Os noias, identificados por seus corpos abjetos, evocam e questionam limites corporais, sociais, espaciais, simbólicos e morais, impulsionando a criação de políticas que visam tanto a sua recuperação quanto a sua eliminação. Este artigo, organizado pela PISEAGRAMA a partir do extenso trabalho etnográfico realizado pela autora até 2012 e publicado em 2014 no livro Nas tramas do crack, oferece uma imersão na cracolândia de São Paulo, a mais conhecida do país, cujos conflitos replicaram o termo para as tantas que se multiplicam em diversas cidades.
Ali, o programa De Braços Abertos e a repressão pesada marcaram as gestões municipais e estaduais dos últimos anos, evidenciando o conflito político que surge nos extremos da gestão territorial do crack.
Taniele Rui
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Tramas do Crack
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