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Clássicos da Arquitetura: Museu Guggenheim de Bilbao / Gehry Partners

Situado à beira do Rio Nervión, em Bilbao, Espanha, o Museu Guggenheim caracteriza-se pela fusão de complexas formas curvilíneas e uma materialidade cativante, respondendo a um programa extenso e um contexto urbano industrial. Com mais de uma centena de exposições e mais de dez milhões de visitantes, o Museu de Frank Gehry não só mudou a maneira que os arquitetos e o público pensam sobre museus, mas também impulsionou a economia de Bilbao com o seu surpreendente sucesso. De fato, o fenômeno da transformação de uma cidade após a construção de uma peça arquitetônica significativa é agora referida como o "Efeito Bilbao". Após vinte anos, o Museu continua a desafiar suposições sobre as conexões entre arte e arquitetura.

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Por que o feito mais importante da arquitetura em 2015 não é um edifício, mas um artigo do New York Times?

Olhando para os andares mais altos do novo Whitney Museum of American Art, pesadas nuvens atravessam diagonalmente o céu. Quando refletidas na grande janela da galeria principal do museu, elas parecem mudar de direção, ao mesmo tempo que a fachada branca reflete o claro e o escuro em resposta às mudanças das condições de luz. Sobreposto a esta cena, um letreiro em negrito pronuncia o título de um artigo: simples, mas dramático, "A New Whitney.”

Esta é a visão que os leitores tiveram a partir da análise de Michael Kimmelman sobre o Museu no New York Times. Corro os olhos rapidamente e a primeira coisa que encontro é uma lista de créditos: Jeremy Ashkenas e Alicia Desantis produziram o artigo; as ilustrações foram feitas por Mika Gröndahl, Yuliya Parshina-Kottas e Graham Roberts; e vídeos por Damon Winter (o editor por trás de todo o esforço, Mary Suh, não é mencionado).

Antes mesmo de ler as palavras de abertura do artigo, uma coisa é clara: esta não é apenas a crítica de um edifício. O artigo pode até mesmo ser o mais importante na memória arquitetônica recente.