Pioneira em justiça, equidade, diversidade e inclusão na profissão da arquitetura, Tiffany Brown é a fundadora do 400 Forward, uma iniciativa que busca, inspira e orienta a próxima geração de mulheres arquitetas. Nomeado à luz do licenciamento da 400ª arquiteta afro-americana em 2017, o programa visa familiarizar as meninas com a arquitetura, fornecendo-lhes ferramentas para lidar com questões de injustiça social.
Impulsionando a presença de mulheres afro-americanas na profissão da arquitetura – atualmente menos de 0,3% nos EUA – 400 Forward também oferece bolsas e material de estudo para exames de licenciamento em arquitetura para mulheres afro-americanas. Para saber mais sobre a iniciativa, o ArchDaily teve a oportunidade de conversar com a fundadora Tiffany Brown sobre o programa, a diversidade no campo e o empoderamento das arquitetas e estudantes.
Antes mesmo da nova presidente do IPHAN ser nomeada em maio de 2020, em conversa na Escola da Cidade no dia 05 de junho de 2019, na disciplina Seminário de Cultura e Realidade Contemporânea, então coordenada pelo professor José Guilherme Pereira Leite, os professores convidados Silvana Rubino e Alfredo Manevy falaram sobre diversas problemáticas e contradições que norteiam a política cultural no Brasil partindo da extinção do Ministério da Cultura (MinC) e discutindo o rebatimento disso principalmente no campo da arquitetura e do urbanismo.
https://www.archdaily.com.br/br/943847/da-extincao-do-minc-ao-debate-arquitetonico-uma-conversa-com-silvana-rubino-e-alfredo-manevyEquipe ArchDaily Brasil
A University of California San Francisco (UCSF) selecionou os escritórios Herzog & de Meuron e HDR para projetar o novo hospital do Centro Médico Helen Diller em Parnassus Heights. O projeto abrigará serviços ambulatoriais e de internação, além de contar com um departamento de pesquisa e formação em ciências da saúde.
Novas informações sobre a 5ª Bienal de Design de Istambul foram divulgadas. Com curadoria de Mariana Pestana, a Bienal tem inauguração pevista para 15 de outubro de 2020. Uma nova estrutura reunirá diferentes formatos de exibição sob o tema Empathy Revisited, e os projetos incluirão intervenções em diferentes espaços expositivos, áreas ao ar livre e plataformas digitais.
O 4º Prêmio {CURA} dá continuidade à proposta de realização de concursos de ideias com temas que se alinham às discussões atuais da arquitetura, cidade e sociedade, com foco no Brasil atual. A institucionalização do discurso autoritário e negacionista vem se tornando uma ameaça real. Por isso, o tema do concurso – um Museu da Democracia – traz a necessária discussão sobre como tratamos a memória e nossa história.
https://www.archdaily.com.br/br/944027/resultados-do-4o-premio-cura-museu-da-democraciaEquipe ArchDaily Brasil
O UNStudio, em colaboração com Johan Cruijff ArenA, desenvolveu o plano geral vencedor para o Centro Nacional de Futebol Coreano em Seul. Com foco em saúde, bem-estar, ciência, tecnologia, educação e promoção de um estilo de vida saudável, o projeto foi selecionado como vencedor em um concurso internacional fechado que ocorreu em março deste ano.
A cidade de São Paulo vai testar um projeto-piloto que transforma ruas e calçadas normalmente destinadas a vagas de automóveis em áreas externas para bares e restaurantes. A iniciativa foi batizada de "Ocupa Rua" e é capitaneada pela Prefeitura de São Paulo com o escritório de arquitetura Metro Arquitetos Associados e a crítica gastronômica Alexandra Forbes.
O arquiteto Gian Carlo Gasperini faleceu na noite desta última quarta-feira, 15 de julho, aos 93 anos. Ele estava internado há dois dias no Hospital Albert Einstein com um quadro de pneumonia. Gasperini é responsável por algumas obras emblemáticas de São Paulo, como a Galeria Metrópole, no centro da cidade, e o edifício Pauliceia, na Avenida Paulista.
https://www.archdaily.com.br/br/943956/gian-carlo-gasperini-falece-aos-93-anosEquipe ArchDaily Brasil
Rino Levi entendia que o projeto de hospitais deveria prescindir de modelos preestabelecidos e que as formas deveriam resultar da organização adequada de três diretrizes: programa funcional, circulações e flexibilidade física. Esses ensinamentos foram transmitidos durante o curso Planejamento de Hospitais, realizado em abril de 1953 pelo IAB-SP e organizado por Levi, Jarbas Karman e Amador Cintra do Prado.
https://www.archdaily.com.br/br/943652/iph-e-iabsp-disponibilizam-para-download-o-livro-planejamento-de-hospitais-com-ensinamentos-de-rino-leviErick Vicente e Renata Baralle
Concebido pela Foster + Partners em parceria com o arquiteto paisagista Mark Rios, o One Beverly Hills é um projeto que pretende se transformar no novo portão de entrada oeste de Beverly Hills. Composto por dois edifícios residenciais, um hotel cinco estrelas, um pavilhão de restaurantes e lojas de luxo além de amplos jardins acessíveis, o mais novo empreendimento da Foster + Partners nos Estados Unidos visa tornar-se um projeto de referência para toda a região.
A Escola da Cidade promove um debate entre a arquiteta cabo-verdiana Patrícia (Patti) Anahory e as editoras da revista América, Marianna Al Assal e Maira Rios. O encontro marca o lançamento da segunda edição e aborda a construção de identidades por meio da leitura de paisagens urbanas e os deslocamentos e produção de conhecimento no campo da arquitetura e do urbanismo entre América e África na atualidade.
https://www.archdaily.com.br/br/943777/escola-da-cidade-promove-conversa-com-patti-anahory-para-lancamento-da-revista-americaEquipe ArchDaily Brasil
A torre da catedral de Notre Dame, destruída durante os incêndios de 2019, será restaurada de acordo com o desenho original do século XIX, conforme informado pelo presidente francês, Emmanuel Macron. Construída em 1860 para substituir a estrutura original que fora removida em 1792, a torre foi projetada por Eugène Viollet-le-Duc, que encontrou inspiração no estilo gótico da catedral.
A Bienal de Veneza apresenta, pela primeira, vez uma exposição com curadoria conjunta dos diretores de seus seis setores artísticos – Arte, Arquitetura, Cinema, Dança, Música, Teatro. A exibição será transmitida ao vivo no dia 15 de julho de 2020, às 14h30 (horário italiano).
O Instituto Tomie Ohtake e a AkzoNobel continuam a mapear a produção arquitetônica contemporânea, ao destacarem, pelo sétimo ano consecutivo, projetos significativos construídos no panorama atual brasileiro. A relação urbana e o comprometimento com o sítio de implantação e a sustentabilidade, bem como a inventividade projetual e construtiva são os critérios fundamentais que norteiam o 7º Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel.
https://www.archdaily.com.br/br/938538/inscricoes-abertas-para-o-7o-premio-de-arquitetura-instituto-tomie-ohtake-akzonobelEquipe ArchDaily Brasil
Um dos elementos arquitetônicos que mais fortemente promove a relação do interior com o exterior é a varanda. Difícil é precisar sua origem, sendo vista em exemplos de arquitetura vernacular no oriente, no mundo árabe, na Europa e, com grande expressividade, no Brasil.
Até onde os registros escritos alcançam, o que se sabe é que a “pré-história” é um período que vai de 35.000 à 3.000 anos a.C. no Oriente Médio e 2.000 a.C. na Europa Ocidental. Pelo que é possível observar, os construtores da antiguidade tinham uma profunda compreensão das necessidades humanas e como lidar com as condições ambientais através da arquitetura em sua forma mais primitiva. Nos primórdios, famílias e tribos viviam em cabanas construídas a base de ossos e peles de animais. Milhares de anos de passaram até que o homem passasse a construir estruturas mais robustas utilizando pedras e tijolos de barro, assumindo formas prismáticas e dotadas de aberturas para iluminação e ventilação natural.
Ao longo dos próximos meses, publicaremos aqui no ArchDaily uma série de pequenos artigos sobre a história da arquitetura e como ela evoluiu até assumir a forma como à conhecemos hoje. Nesta semana, regressamos a um dos períodos mais importantes e influentes da história da humanidade: a Grécia antiga; mais especificamente os períodos egeu, arcaico, clássico e helenístico.
Ao longo dos últimos 14 anos, o ArchDaily vem oferecendo conteúdo de qualidade para todas e todos. Nossos curadores são encarregados de selecionar os melhores projetos – de escritórios renomados a estúdios emergentes – para fazerem parte da maior biblioteca de arquitetura do mundo, enquanto nossos editores fazem a cobertura dos principais desafios e ideias mais inovadoras que estão redefinindo as cidades.
O arquiteto David Adjaye projetou um memorial em Brixton, Reino Unido, para homenagear a vida de Cherry Groce, uma mãe baleada em sua própria casa pela Polícia Metropolitana em 1985. O novo memorial busca se tornar um ícone de esperança na busca por igualdade e justiça.
“Da janela vê-se o Corcovado, o redentor, que lindo”. A letra de Tom Jobim, eternizada pela voz e pelo violão suave de João Gilberto, foi uma das músicas que apresentou ao mundo a ideia de um Rio de Janeiro paradisíaco e um Brasil promissor, cada vez mais urbano e com uma capital moderna sendo construída do zero. Quase 60 anos depois, Paulo Mendes da Rocha cita casualmente essa canção em uma entrevista e aponta que para ele, nessa cena, o elemento mais importante é a janela, e não o Corcovado ou o Cristo Redentor. Isso porque é ela que enquadra a vista e direciona o nosso olhar ao que importa. É uma frase que passa quase despercebida, mas que carrega enorme significado poético e artístico sobre o ofício da arquitetura.
Como alternativas à produção de materiais na construção civil, caracterizada por altos gastos energéticos e altos índices de poluentes lançados na atmosfera, a reciclagem e o reuso de materiais e estruturas têm se tornado cada vez mais comuns na arquitetura. A principal diferença entre esses métodos é que, enquanto o primeiro emprega certo gasto energético no tratamento do material antes do seu reaproveitamento, o segundo não requer esse processo, reutilizando-o na forma em que foi descartado.
Ao longo dos dois últimos séculos, a China passou por um vertiginoso processo de expansão demográfica e urbana, resultando na completa descaracterização de sua paisagem histórica, onde inúmeras pequenas cidades e vilarejos acabaram sendo varridos do mapa, substituídos por novas infra-estruturas urbanas e edifícios cada vez mais altos. À medida que a antiga paisagem chinesa vai desaparecendo sob o novo tecido urbano da China do século XXI, importantes elementos da cultura cívica e social também estão sendo esquecidos e negligenciados. Wang Shu, o primeiro arquiteto chinês a ser galardoado com o Prêmio Pritzker, tem lidado com esta delicada situação cotidianamente desde o início de sua carreira, desenvolvendo uma arquitetura que busca construir pontes entre o passado e o presente. Utilizando materiais reciclados e recuperados de antigas estruturas abandonadas ou destruídas, Wang Shu está resignificando a arquitetura tradicional chinesa no contexto de um país em rápido e incansável processo de desenvolvimento e expansão urbana. A seguir, discutiremos algumas das principais obras construídas por Wang Shu, como o Museu de arte contemporânea (2005) e o Museu Histórico de Ningbo (2008), e o Campus da Nova Academia de Arte de Hangzhou (2004).
Sobretudo quando falamos de edificações públicas, é imprescindível que os espaços sejam pensados de forma que permitam o acesso de todos os indivíduos com autonomia, independente de suas dificuldades motoras. Entretanto, na hora de projetar, sabemos que “adequar” o projeto às normas pode se tornar uma enorme dor de cabeça, ainda mais quando cada centímetro importa para darmos conta do programa de necessidades pretendido.
Para normatizar essa questão, a NBR 9050, de 2015, estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados em projeto, construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos às condições de acessibilidade.