Robert Landon

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Tippet Rise Art Center combina arquitetura, arte, música e as montanhas de Montana

O que Frederic Chopin, Alexander Calder e as Montanhas Beartooth, em Montana, tem em comum? Um dia longo de verão no Tippet Rise Art Center busca fazer as conexões audíveis, visíveis, e tangíveis.

Fundado pelos filantropos e artistas Cathy e Peter Halstead e inaugurado em junho de 2016, o Tippet Rise começou - e em grande parte permanece - como uma fazenda de trabalho. Ele se estende pelos 11.500 acres de colinas e planaltos aluviais do sudoeste. A oeste estão as nevadas Montanhas Beartooth. A leste, as colinas dão lugar às pradarias douradas que se estendem até o horizonte.

Nesta paisagem privilegiada, os Halsteads e equipe tem inserido estrategicamente enormes esculturas ao ar livre de Alexander Calder, Mark di Suvero, Stephen Talasnik, além de três obras especialmente encomendadas ao escritório espanhol de arquitetura Ensamble Studio. E escondido em uma pequena depressão perto da entrada da grande fazenda, o edifício LEED Platinum Olivier Barn serve tanto como acampamento base para os visitantes como uma sala de concertos de ponta.

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"Reporting From The Front" de Aravena não é nada como a Bienal de Koolhaas de 2014 — Mas é tão boa quanto

Como diretor da Bienal de Veneza 2016, Alejandro Aravena procurou mudar as bases da arquitetura. Ao invés de um olhar introspectivo das deficiências da profissão, como Rem Koolhaas fez em 2014, o chileno, ganhador do Prêmio Pritzker deste ano, nos pede para olhar na direção oposta — para as vastas áreas do horizonte construído, que tradicionalmente ficam além da alçada da profissão: favelas urbanas, megacidades sem natureza, zonas de conflito, portos comprometidos ambientalmente, aldeias rurais distantes.

"Acreditamos que o avanço da arquitetura não é um objetivo em si, mas um meio para melhorar a qualidade de vida das pessoas", afirma Aravena na introdução ao evento. Em outras palavras, a sua Bienal não questiona o que a arquitetura deve ser, ainda que falhe, mas sim o que poderia fazer, mas muitas vezes esquece.

"Reporting From The Front" de Aravena não é nada como a Bienal de Koolhaas de 2014 — Mas é tão boa quanto - Image 1 of 4"Reporting From The Front" de Aravena não é nada como a Bienal de Koolhaas de 2014 — Mas é tão boa quanto - Image 3 of 4"Reporting From The Front" de Aravena não é nada como a Bienal de Koolhaas de 2014 — Mas é tão boa quanto - Image 6 of 4"Reporting From The Front" de Aravena não é nada como a Bienal de Koolhaas de 2014 — Mas é tão boa quanto - Image 9 of 4Reporting From The Front de Aravena não é nada como a Bienal de Koolhaas de 2014 — Mas é tão boa quanto - Mais Imagens+ 9

Piano e a responsabilidade de projetar a expansão do Kimbell Museum, de Louis Kahn

Para os arquitetos, o Kimbell Museum de Louis Kahn é solo sagrado. Para Renzo Piano, que projetou a primeira grande expansão do museu, isto se provou difícil de superar. Sua adição ao museu não poderia ficar muito próxima ao prédio de Kahn, nem muito longe. Ele teve que resolver um problema de estacionamento, mas respeitar o desgosto de Kahn por carros. Teve que responder à progressão majestosa dos espaços de Kahn — e àquela luz natural alva que faz as pernas dos arquitetos tremerem. E, ainda, não poderia simplesmente emprestar de Kahn sua cartola mágica.