história da civilização humana, inúmeras cidade, países e até continentes inteiros tiveram que ser reconstruídos uma e outra vez por causa de guerras. Por incrível que pareça, o século 21 não será diferente.

Entretanto, nem tudo será como antes, principalmente devido aos avanços tecnológicos. Novas tecnologias estão pouco à pouco transformando a maneira que vivemos e também a forma como projetamos e construímos nossos edifícios e cidades. Com a inevitável incorporação da Inteligência Artificial em nossos processos de projeto e construção, a industria da arquitetura e da construção civil jamais será a mesma. Estas inovações transformarão para sempre o ambiente em que vivemos, e principalmente, a maneira como nos relacionamos uns com os outros. E esta mudança não necessariamente é algo negativo, muito pelo contrário. Uma vez conscientes disso, a IA poderá ser uma importante aliada dos arquitetos, ajudando-os a construir um mundo melhor para todos nós.

O papel da inteligência artificial na reconstrução de cidades devastadas pela guerra - Image 1 of 4O papel da inteligência artificial na reconstrução de cidades devastadas pela guerra - Image 2 of 4O papel da inteligência artificial na reconstrução de cidades devastadas pela guerra - Image 3 of 4O papel da inteligência artificial na reconstrução de cidades devastadas pela guerra - Image 4 of 4O papel da inteligência artificial na reconstrução de cidades devastadas pela guerra - Mais Imagens+ 6

Ferramentas para implementar a economia circular na arquitetura e construção

A Economia Circular tem sido uma prática também aplicada no setor de arquitetura e construção. No entanto, ainda existem barreiras, sejam elas técnicas ou mesmo culturais, durante o processo de projeto das edificações. Para solucionar esse problema, algumas ferramentas podem ser utilizadas para facilitar o processo e possibilitar uma avaliação mais rápida e mais assertiva e analisar como diferentes estratégias de projeto podem trazer em ganhos ambientais, econômicos e sociais.

SPBR Arquitetos prestes a inaugurar Hospital de Urgências de São Bernardo do Campo

Quando se é internado no hospital, entra-se numa experiência de angústia e incertezas. No momento em que sobreviver é o único objetivo, atributos estéticos parecem irrelevantes e a análise da ambiência do espaço hospitalar pode parecer um capricho inoportuno.

Entretanto, estar numa Unidade de Terapia Intensiva pode ser ainda mais aflitivo se o paciente não tem uma janela que indique se é dia ou noite. Ou quando, no momento da triagem do primeiro diagnóstico, a pessoa passa por corredores estreitos e uma sequência de saletas fechadas para os primeiros contatos com plantonistas e enfermeiros: um verdadeiro labirinto.

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