Nos últimos anos, temos publicado muitos artigos sobre madeira. Desde abordar as tendências no seu uso, as possibilidades com madeira bruta, painéis, curvas, acabamentos, até suas inovações em estruturas de edifícios altos ou seu comportamento ao fogo, o assunto sempre gera bastante repercussão. Mais especificamente, as estruturas de Madeira Laminada Cruzada (CLT) têm despontado como altamente eficientes estruturalmente, além de apresentarem outros benefícios térmicos, sísmicos e mesmo sensoriais aos ocupantes, sendo apontado por especialistas como o concreto do futuro. Mas ao postarmos os artigos nas redes sociais, sempre nos deparamos com comentários dos nossos leitores preocupados sobre o impacto no corte das árvores para todos estes usos. Ao mesmo tempo que apostamos na madeira como um grande material de construção do futuro, nos indagamos: será que é possível continuar usando madeira e chamá-la de sustentável?
Ricardo Oliveira
Policarbonato para interiores: 8 exemplos de arquitetura translúcida em ambientes internos
Diversificar os materiais de um espaço interno pode melhorar muito sua profundidade e interesse visual. Ao mesmo tempo, adicionar partições ou outras delimitações de espaço interno pode ajudar a organizar o fluxo, a circulação e a visibilidade. O policarbonato, um tipo de termoplástico leve e durável, é um excelente material para tais funções.
Em sua forma bruta, o policarbonato é totalmente transparente, transmitindo luz com quase a mesma eficácia do vidro. Também é mais leve e mais forte do que o vidro e mais resistente do que outros plásticos semelhantes, como acrílico, poliestireno, ABS ou náilon, tornando-o uma boa escolha para projetistas que buscam materiais duráveis, resistentes ao impacto e ao fogo que ainda possam transmitir luz. Como o vidro, é um filtro UV natural e pode ser colorido ou matizado para obter transparência, mas também é valorizado por sua flexibilidade, permitindo que seja moldado em qualquer tamanho ou formato. Por fim, é facilmente reciclável porque se liquefaz em vez de queimar, tornando-o pelo menos mais ecologicamente correto do que outros plásticos termofixos. Por exemplo, o policarbonato reciclado pode reagir quimicamente com o fenol em uma usina de reciclagem para produzir monômeros que podem ser transformados novamente em plástico.
Caixa Modular / SPSS Design
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Arquitetos: SPSS Design
- Área: 110 m²
- Ano: 2013