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Noticias de Arquitetura

Espaços públicos e os desafios da Covid-19: intervenções da UN-Habitat no Vietnã, Bangladesh e Índia

A Un-Habitat ou agência das Nações Unidas para o desenvolvimento urbano sustentável, cujo principal foco é encontrar soluções para os desafios impostos pelo rápido e voraz processo de crescimento e expansão urbana em países de economias emergentes, vem desenvolvendo abordagens inovadoras no campo da arquitetura e do urbanismo, centradas no usuário e nos processos participativos. Pensando nisso, o ArchDaily associou-se à UN-Habitat para trazer notícias semanais, artigos e entrevistas que se destacam neste setor, disponibilizando a nossos leitores conteúdos em primeira mão e direto da fonte.

Ao longo deste ano pandêmico, os espaços públicos desempenharam um papel fundamental para a manutenção da saúde física e mental das pessoas em diferentes comunidades urbanas no mundo todo”, afirma James Delaney, presidente da Block by Block. Na verdade, as pessoas sempre precisaram sair de casa, e agora isso se faz mais evidente que nunca. Pensando nisso, com o principal objetivo de qualificar uma série de espaços públicos para melhor enfrentar os desafios impostos pela pandemia de COVID-19, a UN-Habitat uniu forças com a Fundação Block by Block para desenvolver soluções urbanas em dez diferentes cidades do planeta para ajudá-las a voltarem com segurança à normalidade. Desenvolvidas em parceira com as autoridades e governos locais além de contar com a ativa participação das comunidades envolvidas, estas iniciativas ajudaram a estabelecer espaços públicos seguros e saudáveis, especialmente em bairros pobres, onde historicamente há uma carência de áreas verdes e espaços de convívio. Embora estas sejam soluções imediatas para um problema recente, elas são também uma oportunidade para resolvermos problemas históricos, como a desigualdade, a falta de oportunidades e infra-estrutura pública nos bairros mais pobres das grandes cidades. Pensando nisso, a UN-Habitat lançou-se em uma empreitada que abrangeu desde a instalação de playgrounds móveis para as crianças de Hanói, no Vietnã, passando pela construção de estruturas temporárias para vendedores ambulantes nas cidades de Dhaka e Khulna, em Bangladesh, até a introdução de espaços públicos seguros em assentamentos informais de Bhopal, na Índia.

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Aberturas circulares: dos barcos à arquitetura contemporânea

Há duas principais razões para que janelas de embarcações sejam redondas. São mais fáceis de selar e, principalmente, mais resistentes à pressão elevada que a água exerce sobre elas. Isso porque os cantos vivos são locais onde, naturalmente, as tensões se concentram, enfraquecendo a estrutura como um todo. Também é por esse motivo que as janelas dos aviões são pequenas e arredondadas; as elevadas pressões são distribuídas nas formas curvas, reduzindo a probabilidade de rachaduras ou quebras. 

Na arquitetura, as aberturas circulares são bastante antigas. Um Oculus, janela circular, é uma característica da arquitetura clássica desde o século XVI. Também conhecidas pela expressão francesa oeil de boeuf, (olho de boi), as aberturas circulares ou semi-circulares são formadas a partir da construção dos arcos de alvenaria, que permitem a criação de aberturas e a conformação de vãos apenas através do travamento das peças. Com o tempo e a incorporação de novas tecnologias e conhecimentos construtivos, criar aberturas retangulares em edificações comuns tornou-se mais simples, racional e barato do que redondas. Mas ainda assim, elas continuam figurando em uma infinidade de projetos. 

O ideal da cidade compacta ainda faz sentido?

Quem se interessa por política urbana provavelmente ouvirá, em algum momento, o termo “cidade compacta”. A expressão se tornou recorrente no campo do planejamento urbano. Propostas associadas ao termo privilegiam uma ocupação mais densa, com comércio e serviços perto das residências, e favorecem o trânsito de pedestres, ciclistas e usuários do transporte público. Algumas capitais europeias, como Copenhague e Amsterdã, costumam ser apontadas como exemplos deste modelo. Seu contraponto é a cidade dispersa, onde os bairros são predominantemente residenciais, afastados do Centro, e exigem longos deslocamentos de casa ao trabalho.

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50 Hudson Yards de Foster + Partners tem sua estrutura concluída em Nova Iorque

O arranha-céu 50 Hudson Yards da Foster + Partners atingiu o topo da sua construção na cidade de Nova Iorque. Como um dos maiores edifícios de escritórios da cidade, o projeto se tornou a quarta maior torre de escritórios em metros quadrados. A torre de 58 andares inclui plantas muito grandes, para até 500 funcionários, em cada andar. Ela é a última de uma série de projetos que completam o Hudson Yards, na extremidade oeste de Manhattan.

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Local Collective desenha bancos feitos de argila para o metrô de Londres

Local Collective projetou um banco feito de argila para o Festival de Arquitetura de Londres e a Network Rail, órgão responsável pelas estradas de ferro do Reino Unido. Exposto na Estação London Bridge, o mobiliário é o resultado de um “concurso organizado pelo LFA e Network Rail para criar instalações públicas que celebram os espaços coletivos de Londres e conectam as pessoas com encontros lúdicos”.

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Startup colombiana usa resíduos de café para fabricar casas populares

Entre os problemas sociais que a Colômbia enfrenta, está a falta de moradia digna para boa parte da população. Uma pesquisa do centro de estatística populacional do país revelou que 35% dos colombianos estão dentro da faixa de pobreza, sem acesso à condições de vida adequadas.

Com a construtora Woodpecker, a resposta para este problema pode estar justamente em outra questão que precisa de solução no país: os resíduos da produção de café, já que a Colômbia é um dos maiores produtores mundiais.

Arranha-céu de 300 metros de altura projetado pelo BIG em Nova Iorque tem sua estrutura concluída

Chamado Spiral, o novo arranha-céu projetado pelo Bjarke Ingels Group em Hudson Yards, Nova Iorque, teve sua estrutura concluída. Com 66 pavimentos, o projeto tem mais de 300 metros de altura e conta com uma série de terraços escalonados que envolvem toda a torre. O edifício terá 280 mil metros quadrados de espaço para escritórios e um térreo dedicado a estabelecimentos comerciais.

Conheça os vencedores do 3º Prêmio de Design Instituto Tomie Ohtake Leroy Merlin

Foram divulgados os premiados do 3º Prêmio de Design Instituto Tomie Ohtake Leroy Merlin. A premiação, que deveria acontecer presencialmente no espaço físico do Instituto Tomie Ohtake junto à exposição dos projetos, foi realizada em cerimônia virtual para convidados, em virtude da pandemia do novo coronavírus.

Foram 15 projetos selecionados entre os 213 inscritos, provenientes de 20 estados brasileiros e Distrito Federal. 

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Cor além da estética: a psicologia do verde na arquitetura

Quantas vezes você mudou as coisas de lugar dentro de casa no ano passado? Quer fosse uma mudança temporária ou definitiva, uma parede repintada, uma luminária nova ou aquele quadro que estava esperando para ser pendurado a séculos. No momento em que muitos de nós fomos forçados (ou convidados) a retroceder para dentro do espaço doméstico, passando a trabalhar desde casa, ficou cada vez mais difícil evitar aquelas pequenas mudanças que a tanto tempo se faziam necessárias. Não foi apenas a drástica mudança em nossas rotinas que nos causaram problemas, na verdade, o espaço no qual vivemos e trabalhamos desempenha um importante papel em como nos sentimos ou nos relacionamos uns com os outros. Portanto, para aqueles que se perguntaram por que algumas pessoas pareciam muito mais tranquilas e serenas durante o início da pandemia, pode ser porque a grama do seu jardim era mais verde que a nossa.

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Como projetar estruturas para casas ponte?

Metaforicamente, construir pontes equivale a criar novas oportunidades, conexões e caminhos. As primeiras pontes possivelmente tenham surgido de forma natural com a queda de troncos sobre rios ou depressões naturais, e os humanos têm construído estruturas rudimentares para ultrapassar obstáculos desde a pré-história. Os avanços tecnológicos permitiram erigir pontes que são ao mesmo tempo impressionantes e esculturais, desempenhando função chave nas conectividades. Geralmente necessitando vencer grandes vãos, com poucas possibilidades de apoios, estruturá-las não é uma tarefa tão simples. Mas quando, mais que uma ligação entre dois pontos, a ponte é também uma edificação com um programa complexo? Como estas podem ser estruturadas?

A verticalização das cidades sob uma perspectiva aérea

Com poucos espaços disponíveis no solo e metros quadrados cada vez mais caros, o sentido de crescimento nos grandes centros urbanos passa a ser, frequentemente, o vertical. Em grandes metrópoles, a imagem dos edifícios em altura e a imagem associada à cidade são, muitas vezes, quase indissociáveis, e assim os skylines passam a adquirir uma certa iconicidade que nos remetem imediatamente aos locais em que estão inseridos.

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Frank Gehry: comprometimento com a forma

Frank Gehry, nascido no dia 28 de fevereiro de 1929, completa hoje 92 anos. Conhecido pelo uso de formas ousadas e materiais incomuns, Gehry se tornou um dos arquitetos mais aclamados do século XX, ganhando especial notoriedade com o projeto para o Museu Guggenheim em Bilbao.

Frank Gehry: comprometimento com a forma - Image 2 of 4Frank Gehry: comprometimento com a forma - Image 4 of 4Frank Gehry: comprometimento com a forma - Image 8 of 4Frank Gehry: comprometimento com a forma - Image 9 of 4Frank Gehry: comprometimento com a forma - Mais Imagens+ 15

Os desafios de construir um edifício flutuante de madeira, autossuficiente e completamente reutilizável

Todos que já construíram alguma coisa; uma maquete, uma casa de passarinho ou um pequeno mobiliário, têm a clara noção da quantidade de coisas que podem sair errado durante o processo. Um parafuso que é impossível de apertar até o fim, uma tábua de madeira empenada, uma desatenção ou um erro de cálculo que podem frustrar os planos de uma hora para outra. Quando transportamos isso para uma escala de uma edificação, com inúmeros processos e diferentes pessoas envolvidas, sabemos o quão complexo uma obra pode se tornar e quantas coisas podem sair do controle, demorando mais tempo e demandando mais recursos para finalizar. E ao falarmos de uma edificação que precisa flutuar, ser completamente autossuficiente e, depois de cumprir sua vida útil, poder ser completamente reutilizada. Você conseguiria imaginar os desafios técnicos de construir algo assim?   

O que é o campo ampliado da arquitetura?

Em 1979, Rosalind Krauss publica o clássico artigo A escultura no campo ampliado na revista October, no qual identifica um certo esgarçamento das fronteiras no campo da escultura, “evidenciando como o significado de um termo cultural pode ser ampliado a ponto de incluir quase tudo” [1]. A crítica, particularmente destinada a uma produção artística produzida entre os anos 1960 e 1970, foi utilizada como base 26 anos depois, em 2005, para a publicação de O campo ampliado da arquitetura, de Anthony Vidler.

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Como a experiência sensorial pode salvar a arquitetura comercial?

Você pode se surpreender, mas os dias de compras nas lojas físicas estão longe de acabar - na verdade, eles estão em fase de revitalização, para criar um modelo totalmente novo de experiência e design, de forma a atrair novamente os consumidores para as lojas. A ascensão do e-commerce e a pausa causada pela pandemia COVID-19 serviram como um catalisador perfeito para a criação de um novo modelo de experiência, através de recursos projetuais exclusivos, avanços tecnológicos e customização, que revitalizarão as lojas físicas no futuro.

5 Diretrizes para uma cidade autossuficiente e circular

O mundo está em constante mudança e nossas cidades estão em constante evolução para se adaptar a ele. À medida que nos encontramos imersos em desafios, os especialistas se veem reexaminando as abordagens que a humanidade fez até agora, a fim de estabelecer novas ideias para um amanhã melhor.

"As cidades estão no centro do problema e, portanto, também no centro da solução." O Space 10, um laboratório de pesquisa e design focado nas pessoas e no planeta, acaba de lançar sua última publicação, The Ideal City, em colaboração com a gestalten. Reunindo conhecimentos de todo o mundo, o livro repensa as cidades, investigando como criar espaços que apoiem o bem-estar dos moradores e contribuam para um mundo melhor. Coletando projetos e opiniões de especialistas, ele destaca 5 pilares principais que ajudam a moldar o futuro das cidades.

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Lucio Costa, entre o tradicional e o moderno

Hoje, dia 27 de fevereiro, celebramos o aniversário de Lucio Costa. Nascido em 1902 e falecido em 1998, esteve à frente de importantes projetos, mais notavelmente o plano piloto de Brasília e o Ministério da Educação e Saúde do Rio de Janeiro, com impactos marcantes na arquitetura e urbanismo do país. Nascido na França, por conta da profissão de seu pai almirante, morar em países como Inglaterra e Suíça durante seus anos de formação deu a ele uma formação pluralista e uma conexão relevante com o velho continente.

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Começam as obras de reforma da Pirâmide de Tirana na Albânia projetada pelo MVRDV

Este mês marcou o início das obras de reforma da Pirâmide de Tirana, um monumento brutalista na Albânia. O projeto assinado pelos arquitetos do MVRDV, trata da reabilitação daquilo que, originalmente, era um monumento comunista. A proposta transforma a estrutura brutalista em um novo polo para a vida cultural de Tirana. Preservando a casca de concreto, a intervenção abrirá o átrio do edifício para cafés, estúdios, oficinas e salas de aula.

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Arquitetura brutalista: o monstro que todos amam

Certamente têm razão aqueles que dizem que as tendências aparecem tão rapidamente quanto subitamente desaparecem—na moda, na música, na arte e, especialmente, na arquitetura. O brutalismo tornou-se um estilo bastante popular ao longo da primeira metade do século XX, atingindo seu auge na década de 1970 para então cair no esquecimento, à medida que as tendências apontavam para edifícios de linhas puras, formas simples e atemporais. Mas hoje, praticamente meio século depois, o amor pelas superfícies brutas e rugosas do concreto aparente parecem estar ressurgindo com toda força.

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Devemos nos preocupar mais com os trabalhadores e menos com os espaços de trabalho

“As mudanças estimulam a inovação e por isso, devemos repensar e transformar sempre os nossos espaços de trabalho”, disse Nicole Senior, diretora dos escritórios do Tinder. Mudança, inovação e engajamento no ambiente de trabalho foram alguns dos tópicos abordados em um recente Think Tank que foi ao ar no último dia 17 de dezembro, apresentado pelo Rapt Studio e intitulado “Observando o passado e pensando no futuro: lições para serem aprendidas em 2021”.

A incrível arquitetura das colmeias de abelhas

Talvez as abelhas sejam os insetos que mais despertam fascínio e curiosidade. Com exceção da Antártica, elas são encontradas em todos os continentes, em todos os habitats que contêm plantas com flores polinizadas por insetos. Representações de humanos coletando mel de abelhas selvagens datam de 15.000 anos atrás e, inclusive, potes de mel foram encontrados nas tumbas de faraós do Egito como Tutancâmon. Ainda que geralmente tenhamos uma ideia fixa sobre a aparência das abelhas dos desenhos animados, existem milhares de espécies pelo mundo, com diferentes tamanhos, cores e comportamentos. Há, inclusive, diversos exemplos de abelhas solitárias, muitas sem ferrão e até algumas espécies que sobrevivem saqueando outras colônias mais fracas. Mas algo que tem impressionado pesquisadores é a organização de suas colmeias, que são verdadeiras cidades altamente populosas, com uma eficiência a dar inveja a qualquer planejador urbano.

Projeto baseado em economia circular transforma cascas de sururu em cobogó em Alagoas

Considerado patrimônio imaterial pelo Conselho Estadual de Cultura (CEC) de Alagoas, o sururu é um molusco cuja pesca constitui a principal fonte de renda para diversas comunidades do estado. Apenas em torno do lago Mundaú, em Maceió, cinco favelas que vivem abaixo da linha de pobreza produzem anualmente cerca de 300 toneladas de cascas de sururu – uma enorme quantidade de um material que, até então, não apresentava nenhuma utilidade e acabava sendo destinado a aterros sanitários da capital alagoana.

Enxergando nisso grande potencial econômico e de engajamento social, os designers Marcelo Rosenbaum, Adriana Benguela, e Rodrigo Ambrósio desenvolveram o projerto Cobogó da Mundaú, que incorpora os resíduos da pesca do sururu na fabricação de elementos vazados para arquitetura.

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