O IAB teve um primeiro papel fundamental para consolidar a profissão de arquitetos e urbanistas como atividade autônoma da engenharia lá nos anos 1940 e 1950. Organizou-se como instituição de representação, de agremiação espontânea dos arquitetos e de plataforma para as políticas do campo. Seja na direção de uma prática legítima sobre o construído, a paisagem, a cidade; seja sobre o ensino, a educação do arquiteto e da sociedade para esta atividade tão fundamental para a cidadania. Uma ação nestes diversos temas se iniciou com o apoio a regulamentação, em nosso país, da arquitetura como profissão (a criação do Crea/Confea, em 1933), depois com a organização do congresso de 1945, e no caso de São Paulo, com o incentivo para a Fundação da Faculdade de Arquitetura da USP, em 1948.
Marina Grinover
Marina Mange Grinover é arquiteta urbanista pela FAU USP, mestre e doutora na mesma instituição em 2010 e 2015. É sócia do escritório de arquitetura Base Urbana com a arquiteta Catherine Otondo cujo trabalho vem sendo reconhecido com diversos prêmios nacionais. Pesquisadora do Instituto Bardi em 2009, da Fondazione Renzo Piano em 2014. Professora de projeto convidada no MIT em 2018, professora temporária na FAUUSP em 2016/17, professora da Escola da Cidade e da FAAP. Atualmente desenvolve pós-doutorado sobre ensino de projeto na FAUUSP. Publicou o livro "Uma ideia de arquitetura, escritos de Lina Bo Bardi" pela Annablume e organizou "Lina por Escrito" pela Cosac Naify com Silvana Rubino e "Maquetes de papel" com Catherine Otondo pela mesma editora. Escreveu diversos artigos sobre a obra escrita e construída de Lina Bo Bardi colaborando com a difusão de seu trabalho na Itália, na Espanha, na França, na Holanda e no Brasil