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TECLA, 3D Printed Habitat by WASP and Mario Cucinella Architects. Image Cortesía de WASP
Uma recente colaboração entre a equipe de Mario Cucinella Architects (MC A) e a WASP, especialistas em impressão 3D na Itália, resultou na primeira construção impressa que usa um material natural, reciclável e neutro em carbono: terra crua. O protótipo de habitação circular se chama TECLA e foi construído em Massa Lombarda (Ravenna, Itália), por meio de múltiplas impressoras 3D sincronizadas para funcionar ao mesmo tempo.
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Art&Fact Innovation: This 12-meter mast is produced by printing six high-performance concrete segment forms, which are then poured and assembled. Image Courtesy of XtreeE
Não há dúvidas de que a impressão 3D veio para ficar. No entanto, ainda é uma tecnologia em desenvolvimento que levanta certas questões: é realmente eficaz para construções massivas e em grande escala? Quão sustentável é? Deixará de ser uma opção para se tornar a norma na indústria da construção? Para ajudar a esclarecer a imagem mais ampla do lugar da impressão 3D na arquitetura e construção, falamos com Alain Guillen, Diretor Administrativo e Cofundador da XtreeE, uma plataforma que permite que arquitetos tornem seus projetos realidade por meio de impressão 3D avançada em grande escala, gerando formas rápidas e precisas sem desperdício de material. Veja abaixo como ele e sua equipe veem o futuro da robótica na arquitetura e por que os arquitetos devem se preparar para abraçar essa nova tecnologia, rumo a um futuro mais eficiente, mas igualmente criativo.
Os dias em que a domótica era uma dor de cabeça para o arquiteto, o construtor e o usuário, parecem estar ficando para trás. Preços altos, desconfigurações reiteradas do sistema, poucos resultados estéticos e desconhecimento geral sobre sua correta instalação e manuseio resultaram em um processo complicado que nos impeliu a descartar a ideia de automatizar nossos projetos.
Em novembro de 2020, o escritório Foster + Partners anunciou uma colaboração com a empresa de design de robótica Boston Dynamics. Juntos, os dois desenvolveram um robô chamado Spot, que tem como objetivo capturar e monitorar o andamento das obras. O robô possui a destreza para subir escadas, evitar obstáculos e atravessar terrenos acidentados, o que permite monitorar canteiros de obras e coletar dados de forma rápida e fácil. Desta forma, projetistas e empreiteiros podem corrigir erros rapidamente e com custo mínimo, garantindo que os projetos progridam de acordo com seus prazos e orçamentos definidos. Com a coleta de dados manual, os erros acabam sendo notados em um ritmo muito mais lento e a comunicação entre os contratados também pode ser prejudicada. Assim, o Spot otimiza o monitoramento da construção e a colaboração no local.
https://www.archdaily.com.br/br/954807/como-funciona-o-spot-r-o-robo-que-compara-o-design-a-realidade-no-canteiro-de-obrasLilly Cao
Casas inteligentes (smart homes), a Internet das Coisas e as tecnologias Contactless (sem contato) tornaram-se parte indelével das indústrias de arquitetura e design de interiores, assim como iluminações e unidades AVAC (Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado) inteligentes, assim como alto-falantes como Alexa ou Google Home se tornando parte principal das residências mais modernas. À medida que novos dispositivos e sistemas concorrentes são lançados continuamente, listamos algumas das tecnologias domésticas mais populares desenvolvidas pela Lutron, juntamente com dicas de como integrá-las e escolher a mais adequada.
https://www.archdaily.com.br/br/942027/como-projetar-uma-residencia-inteligente-e-contactlessLilly Cao
Nos últimos 30 dias, as buscas na Amazon para produtos sem toque, como dispensadores, torneiras etermômetros automáticos aumentaram em até 2000%. Enquanto a ansiedade sobre a disseminação do COVID-19 por contato em superfícies compartilhadas continua a atormentar, essas tecnologias oferecem uma solução potencial para escritórios ou empresas que lutam para permanecer operacionais sem aumentar o risco de propagação viral.
https://www.archdaily.com.br/br/938431/uma-arquitetura-sem-contato-sensores-e-novas-tecnologias-para-a-vida-diaria-em-ambientes-fechadosLilly Cao
Em 2018, a ONU divulgou um artigo afirmando que 55% da população mundial já vivia em áreas urbanas, prevendo que em 2050 esse percentual chegará a 68%. Essa tendência à maior urbanização traz consigo várias implicações em relação à degradação ambiental e à desigualdade social. De acordo com a National Geographic, o crescimento urbano aumenta a poluição do ar, põe em perigo as populações de animais, promove a perda de cobertura urbana de árvores e aumenta a probabilidade de catástrofes ambientais, como inundações repentinas. Esses riscos à saúde e fenômenos catastróficos podem ter maior probabilidade de afetar as populações mais pobres, pois as cidades maiores geralmente demonstram taxas mais altas de desigualdade econômica e o crescimento descontrolado tende a produzir distribuições desiguais de espaço, serviços e oportunidades.
Para mitigar esses efeitos negativos da urbanização, arquitetos vêm priorizando cada vez mais a sustentabilidade e a maximização do espaço disponível - permitindo que mais pessoas ocupem menos espaço com uma área menor.
https://www.archdaily.com.br/br/935964/o-que-esperar-dos-interiores-do-futuroLilly Cao
Com o objetivo de criar experiências ambientais imersivas em espaços interiores, o estúdio de design Aqua Creations desenvolveu o Manta Ray Light, uma instalação de iluminação construída com a tecnologia LED RGB responsiva que mistura as cores vermelho (Red), verde (Green) e azul (Blue) para gerar mais de 16 milhões de tons de luz. Ao predefinir seu espectro de cores, diminuir o brilho em uma escala de 0,1 a 100% e até carregar imagens e vídeos em sua memória interna, o sistema permite adicionar cor e movimento a espaços expressivos ou proporcionar uma sensação de calor e foco nos espaços íntimos e privados.
O artesanal está de volta. Uma reivindicação dos ofícios frente à produção industrial em massa que caracterizou o século XX, refletida em uma nova sensibilidade às matérias-primas, na recuperação de técnicas locais e na defesa dos pequenos comércios. Materiais como a terra e a cerâmica, os têxteis e a madeira têm sido revalorizados por designers, artistas e arquitetos ao redor do mundo, em busca de seu próprio estilo e da representação da nostalgia coletiva.
Muito se falou sobre como a automação afetará a maneira como fazemos a arquitetura e qual será nosso papel quando as tecnologias alcançarem nossas próprias mesas de trabalho. Nos últimos anos, vimos como a robótica e a tecnologia avançada vem ganhando espaço nos processos de construção e fabricação. No entanto, novas ferramentas estão surgindo que prometem automatizar o próprio processo projetual. Isso poderia permitir configurar de forma rápida e fácil os espaços de convivência e suas dimensões nos estágios iniciais do projeto, usando simulações e inteligência artificial.
A automação está rapidamente se tornando uma parte do cotidiano e das carreiras de muitas pessoas, uma tendência que de maneira alguma escapou à indústria da construção. Embora essa tecnologia cada vez mais difundida seja considerada um sintoma do século XXI contemporâneo,a tecnologia de construção automatizada pode ter uma história que remonta à década de 1960. Essa tecnologia, o robô de alvenaria, transformou-se dramaticamente desde sua realização limitada há mais de 50 anos, fragmentando-se em variações mais novas e tecnologicamente avançadas atualmente.
https://www.archdaily.com.br/br/928479/a-evolucao-dos-robos-de-alvenaria-mudando-as-regras-da-construcao-tradicionalLilly Cao
Fabricação aditiva (AM) é o termo usado para identificar os processos de fabricação comumente executados pela impressão 3D, por meio do processamento em camadas. Além de evitar a geração de resíduos - trabalhando com geometrias precisas e usando a quantidade exata de material - esses processos controlados podem ser muito mais rápidos que os processos tradicionais, pois não exigem instrumentos ou outras ferramentas.
Antes restrita a construções luxuosas ou super tecnológicas, a automação residencial vem se mostrando uma aplicação cada vez mais fundamental e acessível aos projetos de arquitetura, sejam edificações novas ou reformas. Ainda que entender a forma como operam seja extremamente complexo, o objetivo principal das tecnologias é tornar a vida mais simples, segura e fácil. Por definição, a automação residencial busca ser globalmente inteligente, funcionando como um sistema que facilita os processos, sem complicar desnecessariamente a vida do usuário. A ideia é conectar entre si dispositivos e aparelhos, que por sua vez se ligam e conversam através de um controle centralizado, acessado por computadores, tablets ou telefones celulares. Inclui-se aí luzes, eletrodomésticos, tomadas elétricas, sistemas de aquecimento e refrigeração, mas também alarmes, portas, janelas, detectores de fumaça, câmeras de vigilância, entre muitos outros sensores e aparelhos.