Durante a etapa inicial de projeto em Arquitetura, é fundamental que arquitetos encontrem a melhor forma de transmitir suas ideias à seus clientes, de modo que independentemente de seu conhecimento técnico, estes sejam capazes de entender suas propostas com clareza. Nesse sentido, é comum que profissionais apoiem-se sobre uma determinada ferramenta ou conjunto delas para representar o que a priori idealizaram mentalmente, seja através de desenhos bidimensionais, modelos físicos ou imagens perspectivadas, de forma que é justamente nessa última que leigos parecem melhor compreender os conceitos ali expressos, de tal maneira que arquitetos tem buscado constantemente adicionar um conjunto de novas abordagens artísticas amparadas pelos recursos da tecnologia.
As visualizações de arquitetura atendem às nossas expectativas?
Quantas vezes nos prendemos a uma imagem ou vídeo renderizado, nossos olhos incrédulos, incapazes de decifrar se aquilo que vemos é real ou apenas uma simulação virtual. Da mesma forma, não é raro ter que convencer amigos ou familiares que não têm relação com a arquitetura que um edifício ainda não existe concretamente e não passa de uma imagem confeccionada para uma propaganda. Não há mais limites para as visualizações hiperrealistas criadas por computador – elas estão cada vez mais enraizadas no mundo dos nossos desejos. É certo que estas imagens artificiais estabelecem novos padrões, mas seriam estes posteriormente atendidos pela arquitetura?
De cenário a protagonista: o papel da arquitetura no design de videogames
Recentemente, perguntamos aos nossos leitores qual cenário de videogame os impressionava mais em termos de imagem ou visualização e por quê. Recebemos centenas de respostas, as quais apontavam nas mais variadas direções, deixando claro que não há um consenso ou um elemento unânime responsável pelo sucesso de um jogo entre os nossos leitores. Fato é que, o ambiente virtual é a chave para o sucesso ou o fracasso de um sistema de simulação baseado na experiência do usuário.