A quantidade total de água em nosso planeta é, teoricamente, a mesma desde sua formação. É possível que aquele copo de água tomado mais cedo contenha partículas que já correram pelo Rio Ganges, algumas que passaram pelo sistema digestivo de um dinossauro e outras que resfriaram um reator nuclear. Claro, antes de matar a sua sede, ela evaporou e caiu como chuva milhões de vezes. A água pode ser poluída, desrespeitada, mal usada, mas nunca criada ou destruída. Segundo um estudo da UNESCO, estima-se que a Terra contenha cerca de 1386 milhões de quilômetros cúbicos de água. No entanto, 97,5% deste montante são águas salinas e apenas 2,5%, água doce. Desse tanto, a maior parte (68,7%) está na forma de gelo e neve permanente na Antártida, Ártico e em regiões montanhosas. Em seguida, 29,9% existem como águas subterrâneas. Apenas 0,26% da quantidade total de água doce da Terra está disponível nos lagos, reservatórios e bacias hidrográficas, mais facilmente acessíveis para as necessidades econômicas e vitais do mundo. Com o aumento populacional, sobretudo em áreas urbanas, diversos países já apresentam severos problemas a ofertar a quantidade de água potável a suas populações.
Sustentabilidade: O mais recente de arquitetura e notícia
Dicas para aproveitar a água da chuva nos projetos de arquitetura
Enfrentando inundações urbanas: 7 soluções para cidades-esponja
A infraestrutura de drenagem urbana existente em grande parte das cidades, principalmente as brasileiras, já se encontram obsoletas, sendo assim, necessário sua expansão e adequação. Mas para isso, é preciso pensar em um novo modelo de gestão dessas águas, que considere aspectos que há muito tempo foram esquecidos, como aqueles ligados à ecologia. Nos últimos anos, o termo ecologia urbana ganhou espaço como uma forma de produzir cidades regenerativas e mais resilientes. Essas cidades têm sido chamadas de cidades ecológicas ou biocidades. Termos semelhantes, mas que variam de autor para autor, e têm em comum o fato de terem como principal linha de condução o uso de soluções baseadas na natureza e nas relações ecológicas.
Atelier Marko Brajovic projeta biblioteca flutuante na Floresta Amazônica
O Atelier Marko Brajovic divulgou recentemente o projeto de uma Biblioteca Comunitária Flutuante no lago Mamori, na Floresta Amazônica. Desenvolvido em estreita colaboração com a comunidade local, o projeto pretende se tornar uma referência para a construção sustentável e educação ambiental.
Itália oferece 500 euros para pessoas comprarem bicicletas durante pandemia do coronavírus
A Itália aprovou um projeto que concede bônus de até 500 euros (cerca de R$ 3,1 mil) para ajudar os moradores de cidades com mais de 50 mil habitantes a comprarem uma bicicleta. A medida está prevista no decreto-lei aprovado em 13 de maio pelo Conselho de Ministros para incentivar a retomada econômica do país, em meio à pandemia do novo coronavírus. Além disso, o projeto também incentiva o uso de veículos não poluentes.
A erotização da prática arquitetônica
Habitamos um mundo com cicatrizes históricas e maltratado por nós, uma humanidade que insiste em se descolar e subjugar a natureza à qual pertence. No ritmo acelerado do capitalismo global esquecemos, em realidade, de nós mesmos, esquecendo que temos um olhar próprio, e isso acaba como esquecimento do mundo em si.
UNStudio conclui obras de reforma da sede da Hanwha em Seul
O UNStudio acaba de concluir as obras de reforma da sede da Hanwha em Seul, enquanto a edificação permaneceu totalmente ocupada. As operações de reforma criaram um estabelecimento moderno que atende aos requisitos atuais de sustentabilidade.
Cidades inteligentes, mudanças climáticas e vulnerabilidades
Atualmente, mais da metade da população mundial vive em cidades e se espera que esse número cresça para cerca de 70% até 2050, sendo que a maior parte das construções se concentrará em cidades localizadas na África, Ásia e América Latina, de acordo com dados das Nações Unidas (2017).
Dessa forma, as cidades ocupam papel de destaque em relação às mudanças climáticas, já que tendem a ser os locais de maior emissão de gases de efeito estufa (GEE) causado pelas atividades antrópicas e onde muitos dos impactos ocorrerão.
Conforto, interação e eficiência: inteligência artificial em projetos de interiores
A adesão das novas tecnologias na prática da arquitetura vêm crescendo e expandido as possibilidades projetuais os últimos anos. O emprego da automação de processos e funções ligadas ao universo da construção pode ir desde as estratégias de planejamento nas cidades, até a escala mínima das demandas cotidianas de um programa doméstico, por exemplo. Um dos mais relevantes meios de incorporação das tecnologias recentes nos escritórios é por meio do que se conhece como inteligência artificial, que refere-se, em linhas gerais, ao uso de dados que podem "ensinar" as máquinas a funcionarem em níveis diversos de autonomia.
White Arkitekter + ReGen Villages desenvolvem comunidade autossuficiente na Suécia
A White Arkitekter, em colaboração com a ReGen Villages, desenvolveu o projeto de uma comunidade autossuficiente e resiliente na Suécia, que funciona a partir de princípios de economia circular. Inspirado em jogos de computador, o projeto conta com produção de alimentos orgânicos e produção de energia de fontes renováveis, além de promover a reciclagens e contar com edifícios neutros em carbono.
Economia de meios é tema de debates promovidos pela Trienal de Lisboa
A Trienal de Arquitetura de Lisboa divulgou em seu canal no Vimeo a série de debates Talk, Talk, Talk realizada no âmbito de sua edição de sua 5ª edição, que teve curadoria geral de Éric Lapierre. Dividida em cinco grandes exposições, a Trienal abordou em uma delas a questão da economia de meios, tema destes debates aqui mostrados.
Uma cidade onde as pessoas plantam sua própria comida
Les Avanchets é uma cidade na Suíça onde a maioria das pessoas cultivam os seus próprios alimentos em hortas caseiras. Além do cultivo, a troca de alimentos também é muito comum: quem tem cenouras sobrando troca por couves ou limão e assim todos garante uma alimentação saudável e variada, sem agrotóxicos.
5 Perguntas comuns de projeto para equilibrar sustentabilidade e custo
Os arquitetos de hoje enfrentam uma tarefa comum que desafia a intuição - como equilibrar o desempenho da construção e metas estritas de carbono e custos. A sustentabilidade nas edificações é certamente uma meta digna e necessária, mas a quantidade de opções pode ser avassaladora e os custos proibitivos, especialmente aos olhos dos proprietários. Como os projetistas podem convencer melhor seus clientes a integrar sustentabilidade em um projeto? Manter os custos baixos e fazer decisões com análise baseada em fatos são os primeiros passos sólidos.
Mais de 40 horas de cursos online sobre BIM e sustentabilidade no canal da AsBEA-RS
A Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura do Rio Grande do Sul - AsBEA-RS lançou em seu canal do Youtube mais de 40 horas de vídeos com aulas e discussões sobre BIM, sustentabilidade, normas técnicas e outros temas relacionados à arquitetura.
WOHA projeta parque público e campus sustentável em Bangladesh
A WOHA e a Universidade BRAC publicaram recentemente novas imagens do projeto desenvolvido para o novo campus da instituição em Bangladesh. Localizado em uma propriedade de mais de vinte e cinco mil metros quadrados, o edifício de quase noventa mil metros quadrados deverá ser concluído no ano que vem. Implantada no centro da capital Dhaka, o novo Campus da Universidade BRAC transformará um antigo terreno subutilizado em um novo campus urbano público, sustentável e acessível.
Complexidade e alta entropia: em que medida ainda é possível planejar a cidade no século XXI?
As aglomerações, do ponto de vista natural, representam uma nucleação semelhante ao “modelo gravitacional”, onde os fluxos de energia e matéria seriam “otimizados”, através da aproximação e articulação – o centro urbano. Etimologicamente, como sabemos, pólis, do grego, indica o caráter coletivo e político da formação do espaço urbano.
A atmosfera criada pela iluminação zenital em 20 projetos de arquitetura
Talvez a abertura zenital mais célebre já construída seja o Panteão de Roma, encomendado por Marco Vipsânio Agripa durante o reinado do imperador Augusto (r. 27 a.C.–14 d.C.) e reconstruído por Adriano (r. 117–138) por volta de 126. No ponto mais alto da sua cúpula (neste caso, o óculo) brilha a luz do sol, lançando seus feixes sobre as várias estátuas de divindades planetárias que ocupam os nichos nas paredes. A luz que adentra o espaço simbolizava uma dimensão cósmica, sagrada. A luz natural continua cumprindo esse papel cênico, quando bem utilizada, sobretudo em projetos religiosos.
Caracteriza-se iluminação zenital como a que vem de cima, do céu (zênite). Muito útil para espaços grandes que não possam ser adequadamente iluminadas por janelas, as claraboias são um artifício amplamente usado e que proporcionam uma luz difusa agradável ao espaço. Geralmente toma-se o cuidado que não permitam a entrada do sol, para não aquecer demasiadamente o local e devem ser bem projetadas e construídas para que não sejam pontos de infiltração de água. Veja, abaixo, uma coletânea de projetos que utilizam essa solução: