Os tijolos estão entre os materiais construtivos mais antigos da humanidade. De longa durabilidade, há registros do uso de tijolos desde 7.000 a.C.. Através dos séculos, os tijolos construíram impérios na Turquia, Egito, Roma e Grécia. Os tijolos expostos marcaram a era georgiana, com milhares de sobrados de tijolos vermelhos caracterizando ruas de cidades como Londres, Edimburgo e Dublin.
Hoje, o tijolo está passando por uma espécie de renascimento. Marcos arquitetônicos em todo o mundo, como o Dr. Chau Chak Wing Building de Frank Gehry em Sydney e o Tate Modern Switch House de Herzog & de Meuron estão ampliando o uso do tijolo e redefinindo o modo como este material pode ser percebido.
A Coreia do Sul é um caso interessante nesse panorama do renascimento do tijolo, com uma preferência pela alvenaria escura e cinzenta que alcança um tom pesado, brutalista, mas de certo modo ainda lúdico. Como muitos países, a arquitetura de tijolo da Coreia do Sul questionou a conformidade, experimentando fachadas perfuradas e permeáveis, e paredes dinâmicas, curvas e fluidas. A seguir, reunimos 12 resultados interessantes do emprego deste antigo material na arquitetura contemporânea do país asiático.