Steven Fleming

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10 pontos sobre uma arquitetura para o ciclismo

Uma revolução está acontecendo no projeto das ruas. Nova Iorque, uma cidade que serve de termômetro para o mundo, fez com que seus cidadãos comuns utilizassem a bicicleta como meio de transporte. Fizeram isso ao reservar uma pista de cada grande avenida apenas aos ciclistas, com barreiras para protegê-los do tráfego.

Agora, centenas de cidades estão se renovando para se adequar às bicicletas, enquanto em Nova Iorque há um sentimento de que mais mudanças estão por vir. Muitos nova-iorquinos prefeririam que sua cidade fosse mais como Copenhague, onde 40% de todos os trajetos são feitos de bicicleta. Mas Copenhague quer ainda mais. Onde isso vai parar?

Se você considerar que estamos falando sobre um meio de transporte que melhora nosso desempenho cardíaco, reúne muito mais pessoas nas ruas do que seria possível em carros, não polui, e custa aos governos e à quem utiliza um valor quase insignificante, você não vai se perguntar onde isso vai parar, mas o que deve ser feito para que todos os trajetos sejam realizados em bicicleta.

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Em direção às Ciclo Cidades: como os arquitetos devem considerar as bicicletas como inspiração

Se Henry Ford reincarnasse como um fabricante de bicicletas, Le Corbusier como um arquiteto para edifícios e cidades cicláveis e Robert Moses como o representante no governo, "amante de bicicletas", os projetos envolvendo bicicletas seriam muito mais ambiciosos. Ford estaria visando vender bilhões de bicicletas, Corbusier estaria procurando salvar todo o mundo e, mesmo se levasse toda uma vida, Moses estaria tentando deixar sua marca permanente.

Eles gostariam de dar ao transporte ativo um empurrão, assim como o que a indústria automotiva recebeu com a criação de terra urbanizada nos subúrbios. Então, quem são nossos Le Corbusiers dos tempos modernos, amantes das bicicletas? E quais, exatamente, são suas tarefas?