Isolada atrás de um plano de altos brotos de bambu na região oeste de Hollywood, em Los Angeles, há quem considere a Casa Kings Road a primeira casa construída no estilo moderno. [1] Projetada por Rudolf Schindler em 1921, o uso da laje inclinada em concreto pelo arquiteto da construção (altamente inovador na época) e um layout aberto, diferenciou-se de seus contemporâneos; de fato, o projeto daria o tom para outros projetos residenciais modernistas por décadas.
Clássicos da Arquitetura: Casa Kings Road / Rudolf Schindler
Exposição "Close-up" explora o potencial das tecnologias digitais nos detalhes arquitetônicos
A exposição "Close-up", promovida pelo SCI-Arc, está atualmente em cartaz na galeria SCI-Arc e apresenta detalhes arquitetônicos projetados com uso de tecnologias digitais por arquitetos renomados no campo. A exposição, que tem curadoria de Hernan Diaz Alonso e David Ruy, busca explorar o impacto das novas ferramentas de computação não apenas na análise de edifícios de grandes escalas, mas também nas "tradições da expressão tectônica" associadas ao detalhe arquitetônico.
Pavilhão de papel reciclado para o Festival Coachella 2015, por Ball-Nogues Studio
Para demonstrar o potencial do polpa de celulose, os arquitetos do Ball-Nogues Studio construiram um pavilhão experimental de papel reciclado para o festival de música Coachella deste ano. A estrutura leve e autoportante, chamada de "Pulp Pavilion", foi feita a partir de uma mistura de papel reciclado, água e pigmento pulverizada sobre uma trama de cordões de material orgânico. Após seu uso como local de refúgio para os participantes do festival, os arquitetos previam a reciclagem ou compostagem da estrutura. Veja, a seguir, algumas imagens do pavilhão.
ARUP Downtown Los Angeles / ZAGO Architecture
Galeria Matthew Marks / ZELLNERPLUS
Preservação Infinita: O que o Cinema possui e a Arquitetura não
Este artigo é uma cortesia de nosso amigo cinéfilo Charlotte Neilson, o autor do fascinante blog Casting Architecture, que discute arquitetura e produção de design.
A vida de um edifício - algumas centenas de ano, com sorte - é apenas um ponto quando comparada aos bilhões de anos necessários para moldar uma paisagem natural. Ainda mais breve é o trabalho de um cineasta: a procura criada para o entretenimento momentâneo, que chega a conclusão em apenas um par de horas.Logo, é estranho perceber que o cinema entre em cena com frequência para imortalizar edifícios que encontraram um fim precoce.
Enquanto Arquitetura e Cinema sempre tiveram um relacionamento desconfortável (seja o retrato que a indústria de filmes passa dos edifícios modernos como frios e sem alma - e normalmente associados com ocupantes "estranhos" ou a estereotipização dos próprios arquitetos como delicados, tipos impraticáveis), a inclusão de um edifício em um filme pode muitas vezes tornar-se parte importante da história da edificação. E às vezes o seu último reduto.
Mais sobre Arquitetura imortalizada no Cinema, a seguir...
De mansões de psicopatas a casas de super-heróis: como o Cinema e a Arquitetura Moderna chegaram a uma trégua
Este artigo vem como cortesia da amiga Charlotte Neilson, autora do fascinante blog de design Casting Architecture, que discute arquitetura e direção de arte. Charlotte não é só uma dedicada cinéfila, mas também uma graduada de honra da University of Newcastle, Australia.
Todos sabemos que psicopatas preferem o design contemporâneo. Hollywood nos diz isso por décadas. A clássica conexão entre interiores minimalistas e o desapego emocional (veja: qualquer adversário de James Bond), ou entre edifícios modernos e valores subversivos, é bem documentada no cinema - e lamentável. A filosofia moderna de chegar à essencia de um edifício foi concebida para liberar e enriquecer a vida de seus ocupantes. Então, é pouco justo que essas construções sejam rotineiramente retratados como associações à vilões.
O que a representação da Arquitetura Moderna nos filmes nos conta sobre nossa sociedade, abaixo...