"El ladrillo es, sin duda alguna, el material de construcción más validado por el imaginario colectivo; desde las fábulas infantiles hasta los relatos más experimentales se han inspirado en los varios signos que le confiere su impronta."
Assim começa "Arquitecturas Argentinas con Ladrillo", um livro editado por Bisman Ediciones e coeditado pela Universidade de Morón e grupo UNICER, com a participação da Universidade Católica de Córdoba. Este, como um compêndio, representa uma seleção minuciosa de obras recentemente construídas na Argentina com um grande denominador comum: o estudo e uso do tijolo como material de construção para a arquitetura.
Por meio de diversos recursos gráficos como plantas, fotos e detalhes construtivos inéditos, o livro apresenta-se como um verdadeiro catálogo de tipologias que investiga a diversidade e versatilidade das aplicações da alvenaria na Argentina. Um volume que compila história, técnica e referências contemporâneas mostrando como, inevitavelmente, o tijolo se posiciona sendo um dos materiais distintivos e identificadores da arquitetura argentina e latino-americana.
Nicolás Campodonico: O mais recente de arquitetura e notícia
Arquiteturas argentinas com tijolo: obras contemporâneas que exploram o uso local do material
13 Capelas impressionantes ao redor do mundo
Esta semana, apresentamos uma série de fotografias de algumas das capelas mais impressionantes publicadas recentemente em nossa página. São 13 projetos de diferentes partes do mundo que revelam distintas maneiras de projetar um espaço de culto. A seguir, veja nossa seleção que inclui fotografias de Adolf Bereuter, Yao Li e João Ferrand.
Vencedores do Prêmio ArchDaily Building of the Year 2017
Após duas semanas de nomeações e votação, estamos felizes em apresentar os vencedores dos prêmios ArchDaily Building of the Year 2017. Enquanto prêmio de arquitetura com base na opinião do público, esses vencedores foram escolhidos através da inteligência coletiva de mais de 75.000 votos dos leitores do ArchDaily de todo o mundo, filtrando mais de 3.000 projetos até as 16 melhores obras publicadas no ArchDaily em 2016.
Os vencedores, como de costume, fazem parte de uma diversidade de contextos de todo o mundo. Ao lado de vencedores famosos e, de certo modo, mais previsíveis - quem teria apostado contra o primeiro projeto concluído do BIG em Nova Iorque ou a Filarmônica de Hamburgo de Herzog & de Meuron - estão algumas surpresas, como por exemplo a Capela San Bernardo na Argentina, de Nicolás Campodonico, ou a fazenda de alimentos orgânicos do ARCHSTUDIO na China. A lista também inclui bicampeões, como o escritório Spaceworkers, que venceu na categoria "Casas" com a Casa Cabo de Vila, após ter vencido na mesma categoria em 2015.
Ao serem publicados no ArchDaily, estes 16 impressionantes edifícios nos ajudaram a dar prosseguimento à nossa missão, trazendo inspiração, conhecimento e ferramentas aos arquitetos de todo o mundo. Este prêmio não seria possível sem as centenas de escritórios que escolheram publicar seus projetos conosco este ano, ou sem aqueles que participam do processo de votação e se tornam parte de nosso júri. A todos que participaram - seja enviando seus projetos ou votando nas obras - muito obrigado por ajudar a tornar este prêmio cada vez maior. E, é claro, parabéns aos vencedores!
Veja a lista completa de vencedores, a seguir.
Os melhores projetos do mundo em 2016 (sem excluir América Latina, África e Ásia)
Sabemos que a história é escrita por aqueles que vencem e impõem seu próprio relato. Também sabemos que o relato do ocidente é o da Europa e Estados Unidos, enquanto o resto dos atores são minimizados ou inviabilizados; chineses e japoneses durante a Segunda Guerra Mundial; com o Império Otomano na Europa do século XVI e com as maiorias raciais na leitura da independência latino-americana. O mesmo ocorre com a arquitetura.
Temos insistido que o boom do Hemisfério Sul não se apoia unicamente em uma obra nova, mas também no reconhecimento de uma nova arquitetura inviabilizada e aparentemente não digna de ser publicada em revistas nos anos 1990. Este cenário mundial mudou com o surgimento de uma humanidade multipolar, mais local. Globalizada mas heterogênea, acelerada mas desequilibrada. Não há países vermelhos ou azuis, mas uma ampla paleta de cores explodidas, como num quadro de Pollock.
Isto serve de preâmbulo para ponderar os melhores edifícios de 2016 de acordo com a opinião do crítico britânico Oliver Wainwright, que elaborou um mapa mundi delimitado por Nova Iorque (a oeste) e a cidade norueguesa de Utoya (a leste), com a exceção de Birzeit, na Palestina.
O Hemisfério Sul representa mais de 40% da economia global e já concentra as principais mega-cidades do mundo, e, mesmo assim, não vale a pena estudar sua arquitetura? Expandindo os limites do mapa mundi arquitetônico de um planeta em transformação, destacamos os seguintes projetos deste ano.
Projeto do Mês: Capela San Bernardo
A arquitetura estereotômica é caracterizada por duas razões de força, sua continuidade nas cargas axiais que fazem chegar ao solo seus componentes, ao natural, na terra, e a busca pela luz onde suas paredes maciças são perfuradas para iluminar e permitir a habilidade humana. É partindo deste ponto que este projeto adquire sua potência e declara sua intenção.