Com a maior parte do mundo vivendo em cidades e comunidades em crescimento, as pessoas tendem a passar a maior parte do tempo em ambientes internos. Quando não estamos em casa, estamos trabalhando, aprendendo ou até participando de atividades divertidas em ambientes fechados e construídos. Ao todo, 90% do nosso tempo é ocupado em interiores. É essencial garantir uma qualidade ambiental interna confortável, produtiva e saudável, seguindo parâmetros e práticas de projeto bem regulados que considerem temperatura, iluminação, poluição sonora, ventilação adequada e a qualidade do ar que respiramos. Este último é especialmente importante, pois, ao contrário do que podemos pensar, a poluição do ar é muito maior no interior do que no exterior.
Hana Abdel
Senior Projects Curator no ArchDaily
Como transformar um ambiente interno poluído em um lar saudável
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Ao longo dos últimos meses, a interdependência entre interação social e saúde mental nunca esteve tão evidente e manifesta. Entretanto, se isso parece tão óbvio visto desde dentro da nossa própria casa, imagine para aquelas pessoas que não tem onde morar – comunidades forçadas a abandonarem sua pátria para poder sobreviver ou em busca de uma vida melhor e mais segura. Estima-se que atualmente mais de 70 milhões de pessoas, das quais 25 milhões são refugiados, enfrentam traumas e problemas de saúde mental por estarem longe de casa, ou pela falta de um lugar seguro para viver.
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Empregar materiais naturais biodegradáveis é uma das estratégias ambientais mais eficientes da construção civil atualmente. Embora alguns possam considerá-la passadista, é uma maneira fácil e acessível de promover uma arquitetura ecológica. A implementação de telhados de palha é um excelente exemplo de solução construtiva sustentável e, ainda, eficiente em termos de conforto ambiental.