Em novembro de 2020, o escritório Foster + Partners anunciou uma colaboração com a empresa de design de robótica Boston Dynamics. Juntos, os dois desenvolveram um robô chamado Spot, que tem como objetivo capturar e monitorar o andamento das obras. O robô possui a destreza para subir escadas, evitar obstáculos e atravessar terrenos acidentados, o que permite monitorar canteiros de obras e coletar dados de forma rápida e fácil. Desta forma, projetistas e empreiteiros podem corrigir erros rapidamente e com custo mínimo, garantindo que os projetos progridam de acordo com seus prazos e orçamentos definidos. Com a coleta de dados manual, os erros acabam sendo notados em um ritmo muito mais lento e a comunicação entre os contratados também pode ser prejudicada. Assim, o Spot otimiza o monitoramento da construção e a colaboração no local.
Lilly Cao
Como funciona o Spot? O robô que compara o design à realidade no canteiro de obras
Continuidade e simplicidade: NEXXA, a nova maçaneta assinada por Zaha Hadid Design
Uma maçaneta de linhas simples porém, muito difícil de executar. Motivados por este desafio, a equipe de projeto do escritório Zaha Hadid Design uniu forças com a especialista em ferragens arquitetônicas izé para criar esta peça de design escultural e ergonômica.
Por que optar por construções modulares?
Como os profissionais do setor sabem, construir pode ser um desafio que custa muito dinheiro e tempo. Atrasos são quase mais frequentes do que construções dentro do prazo e podem ser induzidos por extensos requisitos burocráticos, clima e outras circunstâncias inesperadas, planejamento inadequado, pessoal insuficiente ou uma série de outras causas. Projetos de construção longos também podem impactar negativamente a percepção pública de um projeto antes mesmo de ele ter sido concluído, especialmente se ocorrerem atrasos ou causar inconvenientes para aqueles que moram ou trabalham perto do local de construção. Além disso, alguns projetos simplesmente precisam ser construídos em um cronograma mais enxuto do que normalmente é viável para um projeto de construção tradicional. Felizmente, existe uma solução para quem busca reduzir drasticamente o tempo de obra: construções modulares
Como combater inundações através da arquitetura? 9 Soluções práticas
As inundações são um problema significativo para edifícios em todo o mundo, incluindo tesouros arquitetônicos como a Farnsworth House, que foram atormentados pelo problema várias vezes. Em particular, um terço de todo o território continental dos EUA corre o risco de inundar esta primavera, especialmente as planícies do norte, o meio-oeste superior e o extremo sul. Em abril passado, inundações mortais dizimaram partes de Moçambique, Malawi, Zimbábue e Irã, resultando em cerca de 1.000 mortes, e dezenas de milhares de desabrigados. Embora a arquitetura não possa resolver ou até mesmo proteger completamente das inundações mais mortais, é possível - e necessário - tomar várias medidas de proteção que possam mitigar danos e, consequentemente, salvar vidas.
Por que devemos integrar superfícies táteis na arquitetura
Acessibilidade é uma das considerações mais importantes na arquitetura, que é o de garantir que o ambiente construído atenda a pessoas de todas as capacidades. No entanto, as concepções populares sobre a deficiência e acessibilidade permanecem limitadas e, frequentemente, abrangem apenas pessoas com deficiência física, como os usuários de cadeiras de rodas. Principalmente entre os projetistas arquitetônicos, é comum abordar a acessibilidade como adição de rampas, corredores largos e elevadores. No entanto, a deficiência pode assumir diversas formas, algumas menos visíveis do que outras. Para os deficientes visuais, a incorporação de elementos táteis específicos na arquitetura e no desenho urbano pode melhorar muito a navegabilidade de um espaço desconhecido. Neste artigo, falamos especificamente sobre os pisos podotáteis, incluindo suas diferentes formas, sua história e suas formas de implementação.
Como economizar espaço nas cozinhas: móveis eficientes e transformáveis
Na última década, casas pequenas e micro-apartamentos ganharam imensa popularidade como opções acessíveis e sustentáveis para a vida moderna. Com essa arquitetura compacta, o design de móveis com consciência espacial também se torna cada vez mais relevante. Uma das áreas mais críticas para economizar espaço é a cozinha, onde a multiplicidade de funções e a necessidade de armazenamento podem dificultar o uso eficiente do espaço. Abaixo, descrevemos vários exemplos de projetos de móveis que economizam espaço para fazer o melhor uso de uma pequena cozinha.
Por que projetar espaços com móveis sobre rodas?
Numa época em que o espaço se torna cada vez mais limitado e as pessoas passam mais tempo em casa, a flexibilidade apresenta-se como uma estratégia subutilizada nos projetos internos. Com móveis flexíveis, os residentes podem otimizar a metragem quadrada e remodelar facilmente as configurações de acordo com requisitos específicos e as necessidades de mudança. A seguir, discutimos os benefícios e variações dos móveis sobre rodas, encerrando com 7 projetos exemplificando sua aplicação prática e criativa.
Como serão os banheiros no futuro?
A automação residencial, desde assistentes virtuais controlados por voz a termostatos controlados por aplicativos, introduziu o futuro de maneira rápida e inesperada em nossas próprias casas. À medida que a tecnologia continua a progredir, a maneira como interagimos com o ambiente provavelmente se tornará cada vez mais futurista - até em espaços tão pessoais quanto os banheiros de nossas casas. Embora a perspectiva de uma vida pessoal altamente digitalizada possa ser assustadora para alguns, outros veem o potencial dessa tendência para melhorar não apenas o conforto, mas também a saúde e a segurança. Abaixo, descrevemos algumas das tecnologias que esperamos ver nos banheiros do futuro.
Pilares redondos na arquitetura: da coluna clássica ao suporte escultural moderno
O pilar adornou exemplos monumentais da arquitetura desde a antiguidade, das colunas dóricas do Partenon aos capitéis coríntios do pórtico do Panteão. No Ocidente, os legados dessas formas clássicas foram evoluindo ao longo dos séculos e nos tempos modernos podemos encontrá-los nas dóricas do Lincoln Memorial, as colunas jônicas do pórtico do museu britânico e os pilotis da Villa Savoye. Hoje, o pilar de seção redonda continua a ser usado em projetos contemporâneos, tanto funcional quanto esteticamente. A seguir, examinamos esses elementos com mais detalhes, incluindo seus materiais, construção, qualidades estruturais e vários exemplos contemporâneos de seu uso.
Policarbonato para interiores: 8 exemplos de arquitetura translúcida em ambientes internos
Diversificar os materiais de um espaço interno pode melhorar muito sua profundidade e interesse visual. Ao mesmo tempo, adicionar partições ou outras delimitações de espaço interno pode ajudar a organizar o fluxo, a circulação e a visibilidade. O policarbonato, um tipo de termoplástico leve e durável, é um excelente material para tais funções.
Em sua forma bruta, o policarbonato é totalmente transparente, transmitindo luz com quase a mesma eficácia do vidro. Também é mais leve e mais forte do que o vidro e mais resistente do que outros plásticos semelhantes, como acrílico, poliestireno, ABS ou náilon, tornando-o uma boa escolha para projetistas que buscam materiais duráveis, resistentes ao impacto e ao fogo que ainda possam transmitir luz. Como o vidro, é um filtro UV natural e pode ser colorido ou matizado para obter transparência, mas também é valorizado por sua flexibilidade, permitindo que seja moldado em qualquer tamanho ou formato. Por fim, é facilmente reciclável porque se liquefaz em vez de queimar, tornando-o pelo menos mais ecologicamente correto do que outros plásticos termofixos. Por exemplo, o policarbonato reciclado pode reagir quimicamente com o fenol em uma usina de reciclagem para produzir monômeros que podem ser transformados novamente em plástico.
10 Intervenções contemporâneas em museus históricos
Não são poucos os edifícios históricos ao redor do mundo que necessitam, não sem certa urgência, de um projeto de reforma, restauro ou reaproveitamento. Ao longo das últimas décadas, centenas de estruturas obsoletas foram reinventadas, expandidas ou re-significadas para acolher novos usos e programas, permitindo-as a seguir existindo em um mundo onde tudo aquilo que não é mais útil, desaparece. Museus são as principais entidades que "adotam" este tipo de edifícios, trazendo-os de volta à vida. Alguns edifícios históricos insistem em não se render às agruras do tempo, muitos deles passam a ser re-significados para abrigar novos usos. Eles se transformam, evoluem para assumir novas formas que dão voz a resiliência do legado histórico da humanidade. Projetos de intervenção e adaptação tem demonstrado que até mesmo diferentes estilos de arquitetura, ou diferentes camadas temporais sobrepostas, são muito bem vindas quando se trata de proteger o nosso patrimônio arquitetônico.
A seguir, listamos dez projetos que ilustram este tipo de intervenção arquitetônica, onde passado, presente e futuro se sobrepõe para recriar e dar novo significado a estruturas históricas que um dia, estiveram ameaçadas de desaparecimento.
Como ampliar os espaços através de uma boa iluminação
Um dos aspectos mais essenciais do design de interiores é a iluminação - um elemento que pode melhorar ou piorar um espaço interno de quaisquer dimensões ou materiais. Ainda assim, uma boa iluminação pode ser especialmente importante para espaços menores ou abarrotados, fazendo-os parecer maiores e mais abertos, mesmo quando suas dimensões literais não se alteram. Por sua vez, espaços maiores com pouca iluminação podem parecer menores e menos acolhedores do que poderiam ser. Para fazer com que os interiores pareçam grandes e bem iluminados, designers contam com vários métodos testados e comprovados que aproveitam ao máximo o espaço, desde usar as sombras e tipos de luzes certos até colocá-los nos melhores locais e integrar outros elementos que melhor complementam iluminação existente. Essas estratégias, bem como vários exemplos de sua aplicação, estão listados abaixo.
Casas mínimas e espaços coletivos: comunidades de Tiny Houses ao redor do mundo
Não é nenhum segredo que as Tiny Homes (casas de pequena escala) tornaram-se extremamente populares nos últimos anos - um significante da vida boêmia minimalista em resposta aos excessos dos dias atuais. De trailers reformados a casas Muji pré-fabricadas e cápsulas Nestron futurísticas, o mundo da arquitetura viu uma variedade de pequenas casas ganharem atenção viral na última década. À medida que essa tipologia se espalha mais pelo mundo, as comunidades dessas casas também proliferaram, surgindo na América do Norte, Nova Zelândia, Leste Asiático e muito mais. Essas comunidades combinam o estilo de vida pitoresco de vida minimalista com espaços coletivos para interação social, reunindo famílias e indivíduos com interesses semelhantes em vizinhanças da moda. Examinaremos várias dessas comunidades abaixo.
Como funciona uma parede Trombe?
O aquecimento solar existe na arquitetura desde os tempos antigos, quando as pessoas usavam paredes de adobe e pedra para reter o calor durante o dia e liberá-lo lentamente à noite. Em sua forma moderna, no entanto, o aquecimento solar foi desenvolvido pela primeira vez na década de 1920, quando arquitetos europeus começaram a fazer experiências com métodos solares passivos em habitações em massa. Na Alemanha, Otto Haesler, Walter Gropius e outros projetaram os apartamentos esquemáticos Zeilenbau, que otimizavam a luz solar e, após a importação das "habitações heliotrópicas" aos EUA, a escassez de combustível em tempo de guerra durante a Segunda Guerra Mundial rapidamente popularizou o aquecimento solar passivo. Variações desse sistema proliferaram em todo o mundo, mas foi somente em 1967 que a primeira parede Trombe foi implantada pelo arquiteto Jacques Michel em Odeillo, França. Batizado em homenagem ao engenheiro Felix Trombe, o sistema combina vidro e um material escuro que absorva calor para conduzi-lo lentamente para dentro da casa.
Estrutura e revestimentos translúcidos: como projetar uma estufa?
Desde, pelo menos, a época da Roma Antiga, os seres humanos reconhecem o valor do que agora é conhecido como "agricultura em ambiente controlado", permitindo aos agricultores cultivar plantas durante todo o ano, e não somente em determinadas estações. Embora tenham sido inventadas há centenas de anos, as estufas continuam a ser o meio mais popular de agricultura em ambientes controlados atualmente, com inovações em tecnologia e design que melhoraram a beleza e a eficiência dessa tipologia. Abaixo, exploraremos em detalhes a história e a estrutura das estufas, bem como vários exemplos de projetos de estufas inovadores e experimentais.