Uma obra-prima equivale ao trabalho mais notável da carreira de um artista, que geralmente evidencia o auge da sua técnica e ideais. A Mona Lisa de Leonardo da Vinci; a Pietá de Michelangelo; Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band dos Beatles. São muitos os exemplos, que nem sempre são unânimes. Mas e como seria se o que muitos consideram como a obra-prima tenha sido iniciada por outra pessoa, o autor não viveu para ver sua finalização e quase toda sua documentação tenha sido destruída? O arquiteto catalão Antoni Gaudí e seu mundialmente famoso Templo Expiatório da Sagrada Família são exemplos disso. De uma construção em pedra altamente artesanal às técnicas mais modernas de impressão 3D e concreto de alta resistência, o projeto incorporou e permanece incorporando inúmeras tecnologias durante sua construção.
John Kennan
Da pedra artesanal à impressão 3D: a evolução tecnológica e material da Sagrada Família de Gaudí
Sagrada Família entra em acordo com a prefeitura de Barcelona para pagar dívida de US$ 41 milhões
Os administradores do templo da Sagrada Família chegaram a um acordo com a prefeitura de Barcelona para efetuar o pagamento de mais de US$ 40 milhões em dívidas. Como o New York Times relata, a saga da obra da Sagrada Família vem se arrastando a mais de um século, sendo que a permissão para construir, originalmente emitida em 1885 por Sant Martí de Provençals, nunca foi renovada. A licença deixou de ser válida quando a área foi incorporada pelo município de Barcelona. Originalmente projetada pelo arquiteto catalão Antoni Gaudí em 1882, a obra da Sagrada Família segue seu ritmo inalterável, avançando em altura e teoricamente muito perto de ser concluída de uma vez por todas.
Clássicos da Arquitetura: La Sagrada Familia / Antoni Gaudi
A obra do Temple Expiatori de la Sagrada Família começou em 1882, mais de um século atrás e permanece em construção, com conclusão prevista para 2026. É, talvez, a estrutura mais conhecida do modernismo catalão, atraindo mais de três milhões de visitantes anualmente. O arquiteto Antoni Gaudí trabalhou no projeto até sua morte em 1926, mesmo sabendo que não viveria para vê-lo finalizado.