Localizado no topo do plano piloto de Lúcio Costa, e como o único edifício sobre o canteiro central da asa leste do Eixo Monumental, o palácio do Congresso Nacional conta com uma localização privilegiada entre os edifícios públicos de Oscar Niemeyer em Brasília. O mais sóbrio dos palácios da Praça dos Três Poderes, o Congresso Nacional reflete a forte influência de Le Corbusier, ao mesmo tempo que insinua as formas mais românticas e caprichosas que caracterizam o modernismo brasileiro de Niemeyer.
Fala-se pouco sobre a contribuição dos andaimes na história da construção. Estas estruturas geralmente foram tratadas como meros equipamentos e, por isso, seus registros são bastante escassos. Sem elas, no entanto, seria quase inviável construir a maioria dos edifícios que conhecemos. Os andaimes permitem atingir e deslocar materiais a pontos difíceis em uma construção, proporcionando segurança e algum conforto aos trabalhadores. Mas além do seu papel de estrutura de apoio para as construções, temos visto que os andaimes também podem servir para estruturas móveis, temporárias e mesmo permanentes. Conheça um pouco da história e das suas possibilidades a seguir.
Fotografar na neve pode ser uma experiência tanto caótica quanto animadora. Embora trabalhar nessas condições seja arriscado, já que a neve modifica a luz e a sensação do ambiente em uma cena, a verdade é que se for bem aproveitada, o resultado pode ser fantástico. Veja, a seguir, uma seleção de dez fotografias feitas na neve.
Realizada em celebração aos 30 anos do ano em que Brasília foi reconhecida como Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO, a mostra reúne documentos e fotografias que marcaram eventos históricos da formação do país, desde o Brasil Colônia, no século XVI, até sua independência e transferência da capital para o planalto central em 1950.
Há exatamente quatro anos o Brasil e o mundo da arquitetura entravam de luto. O país perdia um dos seus protagonistas do século XX, o arquiteto carioca Oscar Niemeyer.
Entretanto, em seus 104 anos de vida o renomado arquiteto deixou grandes marcas e heranças para o Brasil. Seu estilo foi e será reconhecido em todo o mundo. As curvas, a iluminação e a profunda relação e entre suas obras e o ambiente foram suas mais marcantes características.
Por Andrey Rosenthal, Ana Cláudia Breier e Maíra Teixeira
Gustavo Capanema foi Ministro da Educação e Saúde de 1934 a 1945. Entre as inúmeras tarefas a ele solicitadas, uma em particular não foi concluída, a organização e publicação da “Obra Getuliana”. O livro deveria ser lançado em 1945, durante as comemorações dos quinze anos da Revolução e do governo de Getúlio Vargas. Carlos Drummond de Andrade e Antônio Leal Costa foram encarregados de escrever o capítulo que trataria das questões culturais. Burle Marx, Portinari, Santa Rosa e Guignard seriam os ilustradores e Mario Baldi, Erwin Von Dessaue, Paulo Alves e Erich Hess, os fotógrafos oficiais. Tratava-se de construir uma visão do Brasil e de sua Administração. A tarefa não foi finalizada, mas cerca de 600 fotografias foram especialmente produzidas e, desde então, pouco a pouco, reproduzidas. Tais documentos somaram-se às imagens do Brasil e de seu povo registradas e publicadas por outros profissionais especialmente contratados, como Jean Manzon (pelo DIP) e Marcel Gautherot (pelo SPHAN). Particular atenção recebeu a arquitetura, com os fotógrafos voltando suas lentes para os monumentos “modernos e antigos”. Inaugurava-se assim uma maneira oficial de apresentar a arquitetura nacional. Prática que se manteve ao longo de muitos anos.
O Departamento de Estado dos EUA (DOS) divulgou um documento em busca de arquitetos interessados em projetar sua nova Embaixada em Brasília. O projeto tem um orçamento de US$ 350 milhões e será localizado em um terreno de 4,86 hectares próximo à sede do governo federal brasileiro, no "Setor Diplomático". Todas as propostas devem considerar as condições do terreno, o contexto urbano e a importância arquitetônica de Brasília como cidade planejada e, atualmente, Patrimônio Mundial da UNESCO. Mais detalhes a seguir.
O conjunto edificado está dividido em três volumes principais distintos. O primeiro é predominantemente horizontal e acompanha o traçado irregular do terreno: a oficina. O segundo volume é vertical: uma torre de escritórios com cinco pavimentos. Os dois volumes estão conectados por meio de corredor externo protegido por uma cobertura plana em concreto. O terceiro volume abriga o posto de gasolina.
Em 1955 o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA) promoveu a exposição "Latin American Architecture since 1945", um levantamento sem precedentes da arquitetura moderna da América Latina. No 60° aniversário desse importante marco, o MoMA revisita a região para oferecer um complexo panorama das posições, debates e criatividade arquitetônica do México e Cuba ao Cone Sul entre 1955 e o início da década de 1980.
Em comemoração ao dia do arquiteto e urbanista, compilamos a seguir todas as entrevistas com arquitetos brasileiros já realizadas pela equipe do ArchDaily Brasil. Dentre todos os modos de comunicar arquitetura divulgados em nossa página, as entrevistas, em especial, conseguem aproximar de forma muito particular os profissionais cujas obras ocupam nossas páginas de nossos leitores e leitoras.
É através das entrevistas que nos envolvemos realmente com o discurso dos arquitetos, que nos deixamos seduzir por suas palavras. É a entrevista que nos dá pistas de como realmente são aquelas figuras que até então conhecíamos apenas por nome e pelas obras.
Reveja a seguir alguns dos profissionais brasileiros mais proeminentes do cenário atual falando daquilo que celebramos todos os dias, mas em especial hoje: arquitetura e urbanismo.
Brasília, a capital federal do Brasil, foi projetada pelo arquiteto-urbanista Lúcio Costa – inicialmente – para 500 mil habitantes (atualmente possui mais de dois milhões). Sua construção iniciou-se em 1956 e contou com inúmeros edifícios desenhados pelo nosso arquiteto Oscar Niemeyer. Brasília é a única cidade do século XX declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco.
A seguir, apresentamos algumas fotografias do fotógrafo franco-brasileiro Marcel Gautherot durante sua construção. Nelas aparecem emblemáticos edifícios como o Palácio do Planalto, a Catedral Metropolitana de Nossa Senhora Aparecida e o Congresso Nacional, todos obras de Niemeyer.
https://www.archdaily.com.br/br/765687/brasilia-em-construcao-por-marcel-gautherotKaterina Gordon
O curso, ministrado pelo arquiteto Rodrigo Queiroz, pretende fazer um exame da obra de Niemeyer a partir da constatação de que seus espaços, organizados por formas gestuais e ortogonais sobre uma esplanada, resultam de uma clássica composição de figura-fundo, que, ao afastar-se da superfície homogênea resultante da síntese entre forma abstrata, industrialização e planificação urbana que identificou as experiências da vertente construtiva do projeto moderno, revela o ambíguo sentido local e universal de sua arquitetura.