Em um contexto em que a falta de segurança pública assola cotidianamente as grandes cidades brasileiras, impactando a maneira como nos comportamos no ambiente urbano, é importante observar não apenas como agimos nesse ambiente mas também como o construímos e com quais intenções o modificamos.
Muros altos, grades, câmeras, alarmes e concertinas já fazem parte de uma paisagem que se demonstra amedrontada e parece buscar constantemente uma “proteção” do patrimônio privado, muitas vezes em detrimento da apropriação do espaço público.