Em meio a grandes muros, que mais parecem barragens de rios, surge um muro de tijolos estruturais, mais baixo, aproximando-se da escala humana.
O muro deixa aparecer um volume circular, de concreto aparente moldado in loco. É uma caixa d'água, um indício de que atrás do muro existe uma casa.
Ao abrir o portão chegamos a um platô de recepção, uma espécie de mirante de supervisão e contemplação do terreno acidentado, composto por uma vegetação exuberante. Um guarda-corpo, em concreto aparente, parte desse mirante, e faz tanto a limitação desse espaço como serve de elemento de condução para o interior da residência. Esse guarda-corpo atravessa a casa conectando sua forma com as formas do terreno.