![Criando para a contemplação: minimalismo e ornamento no Serpentine Pavilion de Theaster Gates - Imagem de Destaque](https://snoopy.archdaily.com/images/archdaily/media/images/62b9/741d/3e4b/3162/3d00/0019/slideshow/Serpentine-2022-TG-2198-1501x1001.jpg?1656321047&format=webp&width=640&height=580)
Há algumas semanas, a edição deste ano do Serpentine Pavilion foi aberta ao público. Projetada pelo artista Theaster Gates, de Chicago, esta é uma obra evocativa, sua forma cilíndrica faz referência aos fornos americanos e ingleses e as casas de adobe Musgum encontradas em Camarões.
O nome do pavilhão diz muito mais ao espectador sobre suas intenções como experiência espacial. Intitulado Black Chapel, ele abriga uma sala espaçosa com bancos curvos e um óculo acima permitindo que a luz do dia penetre no espaço. É um interior bastante minimalista - projetado como um local para contemplação e reflexão. Essa qualidade do Serpentine Pavilion de Gates levanta questões particularmente interessantes: como artistas e arquitetos optam por uma abordagem “menos é mais” ao projetar espaços meditativos, mas também como esses espaços introspectivos foram igualmente aprimorados pela ornamentação.