Ao estudarmos modelos de localização entendemos a acessibilidade como a facilidade com a qual se podem realizar atividades e como se dá o vínculo entre os sistemas de transporte e os usos do solo [1.] A acessibilidade é medida, usualmente, como o número de atividades que podem ser realizadas em um determinado tempo. A duração do deslocamento entre as atividades espacialmente distribuídas é chave na eleição de onde e com que frequência realizá-las. Além disso, influenciam na decisão do lugar onde viver. Por isso, existe a natural disposição a pagar, ceteris paribus, por melhor acessibilidade. A construção de novas obras de infraestrutura e transporte público melhora a acessibilidade e aumenta o valor dos imóveis. Mas isso requer fundos que, no caso de corredores de transportes ou linhas de metrô, alcançam cifras significativas. Por isso é relevante discutir sobre alternativas para seu financiamento.
Víctor Rocco
Engenheiro de transportes e doutor em Sistemas de Engenharia da Universidad de Chile. Trabalhou desenvolvendo modelos de localização para Singapura (SimMobility) e Boston. Realizou um pós-doutorado no MIT, no Departamento de Urban Studies and Planning (DUSP). Atualmente é professor adjunto da UC e pos doc em CEDEUS.
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Captura da mais valia urbana: Uma fonte de financiamento pouco utilizada / Víctor Rocco
https://www.archdaily.com.br/br/804145/captura-da-mais-valia-urbana-uma-fonte-de-financiamento-pouco-utilizada-victor-roccoVíctor Rocco