Do mesmo modo como fez em 2016 com o pavilhão do BIG e em 2015 com o projeto de SelgasCano, o passeio virtual em 360° de Haval mostra o pavilhão de Escobedo em detalhes, oferecendo ao público uma oportunidade de ver de perto a fachada de celosias, o espelho d'água e a cobertura espelhada. Quando chegar ao pátio, não se esqueça de olhar para cima!
https://www.archdaily.com.br/br/897009/visite-o-serpentine-pavilion-de-frida-escobedo-com-este-passeio-virtual-em-360-degreesNiall Patrick Walsh
Como parte de nossa cobertura para Bienal de Arquitetura de Veneza de 2018, apresentamos Freestanding, uma exposição no Pavilhão Central da Bienal. Abaixo, a equipe descreve sua contribuição com suas próprias palavras.
https://www.archdaily.com.br/br/896566/exposicao-freestanding-revela-a-poetica-da-arquitetura-de-sigurd-lewerentzAD Editorial Team
Mesclando elementos típicos da arquitetura mexicana com referências locais de Londres, o pavilhão se concentra em um pátio definido por dois volumes retangulares construídos com a mesma técnica usada nas celosias mexicanas.
Como de costume, após meses de pesquisa e trabalho, a edição deste ano da Bienal de Arquitetura de Veneza apresenta um grande número de exposições e instalações, e não é fácil visitá-las de uma única vez. Ao chegar ao Arsenale ou Giardini, o número esmagador de amostras é meticulosamente contido nos pavilhões nacionais ou, no caso do Arsenale, muitas delas podem passar despercebidas nas laterais do seu extenso corredor.
No caso de você ter pouco tempo para aproveitar tudo o que FREESPACE tem a oferecer, fizemos uma seleção de nossos pavilhões e exposições favoritos. Veja a seguir:
https://www.archdaily.com.br/br/896078/11-exposicoes-imperdiveis-da-bienal-de-veneza-2018AD Editorial Team
À primeira vista, o Stealth Building parece um prédio de apartamentos de ferro fundido primorosamente restaurado. Isso é porque, tecnicamente, é o que ele é. Mas, após uma observação mais minuciosa, o edifício de Lower Manhattan é repleto de práticas inovadoras de restauração e renovação da WORKac.
O Serpentine Gallery Pavilion 2018, projetado por Frida Escobedo, foi inaugurado no Hyde Park, em Londres. O projeto de Frida Escobedo, que combina elementos típicos da arquitetura mexicana com referências locais de Londres, conta com um pátio definido por dois volumes retangulares construídos com telhas de cimento. Essas telhas são empilhadas para formar uma celosia, uma espécie de parede permeável típica da arquitetura mexicana, que permite a circulação do ar e visibilidade.
Stadium, pavilhão do Chile na Bienal de Veneza 2018, é apresentado através da construção de um modelo em grande escala do Estádio Nacional de Santiago, com o objetivo de ilustrar as políticas habitacionais locais.
A exposição, com curadoria da arquiteta Alejandra Celedón, busca fazer com que esses elementos - frágeis e pesados ao mesmo tempo - contem a história do momento em que os cidadãos "sem-teto" se tornam proprietários pela primeira vez, como "fragmentos simbólicos desta transmutação. "
En Reserva, pavilhão do Peru na Bienal de Veneza 2018, tenta mostrar a existência de uma camada milenar escondida na cidade de Lima, revelando sua generosidade urbana e arquitetônica através de diferentes escalas.
A exposição, com curadoria das arquitetas Marianela Castro de la Borda e Janeth Boza e do jornalista Javier Lizarzaburu, apresenta uma grande caixa que é percorrida de maneira perimetral, convidando o visitante a reconstruir as ligações entre o passado e o presente para, então, imaginar o futuro.
Becoming, pavilhão da Espanha na Bienal de Veneza 2018 procura responder ao tema geral do evento por meio das propostas e pesquisas que estão sendo desenvolvidas nos diferentes entornos de aprendizagem dentro do país, enfatizando especialmente o novo perfil multidisciplinar do arquiteto/a.
A exposição, organizada pela arquitetura Atxu Amann, ocupou a maior parte do orçamento ao restaurar o edifício em que está situada, "tatuando" suas paredes interiores para carregá-las de 143 propostas que se unificam através de 52 conceitos relevantes para nossa disciplina na atualidade.
Estou sentado em um movimentado café com o arquiteto indiano Jitendra Vaidya. Quando comecei minha vida como estagiário de arquitetura no final dos anos 90, Jitendra era um dos projetistas técnicos mais experientes que eu conhecia. Igualmente confortável pesando os méritos relativos de vários detalhes brilhantes enquanto discute conceitos projetuais abstratos, Jitendra é um arquiteto universal da velha escola. Depois de mais de meio século em uma profissão famosa por prazos apertados, Jitendra ainda mantém um brilho alegre em seus olhos quando fala sobre arquitetura. Então não é nenhuma surpresa que Jitendra esteja visivelmente animado hoje, enquanto ele me conta sobre seu professor, o homem que acabou de ser reconhecido como um dos maiores arquitetos vivos do mundo, B.V. Doshi.
O Prêmio Pritzker - a mais alta honra da profissão - a ser concedido a um urbanista acadêmico de 90 anos que passou sua longa carreira ensinando principalmente estudantes de arquitetura e atendendo a comunidades pobres na Índia é um desenvolvimento impressionante. Para ser justo, a caricatura dos vencedores do Pritzker como arrogantes, Euro-Americanos, Starchitects, é exagerada e desatualizada. Os vencedores recentes, como Alejandro Aravena, Wang Shu e Shigeru Ban, estão ligados em sua mútua dedicação em servir as comunidades pobres e deslocadas através de projetos inovadores e culturalmente autênticos. Mas mesmo aceitando essa nuance, Doshi é fundamentalmente diferente dos vencedores recentes.
A 16ª edição da Bienal de Arquitetura de Veneza traz pela primeira vez a participação do Vaticano. Com seu pavilhão da Santa Sé, a cidade-estado convidou arquitetas e arquitetos a projetarem capelas que, após a Bienal, serão relocadas em diferentes partes do mundo.
Localizadas em uma área arborizada na ilha veneziana de San Giorgio Maggiore, dez capelas projetadas por arquitetos como Norman Foster, Eduardo Souto de Moura e Carla Juaçaba se unem a uma décima primeira projetada pelo escritório MAP Architects. Esta última serve como um prelúdio para as demais capelas, ao mesmo tempo que reflete sobre o projeto de Gunnar Asplund para a Capela Woodland, de 1920.
Um trecho de mais de 100 metros sob um viaduto de trem em Koganecho, distrito de Yokohama, Japão, sofreu uma reforma progressiva em que sete tipos diferentes de espaços comunitários, cada um projetado por um arquiteto diferente, foram construídos dentro de uma grade espacial pré-definida. Historicamente, havia muitas questões sociais na área, em grande parte em relação ao seu lucrativo mas perigoso mercado negro e como área de prostituição. Uma vez que a atividade ilegal foi erradicada em 2005, a passagem subterrânea apresentou uma grande oportunidade de redesenvolvimento social, e o projeto resultante - o Centro Koganecho - enfatizou um antigo compromisso cultural japonês, onde o que uma vez foi quebrado é usado para fazer algo novo .
Rodrigo Mendes de Souza abordou, por meio das teorias da Puravisualidade Sichtbarkeit e da Objetividade Sachlichkeit, o Programa Pedagógico de Walter Gropius para a Bauhaus. Ele se baseou em diversos autores, como K. Fiedler, A. Riegl, H. Wölfflin, e G. Semper para melhor compreender a prática e a teoria pedagógica dessa escola.
Uma semana após seu criador ter sido premiado com o Leão de Prata na Bienal de Veneza de 2016, a Escola Flutuante de Makoko entrou em colapso e naufragou depois que fortes chuvas assolaram a cidade de Lagos, na Nigéria. Projetada pelo arquiteto nigeriano Kunlé Adeyemi, da NLÉ Architects, a escola estava localizada em plena baía da maior cidade do país. Quase dois anos depois, a escritora Allyn Gaestel, natural de Lagos, publicou uma investigação sobre a vulnerável comunidade costeira e sobre o arquiteto por trás do projeto naufragado, uma narrativa cativante intitulada "Things Fall Apart".
Ao projetar a Companhia de Energia de Shenzhen, o escritório Bjarke Ingels Group (BIG) dedicou especial atenção a uma característica do edifício: a fachada. Sabiam que, em tal clima, o uso de um envelope de vidro tradicional superaqueceria os interiores e forçaria o uso de equipamentos de ar condicionado. A proposta do BIG, vencedora de um concurso internacional, apresenta uma fachada dobrada como um origami que proporciona alto isolamento térmico e difunde a luz natural, ao passo que faz uso do sol para gerar energia através de painéis fotovoltaicos.
Laurian Ghinitoiu registra o edifício contra o pano de fundo metropolitano de Shenzhen, uma das maiores cidades da China.
Amorepacific, a maior empresa de cosméticos da Coreia, ocupa um terreno no centro de Seul. Projetada por David Chipperfield Architects, a sede da empresa foi concebida como um volume único, perfurado por grandes aberturas e um vazio central. Em meio a uma paisagem cosmopolita e agitada, o edifício se eleva com uma silhueta simples e clara.
A sede da Amorepacific demorou três anos para ser construída e foi inaugurada em 2017. A empresa descreveu o edifício como "abstrato e gestual", com jardins suspensos que proporcionam vistas dramáticas para a cidade e as montanhas no horizonte. O projeto se apresenta como algo entre o local e o global, entre o privado e o público, coletivo e individual, formal e informal. Laurian Ghinitoiu registra essa dinâmica na série de fotografias a seguir.
Na quarta-feira, o mundo conheceu o mais novo laureado do Prêmio Pritzker: Balkrishna Doshi, o primeiro arquiteto indiano a receber a maior honra da arquitetura. O júri afirmou que "com uma compreensão e apreciação das tradições profundas da arquitetura da Índia, Doshi uniu prefabricação e conhecimentos locais, desenvolvendo um vocabulário em harmonia com a história, cultura, tradições locais e os tempos de mudança de seu país de origem".
Enquanto os arquitetos na Índia estão alegres comemorando a escolha, Anupama Kundoo, professor da IE School of Architecture and Design, compartilhou seus pensamentos sobre o Prêmio Pritzker de Doshi. "É oportuno reconhecer uma compreensão holística do papel do arquiteto, onde o projeto do ambiente construído é visto como intervenções sensíveis que mantem a escala humana na paisagem construída pelo homem", afirmou Kundoo.
Hoje, B.V. Doshi foi nomeado vencedor do Prêmio Pritzker de 2018, o maior reconhecimento da profissão. Nos últimos 70 anos, a Doshi moldou o discurso da arquitetura e do projeto urbano, com uma influência particularmente forte em seu país natal, Índia, através de projetos que incluem residências particulares, escolas, bancos, teatros e conjuntos habitacionais de baixa renda. Aqui estão sete exemplos desse trabalho que exemplifica o respeito de Doshi pela cultura oriental e seu desejo de contribuir com seu país através de projetos autênticos que melhoram a qualidade de vida das pessoas.