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Arquitetos: Amomicasa, Nook Architects
- Área: 445 m²
- Ano: 2021
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Fabricantes: Ceramicas Sampedro, Egoin, LIVOS, Persiana Barcelona, Trimble, +1
Casa MDN / Nook Architects + Amomicasa
Reproduzindo cidades não-violentas: 10 exemplos de espaços públicos amigáveis
Quando consideramos o contexto das cidades, ao mesmo tempo que a violência urbana é um reflexo dos problemas e das desigualdades sociais, ela também reflete no território e na nossa forma de viver. Em outubro, no dia 2, foi celebrado o Dia Internacional da Não-Violência – inspirado nisso, destacamos aqui uma série de projetos para refletir sobre formas não-violentas de ocupar os espaços públicos.
Qual é o papel do xadrez nos espaços públicos?
Você já se perguntou por que os tabuleiros de xadrez estão presentes em tantos parques, praças e outros espaços públicos, ou que papel o jogo desempenha no espaço? A realidade é que, ao longo do tempo, tanto os esportes quanto os jogos contribuíram para reduzir a ansiedade e melhorar a saúde mental da população. O xadrez é um dos jogos mais antigos que, com seu caráter intelectual e cultural, permite que qualquer pessoa em qualquer parte do mundo possa jogá-lo, independentemente das barreiras que língua, idade, sexo, habilidade física ou classe social possam impor.
Casa dos Brugueres / GMO Arquitectura
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Arquitetos: GMO Arquitectura
- Área: 113 m²
- Ano: 2020
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Fabricantes: AutoDesk, Velux
Cidades 8-80: como projetar espaços urbanos para pessoas de todas as idades?
Um dos maiores desafios que o planejamento urbano encontra hoje é como prever e sistematizar o inevitável crescimento de uma cidade. Os anos se passam e as grandes cidades continuam expandindo suas fronteiras em direção à periferia, e de fato, estima-se que 70% de todos os habitantes do planeta deverão estar vivendo em cidades até o ano de 2050. Neste contexto, como poderíamos construir cidades mais sustentáveis, saudáveis e equitativas para enfrentarmos os desafios do futuro?
Casa Can Daudor / Aramé Studio
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Arquitetos: Aramé Studio
- Área: 250 m²
- Ano: 2021
As megacidades do futuro também podem se tornar inteligentes?
Cidades estão tão profundamente enraizadas na história da humanidade que dificilmente nos perguntamos por que vivemos nelas ou qual a razão de nos agruparmos em assentamentos urbanos. Ciro Pirondi, arquiteto brasileiro, aponta que vivemos em cidades porque gostamos de ter alguém para conversar, enquanto Paulo Mendes da Rocha classifica a cidade como “a suprema obra da arquitetura”. A cidade é o mundo que o homem constrói para si próprio. Tratam-se de imensas construções coletivas, palimpsestos, colagens de camadas de histórias, realizações, conquistas e perdas.
Já somos majoritariamente urbanos desde 2007. E a porcentagem deve chegar a 70% de pessoas vivendo em cidades em 2050. Nos próximos anos, megacidades com mais de 10 milhões de habitantes deverão se multiplicar, principalmente na Ásia e na África, muitas delas em países em desenvolvimento. Tal projeção levanta o alerta em relação à sustentabilidade e às mudanças climáticas que as cidades catalisam. E, claro, sobre como possibilitar a qualidade de vida a seus habitantes e de que forma eles poderão prosperar e se desenvolver em contextos que, muitas vezes, não são os ideais. Como esses assentamentos urbanos receberão este aporte da população? Enquanto seus centros antigos demandarão transformações e atualizações, suas periferias exigirão o projeto de novas residências e equipamentos públicos, além de infraestruturas adequadas. Como esse processo pode ajudar os centros urbanos a se tornarem inteligentes, utilizando de forma criativa e eficiente a tecnologia já disponível a favor de seus habitantes?
Praça da Escola La Pau / Leku Studio
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Arquitetos: Leku Studio
- Área: 1533 m²
- Ano: 2020
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Fabricantes: Adobe Systems Incorporated, AutoDesk, ESCOFET, Robert McNeel & Associates
Substituir asfalto por grama torna nossas cidades mais sustentáveis e acessíveis
O Índice de Prosperidade da Cidade (City Prosperity Index) é uma ferramenta criada pela UN-Habitat em 2012 para avaliar o progresso de uma determinada cidade segundo cinco princípios: produtividade, infraestrutura, qualidade de vida, igualdade e sustentabilidade ambiental. Em maior ou menor grau, cada um destes cinco fatores tem um impacto considerável na maneira como ocupamos nossas ruas e espaços públicos. Como uma das principais infra-estruturas urbanas, ruas e avenidas podem desempenhar uma infinidade de diferentes funções em uma cidade, facilitando tanto a mobilidade e o deslocamentos de pessoas, bens e veículos, quanto a organização e distribuição dos sistemas de energia, abastecimento de água, coleta de lixo, etc. Somando-se a isso, vias públicas muitas vezes podem assumir a condição de espaços verdes, praças e até parques lineares, promovendo a biodiversidade, proporcionando sombra e disponibilizando uma série de espaços de encontro e socialização. Nesse sentido, as ruas são muito mais do que apenas uma infra-estrutura de mobilidade, elas são também espaços públicos vibrantes, os quais dizem muito sobre progresso e a qualidade de vida de uma cidade.
Tendências da arquitetura, construção e interiores para 2021: o popular, o relevante e o essencial
Ao rever os projetos de arquitetura que publicamos como parte de nossa seleção anual de 2020, pudemos distinguir muitos elementos e soluções recorrentes em termos de materiais, programas e funções.
Uma vez que a indústria da arquitetura se move um pouco mais devagar do que outras, descobrimos que muitos elementos e soluções de design dos últimos anos voltaram com força em 2020. Nesse sentido, acreditamos que as tendências no mundo da arquitetura podem ser definidas não apenas pelo que foi recorrente e popular, mas também pelo que se mostrou relevante e substancial.
Um Oásis no Coração de Poblenou / m-i-r-a architecture
As tendências de arquitetura potencializadas ou reconsideradas em 2020
O ano de 2020 provavelmente será difícil de esquecer, um ano onde tudo parece ter virado de cabeça para baixo, transformando nossas rotinas e a maneira como nos relacionamos com as outras pessoas e com os espaços construídos. A atual crise sanitária mundial trouxe à tona uma série de especulações sobre como será a nossa vida no futuro. Neste momento de encerramento e recomeço, percebemos cada vez mais que a pandemia foi responsável por acelerar algumas das tendências que já se desenhavam no campo da arquitetura e mais do que isso, questionando muitas ideias já bem estabelecidas.
Acupuntura urbana: requalificando espaços públicos por meio de intervenções locais
A acupuntura urbana é uma tática de design que promove a requalificação urbana em nível local, apoiando a ideia de que as intervenções no espaço público não precisam ser amplas e caras para produzirem um impacto transformador. Como alternativa aos processos convencionais de desenvolvimento, a acupuntura urbana representa um modelo adaptável para a renovação da cidade. Iniciativas altamente focadas e direcionadas ajudam a regenerar espaços negligenciados, ao implantar estratégias urbanas de forma incremental ou consolidar a infraestrutura social de uma cidade.
Requalificação de espaços públicos: promovendo conexões humanas nas cidades
O espaço público deve ser uma prioridade na agenda de planejamento urbano de todas as cidades e, dado o contexto mundial atual, representam elementos fundamentais de cidades e bairros. Praças e parques, necessidades inegáveis do tecido urbano, tornaram-se, hoje, mais vitais do que nunca.
A evolução do compartilhamento dos espaços: privacidade e abertura em arquiteturas cada vez mais densas
A densidade sempre foi uma consideração essencial para arquitetos e planejadores urbanos, mas sua importância só aumentou à medida que a população urbana mundial disparou e as cidades se tornaram cada vez mais densas. Durante grande parte da história do planejamento urbano, este termo foi infestado de conotações negativas: superlotação, pobreza, falta de segurança e as chamadas 'favelas'. O movimento da cidade-jardim, iniciado por Ebenezer Howard em 1898, buscou remediar tais males defendendo cinturões verdes e um planejamento anti-densidade. A Ville Radieuse de Le Corbusier é um dos planos urbanos mais conhecidos a partir desses ideais. Ainda na década de 1960, a socióloga Jane Jacobs notoriamente derrubou esses conceitos de planejamento urbano muito influentes: ela apontou que a densidade dos edifícios não tem que ser igual à superlotação; sugeriu que algumas áreas urbanas altamente densas, como sua vizinhança em Greenwich Village, eram mais seguras e mais atraentes do que os projetos de cidades-jardim nas proximidades; e destacou como a concepção americana dos "bairros marginais" costumava estar enraizada em ideologias anti-imigrantes e anti-negros. A densidade não é inerentemente ruim, ela sugeriu, mas deve ser bem feita. Hoje, continuamos a lutar com a questão sobre como projetar para nossas cidades cada vez mais densas - como mantê-las abertas, mas simultaneamente privadas? Livres, mas controladas quando necessário? Em particular, como nos mantemos protegidos - tanto do crime quanto, em épocas de COVID-19, de doenças?
Cidades recicladas: como o design cíclico dá forma à vida urbana
A reciclagem tem sido um ponto de entrada para o design sustentável. É uma atividade pessoal devido à micro escala que permite às pessoas reduzir o desperdício e economizar energia. Mas entre a escassez de recursos, a perda de habitat ambiental e a crise climática global, houve uma mudança nas práticas diárias em direção a um pensamento mais cíclico. Cada vez mais, a necessidade de manter a vida faz parte de um processo contínuo de produção, reabsorção e reciclagem, onde os resíduos são convertidos em insumos para a produção.
Pequeno sotão em Gràcia / NORA studio
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Arquitetos: NORA studio
- Área: 31 m²
- Ano: 2019
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Fabricantes: Adobe, AutoDesk, Ikea, Santa & Cole, Trimble
Praça Superilla de Sant Antoni / Leku Studio
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Arquitetos: Leku Studio
- Área: 16180 m²
- Ano: 2019
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Fabricantes: Adobe Systems Incorporated, AutoDesk, ESCOFET, Fundúctil Tàrrega S L, Robert McNeel & Associates