Como parte da cobertura do ArchDaily sobre a Bienal de Veneza 2016, apresentamos uma série de artigos escritos pelos curadores das exposições e instalações à mostra no evento.
O título "To Live Is To Be Slowly Born: Kashef Chowdhury" se relaciona com o processo da arquitetura, que pode se materializar lentamente e por isso também se refere à arquitetura, à paciência e à significativa existência dos edifícios em seus ambientes fragilizados.
A instalação é um labirinto de vidro que o visitante cruza para chegar a um ambiente interno. O vidro é transparente –portanto, uma abordagem alternativa à manifestação arquitetônica do "labirinto": espaço antigo de trama e descobrimento. Refere-se à ideia de que embora uma pessoa tenha uma visão clara de suas intenções, o caminho para se chegar a isto talvez não seja direto, mas um tanto quanto "labiríntico", nas zonas econômicas e climáticas em que o arquiteto opera. Isto é, pode-se ver claramente, mas não progredir não é fácil.