Cyrus Penarroyo

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12 projetos que explicam o urbanismo paisagístico e como ele está mudando as cidades

Em seu novo livro, Landscape as Urbanism (Paisagem como Urbanismo, em tradução livre), Charles Waldheim, Professor na John E. Irving e Diretor de Paisagismo na Graduate School of Design da Harvard University argumenta que para compreender a metrópole do século XXI "um entendimento tradicional da cidade como extrapolação de modelos e metáforas arquitetônicas não é mais viável dado a prevalência de forças ou fluxos maiores. Isso inclui rupturas ou quebras na lógica arquitetônica da forma urbana tradicional como compelida por mudanças ecológicas, econômicas e de infraestrutura."

Em outras palavras, as construções espaciais nos ambientes urbanos não deveriam mais ser ligadas à funções intratáveis ou tentativas de isolamento, mas deveriam se integrar ao tecido urbano. Esses tipos de projetos devem ser flexíveis às mudanças inevitáveis em funcionalidade e propósito que são os subprodutos da mudança econômica e evoluções nas intenções de uso do solo. Os doze projetos apresentados aqui são exemplares de tais práticas, tanto na forma como eles se adaptam às intervenções anteriores e como se movem para além da noção de um futuro estático para as condições urbanas que estão perpetuamente em fluxo.

Clássicos da Arquitetura: Parc de la Villette / Bernard Tschumi

Clássicos da Arquitetura: Parc de la Villette / Bernard Tschumi - ParqueClássicos da Arquitetura: Parc de la Villette / Bernard Tschumi - ParqueClássicos da Arquitetura: Parc de la Villette / Bernard Tschumi - ParqueClássicos da Arquitetura: Parc de la Villette / Bernard Tschumi - ParqueClássicos da Arquitetura: Parc de la Villette / Bernard Tschumi - Mais Imagens+ 7

O parque abrange mais de um quilômetro de comprimento e setecentos metros de largura. Abriga atividades como um Museu da Ciência e Indústria, uma Cidade da Música, teatros e espaços para concertos. O projeto consistiu em três sistemas: superfícies, que são os espaços verdes abertos; linhas, os caminhos do parque; e pontos, estruturas icônicas pintadas em vermelho sem um programa pré-definido. Inseridos numa malha ortogonal de cento e vinte metros de lado, os pontos são o denominador comum do parque e ícones do projeto.