Editora de Community & Content no ArchDaily. Bacharel em Arquitetura de Interiores e Mestre em Desenvolvimento de Produtos e Negócios. Nascida e criada em Beirute, Líbano.
Dizem que trabalho perfeito não existe. Estamos acostumados com o mau humor característico dos ambientes corporativos e todos sabemos que a nossa produtividade continuará despencando à medida que a semana avança. Não que a segunda-feira seja o dia mais querido pelos trabalhadores, muito pelo contrário. Acontece que devemos para de culpar nossos colegas ou clientes pela nossa ranzinzice; o problema no trabalho talvez esteja na cadeira em que nos sentamos, na iluminação inadequada acima da tela do computador ou no ruído contínuo das máquinas que operamos.
Além do fato de que passamos em média 70 a 80% do tempo de nossas vidas em ambientes fechados, dedicamos aproximadamente nove horas do nosso dia ao trabalho. Estudos indicaram que a qualidade do ambiente de trabalho tem efeitos positivos a curto, médio e longo prazo na vida, saúde e produtividade das pessoas que o ocupam. Embora as pesquisas no campo das condições de conforto em ambientes corporativos ainda estejam muito aquém do seu verdadeiro potencial, reunimos uma lista das principais descobertas na área, elementos que provaram ser altamente influentes para uma melhor sensação de conforto das pessoas em seus espaços de trabalho.
O bairro residencial Haszkovó, na cidade de Veszprém, na Hungria, foi visto como um projeto fracassado: "cinza, triste e sem alma". No entanto, essa estrutura fria conseguiu abrigar 20 mil habitantes, funcionando como uma "cidade" dentro da cidade
Por ocasião da Veszprém Design Week, um projeto colaborativo assinado por Edward Crooks, Point Supreme, Supervoid, MAIO e Paradigma Ariadné, convidou os visitantes a mudar a percepção e o estado atual de Haszkovó, criando cinco propostas de mobiliário urbano, que fossem vibrantes, portáveis e duráveis.
Bauhaus: uma escola, uma disciplina de design e um movimento que vem influenciando gerações de arquitetos e designers há 100 anos.
A Bauhaus foi muito mais do que desenhos modernistas e cores primárias, foi um movimento com impacto político, social e cultural, liderado por algumas das figuras mais notáveis do campo disciplinar. Desde a sua inauguração em 1919, a escola definiu seu próprio estilo através da interseção de arquitetura, arte, design industrial, tipografia, design gráfico e design de interiores. Quando a escola foi obrigada a fechar as portas diante da pressão política, seus professores e alunos se dispersaram, espalhando seus ensinamentos por todo o mundo.
Para a Feira Internacional dos Construtores de 1957, que ocorreu em Berlim, Oscar Niemeyer projetou o bloco de apartamentos da Interbau, um edifício modernista apoiado sobre uma série de pilares em forma de V. Apresentando as típicas janelas em fita da arquitetura da época, a fachada é interrompida por duas passarelas que conectam o bloco à torre de circulação vertical.
O fotógrafo de arquitetura libanês Bahaa Ghoussainy explorou o edifício em sua mais recente série de fotografias, destacando a relação entre a uniformidade do bloco e a natureza dinâmica da geometria dos apoios. Veja, a seguir:
O aguardado projeto Chapel of Sound, do escritório OPEN Architecture, está em obras e sua estrutura já está praticamente concluída.
Com inauguração prevista para meados de 2020, o projeto inclui um anfiteatro semi-externo, um palco externo e plataformas de observação com vistas para a paisagem rural montanhosa da Grande Muralha de Jinshanling.
A independência da Índia mudou o modo como o país passou a ser percebido pelo resto do mundo. A evolução trouxe consigo importantes perguntas para arquitetos e urbanistas, como por exemplo, como resolver as disparidades econômicas e ambientais, ou como difundir entre a população a compreensão do potencial dos recursos e culturas locais.
Em uma nova e extensa entrevista em vídeo produzida pelo Louisiana Channel, Balkrishna Doshi, vencedor do Prêmio Pritzker, comenta como se tornou um arquiteto premiado, suas crenças e cultura tradicionais hindus e a vida contemporânea na Índia.
O estúdio de arquitetura e design Hello Wood desenvolveu uma linha de mobiliário de exterior "inteligente" para institutos educacionais e espaços públicos. As duas peças de mobiliário, Fluid Cube e City Snake, reintroduzem estruturas públicas modulares de maneira contemporânea e sustentável.
Marte faz parte do imaginário das pessoas há décadas, servindo de tema a ficções literárias e cinematográficas que fascinaram diferentes gerações. Também tem sido objeto de desejo de ambiciosos empresários como Elon Musk e Jeff Bezos, que iniciaram uma corrida bilionária para ocupar o planeta vermelho. Mas a humanidade tem mesmo o direito de colonizar Marte? E, caso positivo, a quem interessa essa ambiciosa tarefa?
A Igreja Changtteul é um antigo local de culto em Gyeonggi-do, Coreia do Sul, cujo nome remete à imagem de "uma moldura contendo uma janela". Nesse sentido, o caráter do edifício é definido por sua série de janelas, proporcionando aos visitantes uma experiência única de luz e paisagens emolduradas.
Os arquitetos Hanyoung Jang e Hanjin Jang, do estúdio minorormajor, utilizaram as janelas de Changtteul como metáfora para seu partido projetual. A dupla explora o elemento arquitetônico a partir de duas perspectivas: a "janela entre o homem e Deus" e "a janela entre o homem e a natureza".
O segundo Concurso Internacional de Planejamento Urbano e Design de Hebei - Desenho Urbano de Xingdong, organizado pela Revista Urban Environment Design (UED), anunciou sua lista de vencedores para a edição deste ano, com o tema "Cidade do Futuro".
Empresas de arquitetura premiadas participaram da competição, refletindo sobre o urbanismo transformador de Xingtai e interpretando seu desenvolvimento contínuo com base em fatores sociais, econômicos, demográficos, ecológicos e culturais.
Desde 2017, a Escola de Arquitetura do Chipre (CYSOA) organiza uma série de concursos de arquitetura para instalações e projetos temporários para a praia de Geroskipou na Grécia.
No ano passado, a proposta vencedora foi apresentada pelo escritório russo de arquitetura KATARSIS Architects, um projeto temporário de cinema à céu aberto, com uma estrutura translúcida que serve tanto como cobertura quanto como tela de projeção.
Todos os anos na França são utilizados mais de 66.000 toneladas de agrotóxicos e cerca de 4,5 milhões de toneladas de plásticos não produzidos, dos quais, apenas 22% são reciclados. Durante o mesmo período, 48.000 mortes são atribuídas à problemas de saúde decorrentes da poluição e atividades relacionadas com a indústria automobilística. Em um contexto tão grave como este, novos parâmetros de sustentabilidade ambiental passaram a ser incorporados aos projetos de desenvolvimento urbano em busca de soluções mais sustentáveis e ambientalmente corretas tanto para o setor público quanto privado.
Considerando esta delicada situação e em conformidade com os critérios definidos pela Agenda de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2030 das Nações Unidas, o Studio NAB desenvolveu um projeto de estacionamento ecológico chamado Car Parks 2.0, uma proposta que pretende oferecer uma solução alternativa para as abundantes áreas de estacionamento que ocupam as nossas cidades, transformando-as em espaços mais sustentáveis e humanos.
Em comemoração ao feriado de Ação de Graças, celebrado em alguns países do hemisfério norte no dia 28 de novembro, o escritório Hou de Sousaprojetou Ziggy, uma instalação composta por arcadas coloridas que ocupará as ruas de Nova Iorque.
Mario Botta: The Space Beyond é um documentário sobre a vida e obra do arquiteto suíço internacionalmente reconhecido, Mario Botta. O filme é co-dirigido por Loretta Dalpozzo e Michèle Volontè, e produzido pela Swissbridge Productions.
Nos dias 16 e 18 de outubro, o documentário será exibido em Nova Iorque durante o Festival de Arquitetura e Design, na presença do próprio arquiteto e dos diretores. O filme também será exibido durante o próximo Festival de Roterdã, Beirute Art Festival, festival de cinema Artecinema (Nápoles, Itália), festival Milan Deign Film e ADFF em Toronto e Vancouver.
A cidade curda de Kamyaran - localizada na fronteira entre Curdistão e o Irã - é uma cidade em desenvolvimento que sofreu um terremoto devastador há alguns anos. Ela está situada em um distrito privado de instalações modernas com a maior parte da renda dos residentes adquirida com o transporte de produtos através da fronteira comum com o Iraque e a Turquia. Os investidores da região enfrentam vários desafios, um dos quais é a quantidade de projetos necessários para melhorar o status da cidade.
Em vez de projetar duas edificações diferentes em dois locais separados, o CAAT Studio propôs a Kamyaran Escola-Cidade, um novo conceito que funde uma escola primária e um espaço público em uma grande instalação que visa melhorar a vida social e cultural de seus moradores.
A cidade letã de Riga, a maior entre os três estados bálticos, está passando por um renascimento cultural e urbano. A cidade antiga, acessível apenas para pedestres, é tombada como Patrimônio Mundial da UNESCO e apresenta diversos museus, centros culturais e restaurantes, atraindo milhares de visitantes todos os anos.
A empresa de arquitetura londrina AI Studio recebeu aprovação da Comissão de Planejamento da cidade para a construção de uma torre de uso misto, com lojas, escritórios, restaurantes e espaços públicos.
A cidade de Amsterdã é popular por sua arquitetura, suas pontes e canais. Junto a estes últimos, antigas cabines de fiscalização perderam seu uso e acabaram abandonadas. Um projeto recente de restauração encabeçado pelo escritório space&matter pretende dar novos usos a estas singulares arquiteturas esquecidas.
Hong Kong tem um dos skylines mais impressionantes do mundo: arranha-céus contemporâneos se elevam em meio às montanhas e ao porto, casas antigas aninhadas entre estruturas futuristas, luzes de neon, paisagens quase distópicas. Mas entre as inúmeras arquiteturas notáveis de Hong Kong, seus espaços dedicados à morte não encontram paralelo em nenhuma outra parte do mundo.
Ao longo de cinco anos, o fotógrafo de arquitetura Finbarr Fallon registrou os cemitérios hiperdensos de Hong Kong, explorando a geometria sublime de suas covas e jazigos escalonados em uma série intitulada "Dead Space".